domingo, 27 de dezembro de 2009

O Cara: Aguenta coração...

Como é bom demonstrar carinho pelas pessoas que nos fazem algum bem... E como é bom receber um "oi" só pra dizer um "obrigada" que não precisa...
Por que quando é de coração, a gente não precisa de grandes agradecimentos...

Um "Oi" já alegra o teu dia...

Vai alegrar a minha noite! Já alegrou!

Agora eu sei que coisas boas virão.

São as pessoas do meu coração me fazendo crer num amanhã mais bonito e numa tal de "tia esperança", que se renova - como por milagre - em tempos assim...

Que a força de minhas palavras toquem a cada um com a sua real significação, que toquem aqueles a que se destinam com a mesma força, carinho, amor e gratidão com que são escritas. Que atinjam com toda a verdade de sua razão. E se multipliquem por milhão...

É a vida me mostrando que uma gotinha no oceano faz sim toda a diferença no "clima" do planeta.

É a vida me mostrando que sou uma em um milhão, mas que sem o meu distante olhar, o brilho seria forte sim, mas seria menos uma estrela a iluminar na multidão.


Carlos... Gracias!

Beijos, beijos e todo o carinho do mundo,
Marina

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

...HO...HO...HObrigada!

Estou derretida...
Se eu parasse agora, me esvairia em lágrimas por 15 dias seguidos.

Mas não dá tempo...

Acabei de receber meu segundo presente de Natal... Terceiro... enfim, uma das surpresas de Natal.

Ontem, mesmo que não tenha lido, recebi resposta a um e-mail que mandei ao site do Nenhum desejando "feliz Natal" etc, etc, etc, pois sei que sou uma nada na imensidão, mas, mesmo assim, acredito demais que eles também tem o direito de saber (como se isso importasse... haha) que eu realmente desejo um 2010 MARA pra eles, que tanto fazem sem saber por esta pequena gotinha no oceano... Enfim, leu, não leu, entendeu ou não, não sei, mas recebi um e-mail de volta, do querido Veco. E isso não tem preço...
Retribuição, essas pequenas gentilezas é que me fazem ter certeza dos motivos que tenho para gostar sempre mais do que fazem...

Hoje, recebo uma notícia de um "fantasma", um amigo super querido dos meus tempos de Valinor, uma pessoa que foi um "marido fictício" (hahaha) e um irmãozão do coração, o Daniel, o Konan.

O Dani sempre me faz chorar.
Esse homenzarrão, senhor da Ciméria, sempre desaparece, mas quando aparece chega "detonando" tudo e tranquilizando esta amiga das bandas do Sul.
O Konan sempre apareceu quando eu mais precisava. Sabe tipo transmissão de pensamento? Algo assim... Eu, muitas e muitas vezes rezo pra ele aparecer do nada só pra dizer um "oi, guria", por que isso já me orienta de volta pra vida.

Mas não adianta...
Ele SEMPRE aparece quando eu mais preciso, e talvez nem sabia disso... Como hoje. respondendo meu tradicional e-mail de Natal, enviado aqueles que fazem minha vida ter sentido, e balançando a minha energia.

Toda vez que eu preciso de "força extra", eu coloco meu super anel de dragão e vou a luta.

Tomara que essas pessoas especiais da minha vida tenham pessoas que façam esse mesmo bem que me fazem, em suas vidas...

OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!

Feliz Natal!

Beijos,
Marina & Megara

Natal

Oi!

Feliz Natal...
E que ele seja mais humano do que comercial... Ou não, que seja comercial e que abramos nossos bolsos para presentes úteis e valorosos, que sejam melhor acolhidos por quem não os tem...
Eu não preciso da 12 Barbies... Mas com certeza uma menininha qualquer por aí sonha em ter ao menos uma...

Esse sim seria um FELIZ NATAL!

HOHOHO

*Aiiiii, eu estava louca pra fazer isso!!!!!*

Beijos,
Eu & Nós!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Medooooooooo

Dizem que não se deve explicar... Ah, mas hoje eu estou com vontade então explico que eu não estou brava, não estou azeda, eu estou normal, cansada, sono e dor de garganta, mas em tranquila como "água de poço"... E felizinha... Sei lá! é um daqueles moemtnos "sei lá" da vida da gente, em que só estamos... hahaha
Não entendeu nada, né?
Acho que nem eu! hahaha


Bom, o que eu queria dizer e não sei como começar é que como é que a gente vai se entender... Como se explica o fato de temer (de medo... medinho...) alguém que admira... Como é que a admiração causa o medo...? Ou seria incerteza...? Ou servia pânico...? Receio...! Hum... Acho que também não. MAS ENFIM...

Por que é que quand oa gente está aí, cara a cara, rosto a rosto, face a face a primeira reação é a mais patética possível?
Isso se não se emudecer, mudar de cor, ou exclamar uma frase de cunho super-cultura, como, por exemplo, "AHAM" e ponto. Ponto mesmo, por que a partir daí cérebro é um mistério da humanidade e sua funcionalidade fica igualada a algo como ZERO.

