terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Minha escrita portuguesa...

Tranqüilo. Lingüiça. Idéia. Cinqüenta. Lêem. Delinqüente. Contra-regra. Consequënte. Inconseqüente. Crêem. Microondas. Assembléia. Lingüista. Feiúra. Lingüística. Enjôo. Anti-religioso. Seqüência. Pára. Pólo. Pêra. Vêem. Vôo. Heróica. Jibóia. Baiúca. Apazigúe. Bóia. Asteróide. Européia. Jóia. Apóio. Coréia. Magôo. Paranóia. Platéia. Estréia. Bocaiúva. Prevêem. Dêem. Fenômeno. Tênis. Caratê. Eloquënte. Sagüi. Auto-estrada.


Sentirei saudade de saber escrever...

Beijos
e
até a escrita que vem...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ano

Este ano sonhei com um amor.
Ganhei o "meu" amor.
Perdi o "meu" amor.
Fiquei gripada, com tosse, dor no joelho, gripada, tornozelo inchado, com dor no estômago, com alergia.
Partiu uma prima.
Perdi um grande amigo.
Pior de tudo, pensei que tinha um grande amigo.
Fui deixada de lado.
Fui abandonada aos 15 segundos do último tempo.
Fiquei triste.
Fiquei tristíssima.
Chorei.
Quase coloquei a alma pra fora de tanto chorar.
Errei bastante, tropecei mais um tanto. Esfolei mãos, cara e joelhos.
Não passei pra onde pensava que passaria.
Não fui a todos os lugares que eu queria.
Me senti sozinha inúmeras, infinitas vezes.
Não quis mais continuar.

De todas as tristezas, de toda a desgraça, de todas as lágrimas. Para cada momento escuro, para cada instante de solidão.
Nem todo momento existe alguém ao teu lado, mas em todos eles alguém, com certeza, segura a tua mão.

Fiquei sozinha, quis desistir, afundar o barco e me esconder na minha praia, mas a lembrança de cada alma amiga por perto me salvou de todos estes naufrágios deste ano, por que a cada milésimo de segundo em que eu pensava estar sozinha, havia um amigo na lonjura do perto, destas que nem a razão, mas só o coração entende, me empurrava pra frente mostrando que o calor de um abraço perdura por todo o sempre.

Me curei das feridas e dos fortes tombos que levei.
E levo, na minha malinha lilás cheia de frufrus e figurinhas, para o ano que vem todas estas pessoinhas divinas que têm, acima de tudo, o poder de curar toda a dor.

Ou a maioria de todas elas.

Smack!
Eu,
seja lá, qual de todas, neste momento for...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ahm... Eu... Queria dizer...

Não tenho nada para dizer.
Bem simples assim.

Estou numa correria desatada com prova (professora Bin Laden que me aguarde), CTG, eventos, compromissos, final de ano, projetos, idéias, pessoas, saudades, quereres, amores, afetos, carinho...
Nessa época dá uma saudadinha de tudo... E dá uma vontade de sair abraçando todo mundo e agradecendo por mais um ano, por mais um dia...
Dá vontade de sair abraçando só pra dizer "que bom que temos mais hoje"...

Coisa estranha, não-estranha de final de ano.
É a síndrome de Papai Noel...

A idade chegando, a canseira dominando, novos rumos assomando, ventos mais frescos batendo, ideías mudando, propostas aparecendo... Medos, esperanças, ilusões.
Tudo-ao-mesmo-tempo-de-uma-vez-só.

E sem querer a gente acaba descobrindo coisas da gente mesmo. Que seriam verdadeiramente incríveis e belas se não se tratassem da gente... E batesse aquele sentimento de "será verdade???"
Acho que é por que as vezes faz falta ouvir um carinho ou uma palavra de atenção ou de "admiração" da parte de alguém que nos conheça de verdade...
Mas mesmo assim, méritos indiscutíveis para quem tem a sensibilidade de enxergar, de ver sem pretensão, de acarinhar sem propósito, de elogiar sem esperar nada mais...

Isso assusta, por que é tão estranho ouvir alguém falando algo que talvez você nem tenha notado...
A gente tem o costume de só se apegar no ruim, de não valorizar o bom... De passar por cima e não ver. De não dizer...
E não diz...

E quando não há mais tempo, parece que tudo sai assim no mais. Facinho, facinho.

E quando alguém bate no teu ombro e diz algo bom de você, o pensamento não cala e você fica sem entender... É tão estranho ouvir algum elogio, algo bonito...

Acontece que a gente se atropela tanto que parece que é melhor nem dizer...

Beijos,
Fadinha Lilás

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Abraço

Não tenho mais a menor dúvida: abraço bom, é abraço descomprometido, de braços bem abertos, sorriso largo, que tem o poder de sacudir tudo, vindo de qualquer lado, de qualquer forma, mas que venha de verdade.

Se existe algo que eu espero e espero muito, é toda santa oportunidade de ver o show da minha banda preferida. Ah, eu espero, e como espero faceira e ansiosa por esse momento chegar. Por poder ouvir ali, de pertinho as músicas que gosto, pular pra extravasar tudo o que me prende ao chão.

Depois vem o camarim, fila pra autógrafo, pose pra foto, papo legal, conversa divertida, enfim, a troca de idéias que te prova que aquilo que você ouve existe, faz parte de um mundo real, não foram meras palavras largadas sobre um papel e mais tarde musicadas pra ganhar um dindin extra e estourar nas paradas mundiais.

Eu gosto disso.

Gosto de gente de verdade, de música de verdade, cultura de verdade, letra de verdade, carinho de verdade...
É muito legal você poder dizer pro cara que simplesmente ADORA tudo o que ele escreve, tudo o que canta, tudo o que toca, por que isso tudo toca fundo na alma, e vira, mexe e remexe e explora a tua própria vida numa música real, escrita por alguém que não faz idéia que você existe, que não dá a mínima se vai "comprar" ou não a idéia posta no ar. Um alguém que uma hora destas vai aparecer num show, ouvir, pular, dançar e cantar, e depois vai se encher de mais alegria pra pedir dois minutos de atenção.
Tri bom abraçar essa gente que se gosta tanto...!
Você percebe que existe abraço real, abraço simpático, abraço de obrigação. Mas como fã é fã, e dor todo mundo sente igual, as vezes é melhor não sentir, nem pensar, pra não esmorecer. Que abraço bom!!!!!!!!!

Apesar de, sobre e a respeito de tudo aprendi algo importantíssimo.
Abraço bom, mas bom mesmo, é aquele que vem dos dois lados. Te aperta, te emociona, alegra e deixa uma sensação completamente feliz.
Não troco abraço nenhum por um abraço emocionado e verdadeiro de um amigo. De alguém que chega lá do fundão correndo, de braços estendidos, com um sorisso estampado na cara. Daqueles que te grudam, apertam, que, que... Que são de verdade.
Que deixam a sensação de dever cumprido, daquela coisa que não se sabe explicar, mas sabemos que é a substância essencial que preenche toda e qualquer relação. Que deixam uma nuvem de bem estar e felicidade que tocam bem fundo na alma do cidadão, que emocionam, que são.

Abraço bom é abraço que vem sem perguntar por quem.
Dado de graça, pra dividir, pra enlaçar, pra somar, ou seja, no final das contas, abraço bom é abraço que vem pra seguir o real significado da palavra. É a união de dois mundo, num mundo só.

É vai de duas mãos e aperto de quatro braços, num Laço só.

Um beijão e um quebra costela bem cinchado,

Nina