Você já sentiu seu corpo tremer? E já sentiu só os ossos tremerem?
Estou falando sério!
Tremer só os ossos do corpo, tu sente, não dá pra ver, mas tu sente MESMO os ossinhos tremendo, agitadinhos dentro do teu corpo, enquanto a tua cara esboça a mesma expressão: estática, onde não se diferencia um sorriso de um não sorriso, alegria de tristeza, emoção de babação... Nossa... Eu fico só iamginando a minha cara... Melhor nem imaginar... Dá MEDO! hahaha

Tá bom...
Por quê é que a gente se transforma e nenhuma das palavras que previamente enchiam tua boca e teu cérebro e pensamentos somem "assim no mais" e vocÊ nem consegue dar um abraço direito...?

Deu amnésia...

Acaba sendo tão rápido que mal lembrar você consegue.
Acho que se de um momento desses minha vida dependesse eu estava era completamente lascada... Ferrada até as orelhas!

Não é medo. Não é bem medo... Sei lá, é medinho...
Vai que descobrem que você é "burra"? Ou sei lá... Que é verde e nem sabia? Ou que "cultura" se enxerga...?
Só sei que nada sei...

Nessas horas eu nem queria ser uma mosquinha pra enxergar a minha cara... NEM PENSAR!

Mas que é estranho é...

Esse suposto medinho que se cria quando se está a menos de 1cm de distância de alguém que a gente admira. De alguém que nos emociona...

Pois é... Eu perderei meu medo... hahaha

beijos

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nenhum de Nós na minha veia

Felicidade?
Não sei...

E nem sei se quero saber...

Mas estou sentindo algo tão... Tão sei lá...
Pesando meia tonelada a menos...

Como é bom você poder extravasar a energia. Emoção também, mas eu tenho tanta "pressa" que nem permiti a lagriminha fugir do canto do olho... Mas é tão bom berrar como uma louca, como se alguém estivesse realemnte ouvindo aquela... Aquela... Coisa? Aquela prece, aquele pedido aos céus...
Pedido de... Paz? Amor? Felicidade? Sei lá, eu... Tudo junto e mais um pouco!
É como se Deus ouvisse de pertinho tudo o qe se faal e o que se sente. Tudo sem muita dificuldade, sem dor, sem receio, sem descontentamento, tudo tão sem sei lá e cheio de sei lá...

É aquele tempinho que você enfim consegue "tocar" alguém por quem tem tanto carinho. Que fala diretamente a tua alma e consegue puxar toda a tua emoção daquele lugar que você insiste em esconder.
E como se fica próximo deles...
E dá uma vontade de abraçar, aqueles abraços ENORMES, de urso, bem gostosos como a Mallwee mesmo. Processa comigo: tipo tu, em casa, de chinelão e meia, a roupa masi batida, furada, rasgada e remendada que tu tem, mas que é macia ,fofinha, cheirosinha... Aquilo tudo de bom, sabe? Exato, um abraço bem assim, DONO E SENHOR de todos os bons sentimentos do mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Dá uma vontade de dizer "obrigada". Canta e toca pra mim a vida inteira???

Que sensação de... Liberdade? Magia? Alegria? Plenitude?

Sinceramente eu nem sei se eu sei...
E aposto que se pudesse pular lá pra cima e dar um abraço de urso, tamanho família, ficaria muda e estática. E pior, com cara de boba... Toda melada de tão boba e feliz.

O que leva a gente igual a gente nos transformar assim? Em apenas meio acorde???

Não sei explicar o que o Nenhum de Nós faz comigo.
Só sei que quero isso a vida inteira.

Não é melosidade de fã.
É conexão de alma. O que eles tocam, é música pra alma!

Obrigada, guris!
Mudem minha vida a todo instante, por que a sua leveza é sempre bem vinda!

Beijos,
Marina

sábado, 28 de novembro de 2009

Nenhum Canta Beatles

Como é que se descreve o meu estado de espírito...???

Tenho meus picos de alegria intensa e logo despenco pra tristeza, pro desânimo...
Mas não dá pra não se animar pensando em uma lufada de vida, de ar novo, fresco e limpo que é saber que eu decidi e me vou...

Me vou a Porto Alegre "buscar" o presente que papai Noel me trará antecipadamente.

Coisa boa ver o Nenhum de Nós!
Mesmo que cantem músicas dos ídolos deles. Dá elas por elas! Eu fã deles, eles fã dos outros... Estamos todos em casa!

E nem falar dessas pessoas que aparecem na vida da gente pra apoiar nossas sãs loucuras... Uma acompanha na viagem, outra corre pegar ingresso...
Coisa boa! Adoro essas minhas concessões de locura, viagens, realizações.

Vou conhecer algo novo através de algo "velho", algo que é meu.
Aí que está o bom da vida!

Paz, amor e muito nenhum de Nós pra todos!

Beijos,
Marina
FELIZ DA VIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Enartando...

AMÉM!
Obrigada, meu Deus!...

Hoje TODOS OS CAMINHOS levam a Santa Cruz do Sul!

Talvez você saiba, talvez não, talvez tenha acompanhado, talvez não, toda a minha caminhada nestes 5 anos de volta às danças e o sufoco que foram os dois anos antecedentes a eu realmente estar preparada e ser "convocada" para dançar. Sei que era incompreensível continuar batendo na mesma tecla e indo para um lugar que me fazia mais mal do que bem, e ver meu estado lamentável e quase humilhante ao voltar pra casa de tantos ensaios chorando como uma condenada.
Alguém aí lembra da minha frase preferia? "Tudo acontece quando e como deve acontecer"?

Pois então, há três anos a oportunidade bateu à minha porta, e como disse o Manoel, eu acabei sabendo aproveitá-la...
O caminho não foi fácil, e não é, cansa esta vida de ensaios, ensaios, ensaios, ensaia de madrugada para as 8 recomeçar. Sai de um rodeio, volta ensaiar. Faculdade, família, amigos, tudo fica... Infelizmente, um poucão de lado... E nunca pense que é fácil, pois deixar quem se ama do lado de fora do galpão, é um exercício complicadíssimo... Mas, sabe como sou... Meu coração é maior que eu, e mesmo assim, tenho cada um dentro dele e do pensamento sempre.

Cansa, mas a gratificação vem através das concessões e esforços de muitas pessoas que se empenham em busca de conquistas pessoais, individuais, de grupo...

Finalmente atingimos o nosso objetivo como Invernada Adulta do CTG Laço Velho, e eu, fui muito mais longe do que jamais imaginei... Sou, com a invernada, finalista do ENART, e gostaria muitíssimo que você acompanhasse a gente nesta empreitada, através do site http://www.enart.org/ que transmitirá ao vivo o ENART, em Santa Cruz do Sul.
Dançaremos amanhã, sábado, mais ou menos às 16h...

Se puder, faça um pedido ao céu por nós, para que mais do que um trofeu, tragamos a sensação do dever cumprido e façamos o melhor dos melhores no palco...

Obrigada pelo carinho de sempre e a "compreensão" dos "não posso, tenho ensaio"...

Por que no final das contas... "Quem acredita sempre alcança"!

Enfim...
Mais longe do que nunca...

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
"...Quem acredita sempre alcança..." Renato Russo

Quando os finais de semana supostamente perdidos, as bolhas nos pés, as dores insuportáveis e os conflitos de ego são esquecidos qualquer um remove montanhas e vê o esforço de muitos recompensado.

Não é necessário brigar, trapacear, muito menos menosprezar. Quando a união faz a força e a força se soma com a alegria faz-se, diante de nossos olhos, o impossível virar realidade.

A fé remove montanhas.
E quem trabalha, também.

CTG LAÇO VELHO EM SANTA CRUZ DO SUL!!!!

ENART aí vamos nós!


***************************

“Somos parte do Rio Grande

Desta querência um pedaço,

Demarcamos passo-a-passo

Os limites e a tradição.

Escrevemos com letras grandes

Por onde quer que Ande

Ame e respeite este chão.

Somos de Bento Gonçalves

Bem do alto da Serra

Filhos desta terra

De disciplina e evangelho

Somos o CTG LAÇO VELHO.”

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Santa Cruz A Céu Aberto


Olá!

Vou compartilhar um momento especial... Tão especial quanto o momento que enfim chego em minha vida.

Talvez você saiba, talvez não, talvez tenha acompanhado, talvez não, toda a minha caminhada nestes 5 anos de volta às danças e o sufoco que foram os dois anos antecedentes a eu realmente estar preparada e ser "convocada" para dançar. Sei que era incompreensível continuar batendo na mesma tecla e indo para um lugar que me fazia mais mal do que bem, e ver meu estado lamentável e quase humilhante ao voltar pra casa de tantos ensaios chorando como uma condenada.
Alguém aí lembra da minha frase preferia? "Tudo acontece quando e como deve acontecer"?

Pois então, há três anos a oportunidade bateu à minha porta, e como disse o Manoel, eu acabei sabendo aproveitá-la...
O caminho não foi fácil, e não é, cansa esta vida de ensaios, ensaios, ensaios, ensaia de madrugada para as 8 recomeçar. Sai de um rodeio, volta ensaiar. Faculdade, família, amigos, tudo fica... Infelizmente, um poucão de lado... E nunca pense que é fácil, pois deixar quem se ama do lado de fora do galpão, é um exercício complicadíssimo... Mas, sabe como sou... Meu coração é maior que eu, e mesmo assim, tenho cada um dentro dele e do pensamento sempre.

Cansa, mas a gratificação vem através das concessões e esforços de muitas pessoas que se empenham em busca de conquistas pessoais, individuais, de grupo...

Finalmente atingimos o nosso objetivo como Invernada Adulta do CTG Laço Velho, e eu, fui muito mais longe do que jamais imaginei... Sou, com a invernada, finalista do ENART, e gostaria muitíssimo que você acompanhasse a gente nesta empreitada, através do site http://www.enart.org/ que transmitirá ao vivo o ENART, em Santa Cruz do Sul.
Dançaremos amanhã, sábado, mais ou menos às 16h...

Se puder, faça um pedido ao céu por nós, para que mais do que um trofeu, tragamos a sensação do dever cumprido e façamos o melhor dos melhores no palco...

Obrigada pelo carinho de sempre e a "compreensão" dos "não posso, tenho ensaio"...

Por que no final das contas... "Quem acredita sempre alcança"!

Beijos,
Marina

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Abdução

O tempo corre.

Falta menos tempo ainda para Santa Cruz...
O cansaço, a exaustão começam a dar sinais de vida... Como se fossemos abduzidos novamente...
AINDA BEM que foi aqui e não lá...
Nossos "fãs" tiveram o espetáculo perfeito! Feito sob medida para seus sonhos, e olha que não sonhos do tipo "mais profundos". São sonhos escancarados.

Coisa boa dar alegria "aos outros".
Coisa boa realizar "sonhos".

Felizmente nem todas as pessoas precisam, para realizar seus sonhos, fazer de outros escadas.
Felizmente nem todos precisam de alvos contra quem atirar sem razão ou reflexão.
Felizmente existem sonhos almejados, sonhados, produzidos, CONSTRUÍDOS com esforço, suor e dedicação.

"Sonho é uma LUZ que vem de dentro".

E se, para que este sonhos se torne real, é necessário apagar a luz alheia... Devemos rever nossos conceitos e desejos...

Pois, com ouqintana disse, "todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho".

Enquanto eles sonhams com o alto da montanha, esquecem da jornada que ocorre durante a escalada.

Quem acredita e quem trabalha, semrpe alcança.

Então, vamos para Santa Cruz do Sul.
O lugar mais longe que se pode estar...

Em busca de um sonhos que não se sonha só.
De uma realidade, que nã ose alcança só.

Beijos,
Nina

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Oiiiiiiii


Agora é SÉRIO, nem sério, mas SERÍSSIMO: ou eu paro por vontade própria ou o meu corpo vai me parar pela vontade dele.

Não sou magra por opção, mas por estresse.
Não tenho a imunidade quase zerada de novo por falta de cuidado, mas por falta de descanso, por falta de descanso da mente e do coração.

Já entendi que não sou responsável por todas as coisas que acontecem no mundo e ao meu redor, mas ainda não consigo não me sentir responsável por coisas que não dependem de mim.

Dançar é bom? É. Mas não pode mais ser o motivo da minha falta de desncanso.
CTG é bom? é, mas não pode mais ser o lugar que eu passo 25 horas por dia.

Eu preciso estudar mais, me divertir mais, me distrair mais, passear mais com minhas cachorras, arrumar mais o cabelo das minhas afilhadas, dar mais atenção para as minhas amigas, rever os meus velhos amigos, viajar pro Paraná, sair correndo atrás da velha gente louca que conheci. Inclusive, preciso ir pro Uruguai, Argentina, México ou qualquer lugar de língua espanhola pra finalmente poder cuidar mais da minha vida.

Minha vida...
Pois é.
Se eu não parar de querer ajudar a tudo e a todos, continaurei assim, sozinha. Tão sozinha que até minha imunidade me deixa. E abre as portas para todos os males do mundo.

Vou dar um tempo.
E isso é recomendação médica URGENTE.

Beijos

sábado, 24 de outubro de 2009

Aqui, lá, sempre de volta outra vez


Meus amigos me devolvem o chão, quando menos espero e mais preciso...

- Megssssssssssssss! Tenho que te contar uma coisa...
- O quê?
- Vou contar e tu vai saber tudo de uma vez: estou grávida e é uma menina!

Meus amigos mais antigos aparecem quando eu mais preciso que me devolvam o ar e a vida que "perdi".
Preciso, devo estar e ser mais presente na vida deles, não importa quantos quilômetros nos separem e quantos anos nos distanciem.

E chegará Laura!

Sempre Meg!

Beijos,
Megara

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Chará{da}


"A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a ganhar menos do que precisa. E a pagar mais do que as coisas valem ()... A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."
Marina Colasanti


sábado, 10 de outubro de 2009

... 34 dias para a final...

Foi um ano de sufocos... Muitos sufocos...
E agora que conseguimos chegar no lugar "mais longe" qual é a atitude perante isso? Respondo - com base no que vi no segundo ensaio depois da "passagem carimbada" pra final -, NENHUMA.

O que vi hoje não condiz com a busca incessante de um grupo que se matou feriados a fio, manhãs, tardes e noites, correndo de um lado a outro pra ensaiar. O que vi condiz com um bando de "sei lá o quê" que não valorizam a oportunidade de mostrar pro estado inteiro que EXISTIMOS. De mostrar que a "dança arte" reside - mais do que na perfeição - na beleza da força que vem de dentro, que consegue balançar o mais duro coração. que estremece a mais insensível alma humana.
...
Eu tentei ao máximo dar o melhor de mim.
Não gosto de ensaiar sozinha, mas eu ri o mais que pude, eu cantei o mais alta que consegui, eu dancei como nunca, por que eu peno, há CINCO ANOS, para merecer dançar!

O meu maior objetivo era dançar no sábado de uma Macro Regional. Atingi isso na minha primeira, em 2007, quando, mais do que isso, passamos para o domingo.
Hoje, 3 anos depois, passamos pra a final em Santa Cruz, local aonde ano passado eu descobri que poderia SIM estar, pois vi seres humanos iguais a mim dançando e fazendo o que EU TAMBÉM SEI FAZER!

Eu não quero fazer feio em Santa Cruz.
EU NÃO VOU FAZER FEIO EM SANTA CRUZ.
Mas o meu nome, a minha cara estão diretamente ligados a maravilha ou catástrofe que o NOSSO grupo fizer.

Eu pisarei naquele palco de cabeça erguida, para poder dizer com toda a DIGNIDADE do mundo que mereci, por mérito próprio, dançar numa final.

Local, que jamais imageinei poder um dia.

Beijos,
Marina

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

É amanhã...

É amanhã...

Há tempo ando congelada, dura, enrijecida... Mas agora me bateu um medinho, uma inquietação por dentro.
Dá vontade de ficar imaginando o que vem pela frente... E não dá. Não quero nem ver a hora de sortear as danças... Que medo... Que pânico!
Um ano inteiro posto à prova em mais ou menos 25 minutos contatos no relógio.
Um ano inteiro resumido a 3 danças. Nem as melhores, nem as piores, mas as 3 que o destino buscou.

Dizem que de certo, certo mesmo, só existe a morte... Ou quase, no nosso caso, existe de certo o "esquadrão da morte"... Aquela gente que está aí todos os anos e que dificilmente, quase impossivelmente, de novo estará.

Sim'bora pra luta!

Penso eu, cá com meus botões, que Deus deu as mesmas armas para todos nós. As mesmíssimas armas, nos constituiu da mesma, mesmíssima matéria. Espalhou uns pra cá, outros pra lá, outros "más allá" e "sentou" pra ver. Ele deu a todos o mesmo, mesmíssimo poder do "livre arbítrio", da livre escolha, do livre ir e vir.
...
Passamos um ano enfurnados embaixo de telhados de zinco, fechados em pleno dia de sol, trancafiados em plena balada, martelou nossos "músculos cardíacos" entre estudos e ensaios, sono roubado, manhãs de domingo roubadas, inverno bom pra dormir em cama quentinha, adivinhem... Roubados!
Estapeia aqui, esbofeteia ali, passa um breuzinho "véio" pra não escorregar. Passa gel aqui, busca a maquiagem ali, prega uma tacha na sola da bota lá. Laquê para impermeabilizar!!!!

O cansaço pula pra fora agora... Mas calma lá! Faltam dois dias...
E vamos lá.

Marau... Aí vamos nós.

Ai que inquietação...

Beijos,
Marina

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

~*~ Entre Fadas e Princesas ~*~

Acordei cansada e com sono, muito sono. Era tanto cansaço, que chegava a doer. Trabalha de manhã aqui, de tarde trabalha lá, de noite corre pegar o "busão" pra aula, 2 horas de viagem, aula, mais 1h30min de volta, vai dormir 1 e lá vai bico... Sem contar que no dia anterior, todo o corre-corre incluía reunião, aula com os pequeruchos, ensaio até a 1 e pouco...
Cansaço??? Imagina! O que é isso???

Mas vamos lá, palavra é palavra e logo o CTG seria invadido por dezenas de crianças.
Semana Farroupilha do CTG, abrimos as portas para receber os mini-gaúchos e gaúchas de todas as querências, digo, escolas da cidade.

Eu sempre digo: prenda é um trambolho ambulante.
Metros e mais metros de tecido, metros e mais metros de tule, meias, bombachinha, amarra aqui, abotoa ali, prenda lá... E a pior parte: cabelo...
Seria tão mais prático cortar tudo fora e comprar dezenas (centenas) de perucas, todas diferentes, de coque, trança, "book", franja, liso, enrolado... Mas não! NÃO!
Dia de chuva é um desastre.
Dia de cerração é uma catástrofe. Tudo fica pior, o cabelo não para quieto, todos os fiso nascentes querem mostrar que tem vida e estão ali, marcando presença! Uhu!

Vai pro inferno cabelo de meleca... ... ...

Duas horas depois (hipérbole) e você, enfim, consegue iniciar a maquiagem...
Péssima notícia... Recomeça o martírio...

Quando tudo está quase OK a porcaria do rímel empurra todos os cilios pra cima da pálpebra. Resultado? A sombra que era cor de rosa está "maravilhosamente" pontilhada de preto, num estilo emo-nerd-gótico total... Pra fazer qualquer criancinha nunca mais dormir de tanto medo!
Limpa... Minto. A palavra é CAMUFLA tudo!

E "zô" passar "limpador de maquiagem", por que o estrago foi tão monstruoso que nem soterrar aquilo de sombra esconderia... E aí sim, joga sombra rosa de novo, minha gente!
Ah, esqueci de mencionar: passe pancacke (ou seja lá como se escreve, que só de lembrar, fico nervosa e dá preguiça de procurar no Google) pra camuflar o resto do estrago... Sim, por que prenda de cara lavada... E com olheira...

Tá ótimo agora!
Parece uma monstra recém saída do castelo da Bela Adormecida.

Mais 15, 20 minutos de caminhada-corrida-disparada até o CTG (por que eu não ia pagar táxi - vai você pagar a pilcha nova e cara do grupo - e pedir pro pai... Uma hora ele ainda me mata)... Sim, embaixo da cerração MARAVILHOSA... Não tem cabelo que aguenta...

NÃO, decididamente eu não sou ligada a aparência e ficar se enfeitando, e afrescalhando. NÃO MESMO! O negócio é que uam certa vez, por causa de uma certa criaturinha de menso de meio metro de altura eu prometi pra mim mesma que NUNCA deixaria de me arrumar adequadamente quando vestida de prenda...

E cheguei, e me troquei.

Aqueles olhinhos... Tantas perguntas... Tantas portas se abrindo...

Mais tarde, chega mais um ônibus.
A professora tem que descer aqueles pedaços de gente por que não tem tamanho compatível com a escadaria do microônibus...

Eu só vejo uma mãozinha gorda sendo passada pelo comprimento do meu vestido, acompanhada de dois olhos arregalados e um sorriso estatelado me olhando...
- Tu parece uma princesa...

No final da tarde, ganhei uma abraço do meu amigo como agradecimento por ajudar a contar histórias, explicar pilchas, utensílios e todo o mundaréu de coisas que organizamos...
Como se precisa me agradecer... Nem parece que minha alma gosta daquilo...

Nisso, sinto um apertar de minhas pernas (eu tenho 1,80m...).
Olho pra baixo e vejo a pequenina, agarrada em minha saia...

Não tem como descrever o sorriso daquela criança...
Me abaixei e disse que queria um abraço. Acho que ela nem acreditou. Não que tenha dito meia palavra, mas aqueles dois olhinhos contaram o segredo...

Sempre crianças! Sempre as crianças!

Foi assim que eu me lembrei POR QUE eu ainda sou uma Prenda.


*********

Semana Farroupilha... Meu ogulho de ser do Rio Grande!

Beijos,
Marina

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Roger

Bom... Já falei que eu "simplesmente" deleto datas fortemente tristes da minha cabeça?Pois é, lembro de tudo, como foi, sensação, mas a data exata... Esquece. E foi assim que ontem fizeram 5 anos que o Mimoso foi.
O Roger era um baita piá. Gradão, lindo, divertido e escrachado. Um bom aluno, meio atleta, "fugitivo" de CTG. Atendia por Mimoso, Quindim, Gordo, "Xorge". Não se estressava com nada, velhinho. Agora me veio na mente o jeitão dele sentar e puxar a perna pra cruzar em cima da outra. Bem, lembrei também dele atirando um pedaço de giz que acertou em cheio a minha testa.

O Roger era um guri especial. Um amigão silencioso, na dele, boa vida, lindão, que imitava a professora de Geografia como ninguém... Era um cara que quando "foi" arrancou muitos "não podia ser ele..." Ninguém acreditou, ninguém conseguia acreditar, e até hoje ninguém entende. Entender pra quê, né? Tenho certeza que ele próprio diria bem isso... Pra quê se estressar?
A gente não se fala, não se ligava. Era aquela amizade que você conhece tão bem quanto eu: está ali, mas a gente não tem tempo de ficar ligando, né. A gente "se sabe".É que acreditamos no todo o sempre, na juventude, na sequência lógica dos fatos.E hoje eu sinto muitíssima falta de poder pensar que ele está lá. Não sei em aonde, mas está... Vivo.

Eu lembro de muitas coisas dele. Lembro principalmente do último abração - por que o Roger tinha um abraço ENORME, de urso - e de uma visita técnica que a turma fez.Deu a maior confusão do mundo. A gurizada bebeu até virar as garrafas do avesso e o Pizzato, ele e eu não (o primeiro, estava fazendo tartamento, ou era o Roger... Enfim, e eu não bebo). Conversamos muito, nunca tínhamos conversado tanto...Me "mareja a garganta" em lembrar, em como ele foi aquele irmão mais velho naquela conversa e em atitudes depois dela.

Cara, que saudade dos meus amigos...Há 10 anos atrás os conheci e jamais passou pela minha cabeça comemorar a década de formatura (daqui a alguns anos) sem uma das pessoas mais amadas e importantes para todos nós.
Dã... Quem é que imagina uma coisa dessas...Mas o Roger faz falta.Ele lia, gostava e copiava os poemas (toscos) que eu escrevia. Se hoje eu penso que escrevo minimamente bem, a ele também agradeço por incentivar essa loucura.

Não sei se daqui a alguns anos terei histórias maravilhosas e mirabolantes pra contar da minha juventude, porque sempre fui a senhora certinha, a aluna obediente e prestativa, nunca fugi, nunca enchi a cara (e não tenho problemas com isso)...Não sei... E isso as vezes me preocupa...

Mas ao menos contarei dos bons e grandes amigos que tive e de como mudaram todo o rumo da minha vida.Ontem, quando "fui lembrada" que eram 5 anos já, eu me virei pro céu e disse pra ele que não ia lembrar, nem chorar.

Moças ocupadas não podem fazer isso.
Mas é que,
na verdade,
se eu parar,
desabo ao chão.

Beijos,
Marina

domingo, 26 de julho de 2009

...Lá e de volta outra vez...

...Lá e de volta outra vez...

Quando a tristeza é enorme e eu não sei o que fazer, muitas vezes ela volta pra me dar uma diquinha de como é bom - as vezes - a gente ser somente a gente mesmo.
Lá na "minha terra" as noites são longas, as conversas infindáveis, as parecerias são imemoriais e a gente nunca esquece, sempre lembra dos bons e velhos amigos.
Não que nos entendamos super bem, e, analisando friamente a coisa, não que essas amizades sejam super normais... Mas como de perto ninguém é normal, é sempre bom poder voltar ao lar se rever os velhos companheiros, com novas rugas na cara, e aquele vozeirão amigo na garganta berrando um "Meg!!!" quando me "vê".

Eu tenho saudade de gente que talvez nem exista.
Mas tenho saudade dessa gente que já existiu, num passado presente, eterno, e que ainda me inspira e de certa forma guia meus passos por qualquer estrada que eu ande.
Somos andarilhos, hobbits, Bolseiros, elfos. Somos de povos diferentes e esquecidos.
Somos todo mundo ao mesmo passo que somos ninguém.
Somos passado, presente, futuro...
Os guardiões e sobreviventes de uma nova geração que virá em talvez dois ou três anos a bordo de balrogs e nas asas dos senhores águias. Somos os anciãos dessa nova gurizada, que subirá em um ent pela primeira vez e ficará completamente encantada com as falas dos povos perdidos e dos povos antigos que rumaram para outros portos.

Valinor...
É pra lá que eu sempre vou voltar quando a tristeza bater e eu começar a esquecer quem sou...
Não que estando lá eu descubra esta resposta, mas ao menos, lá, a tristeza parece tão distante... E parece até que posso me defender sozinha, altiva e forte, como qualquer meio elfa, meio humana que exista.

Lá, a Megara sempre existe. E nessa lembrança, entre aqui e lá, nessa ponte entre dois mundos, ela e eu sempre "existirá".

Com amor,
Megara

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Olha que ele TE pega, guri!

Será que alguma criança ainda tem medo do Velho do Saco?
Será que algum ser neste planeta ainda morre de medo do Velho do Saco e responde às ameaças de "Olha que o 'Véio' do Saco te pega", como nós fazíamos?
Será que alguém neste mundo preserva o medo de bruxa, de fantasma, do Capa Preta, do Velho do Saco, do Bicho Papão (!!!!), do monstro do armário...???
A gente cresce e descobre que existem outros monstros a temer. Monstros mais cruéis e perigosos, disfarçados das mais variadas caras de anjo e que não precisam mais atacar crianças indefesas em seu leito de sono...
Só digo que eu quero lembrar pra sempre do Velho do Saco toda vez que enxergar um senhor, de cabelos brancos e com um saco jogado às costas passando por mim na rua...
Beijos,
Nina

sábado, 13 de junho de 2009

A...morDaça

Fechei a noite do Dia dos Namorados e entrei no dia de Santo Antônio (oi, amêgo!) ouvindo o Thedy cantar depois de aspirar gás hélio...
Eu nunca mais serei a mesma depois disso... hahahaha

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Não me prenda, não me sufoque, não me aperte e não me encurrale.
Siga, mas não persiga; saiba, mas não exija; acompanhe, mas nunca sufoque.
Não ate meus pés à mesa, não amordace minha boca, nem seja detetive do impossível.
Esqueça de perseguições, cobranças exageradas, apertões muito fortes.

Espaço para respirar, desde sempre, é tudo.

Cobre, mas não COBRE. Não faça tudo na cara dura, não chegue metendo os pés na porta, estraçalhando janelas e de algemas em punho.
Não me prenda.
Não tolerarei voltar a ser o pássaro de exibições de antigamente.
Não trocarei meu canto por uma prisão falsamente dourada.

Não ficarei acorrentada nunca mais.Vá com calma. Pegue leve.

Cuidado com exigências. Olha a cobrança indevida...Nem tudo é o que parece ser.
Cuidado! Frágil!

Se apertar demais, eu quebro. Quebro e solto você.

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"Gudi naiti"!

Beijos, de
Todas as Nós...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

...enLAÇamentO...

Ai que medo...
Ai que inquietação...

Ser, de certa forma, "sensitiva" é diferente disso. Isso é pior, incomoda, inquieta e pesa... Fica ali, enchendo a paciência, a alma de pedras, preenchendo cada espacinho com toneladas e toneladas de... De... De alguma coisa que pesa e pesa Muito.

Será que vai acontecer algum acidente? Um imprevisto? Ai, vão assaltar a gente... Deus, vai acontecer algo... Acho que meu 6º sentido está me avisando pra não ir... Que ficar é melhor, pois alguma coisa vai acontecer. Lá ou aqui.

Vai nada!?
Dessa vez vai nada!
Ou vai...
E é essa certeza-incerta que pesa mais do que concreto. É essa dúvida, esse medo que estendem suas mãos e a colocam na garganta pra apertar mais...

É um peso, uma sensação de culpa-sem-culpa, uma consciência pesada, um medo, um pavor...

Aí, você se dá conta de que essa geleira E-N-O-R-M-E não é um pressentimento, é na verdade a ameaça silenciosa de quem dança. A punição dos "justos" e "corretos": quem vai, não dança.

São 4 anos e meio de dedicação total e exclusiva à dança. Dedicação total e exclusiva ao CTG, à invernada, ao que eu AMO fazer.
Nesses 4 anos muitas vezes eu me deixei de lado, deixei de lado viagens, encontros, dias de vagabundagem, pra estar ensaiando.

Ensaiar é prioridade na minha vida.
Dançar é algo prioritário.
Tudo fica sim de lado para que isso aconteça... Só que eu preciso cumprir deveres que uma faixa, que um cargo trouxe... Preciso cumprir deveres também com quem apostou em mim e dedicou parceria, entendimento e confiança.
Não que atualmente seja um orgulho representar a minha Região, mas é um orgulho representar todos aqueles que acreditam em sonhos, em parcerias, em deveres e no amor por esta terra.. Que anda tão esfolada, coitadinha...

É um orgulho representar os meus amigos que ficaram "pra trás".

Eu sei o peso de meus deveres e obrigações. Sei que nenhuma punição é mais forte do que aquela que submeto a mim mesma.
Sei o quê e quanto vou perder.

EU SEI.
E esse talvez seja todo o problema...

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Com o coração apertado, vou acompanhar minha Gestão Regional ao Concurso Estadual de Prendas...

Meu coração vai e meu coração fica. Bem enLAÇadO.

Beijos,
A Prenda...
Princesa do Figo Bichado

quinta-feira, 21 de maio de 2009

...???

Não sei se vou ou se fico.
Se largo tudo e começo de novo.
Se fujo, se abandono, se, ENFIM, desisto...

Ir é abandonar sonhos, projetos e amor. É jogar no lixo uma das partes que mais amo da minha vida.

A desilusão é grande.
A tristeza é enorme.

Teimosa? Mula? Briguenta?
Sim, sou, e muito.
Mas só brigo pelo que amo.

E eu amo muito...

Enfim... Decidindo o que fazer, tentando descobrir o que fazer, e talvez decretar o fim.

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Eu preciso dizer que não sou tão "corajosa" assim?

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Vida nova, aí vou eu!

Eita vidona inexplicável...
É a voz do "acaso"...


Nina

sexta-feira, 15 de maio de 2009

...Anita da China...

Uma prenda de faixa ganha super poderes...

Não tem fome, não sente sede, sono, frio, cansaço. Não sente nada!

Esqueceram de dar a ela o super poder do auto-controle, da matraca fechada, o poder de aprender com os erros e evitar o "tudo igual".

Uma prenda não sente nada!
Não é nada.
Não faz nada.
Uma prenda é um grande nada.

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Uma prenda sempre erra...

Ela afasta.
Ela corre.
Ela foge.
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Anita paraguaia!

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Besos,
Todas as nós...
Meg
Nina
Marina
E quem mais estiver aí e não quiser "sair"

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mon A vidA

Você pode ir 364, dos 365 dias do ano. Mas sempre será lembrado pelo 01 dia que não foi.
Não importa a causa. Você não foi.

A minha cachorra, Mona, precisa de mim. A minha faculdade e a minha futura profissão precisam de mim. Meus pais e até minha irmã (aaaaaaaaaleluia) precisam de mim. Eu preciso trabalhar (e em dois lugares) para ter dinheiro. Ter dinheiro e ir pra faculdade, pagar o bus pra lá, pagar roupa, remédio, plano de saúde; pagar telefone, médico, pilcha, viagens com o CTG. Meus amigos (VEJA BEM - como diz meu peão -, AMIGOS) precisam de mim - os amigos de interesse também. Minha família precisa de mim. A minha priminha, minha afilhada, meus sobrinhos postiços, meus aluninhos (pouco bom descobrir que um deles disse "não, eu quero a profe grande!"), a minha outra cachorra, a cachorra do meu cunhado, as da minha priminha... Também precisam de mim. A invernada precisa (????) de mim, o CTG precisa (???) mim, o movimento precisa (ah, isso eu acho que sim) de mim, as vezes até o meu peão (!!!!!!) precisa de mim (hihihi somos um par, kit promoção: compre um, leve dois)! Meus trabalhos precisam de mim, o meu terceiro trabalho (CTG) precisa de mim. E, inclusive, as pessoas precisam pensar muitas e muitas coisas de mim!?

Pois é...

A minha vida
também
precisa de
mim
.

.......................................
Minha Mona tem quatro patas, um focinho fofo, duas orelhas que se empinam pra me ouvir (pra pedir comida também). Ela tem quase 13 anos, está ficando de sobrancelhas brancas. E ela sim, também, precisa muito de mim.

Quando ela era bebê, logo no inverno frio quando a "peguei", ela dormia na cama comigo. Quando ela achava que era hora de eu acordar e queria ir no "banheiro", descia toda a cama e mordia, com aqueles dentinhos finos, afiados, o meu dedão do pé.
Ela não fala da forma igual a minha, mexendo palato, glote, epiglote, produzindo sílabas consistentes... {Segundo uma grande professora que tive os animais apenas comunicam-se para pedir comida. Eis a única coisa que eu faço questão de borrar da minha aprendizagem com ela} E não precisa. Ela tem olhos que falam mais do que mil palavras.

Onde quero chegar?Pois bem, quando todas as luzes se apagam, e todos os meus amigos de CTG se somem, e todos os meus amigos somem e eu me sinto mais sozinha do que o habitual, ela sempre me espera na porta, na caminha, aonde for... Sempre de orelhas altas, pescoço espichado e uma barrigona gorda e monoteta virada pra cima pra eu carinhar.

Ela nem se importa - ou finge que - com meus estresses e gritos sem razão.
Ela vem e me recebe de "patas" abertas, pronta pra me encher de "bejurelha" e fazer "ruguinha" quando eu encher demais o saco dela.
Todos vão e ela vem.

Essa é a minha Mona.
Essa é minha vida também.

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Beijos,
E força pra não "desistir" cedo demais...
Marina

*A Nina*



quarta-feira, 8 de abril de 2009

Por onde andei?

E numa bela manhã, despenca a ficha: por onde andei???

Por onde eu ando?

É morte, é guerra, é fome, é gente passando necessidade de todo o tipo, sendo assaltada, esfaqueada, esquartejada (não, decididamente com o mundo que temos hoje não estou sendo trágica), queimada, apedrejada. Professor apanhando de aluno, aluno mandando em professor, crianças andando quilômetros a pé, cruzando rio, andando em mato pra chegar à escola e tentar estudar...

AONDE É QUE EU ANDEI????

É tristeza, é sofrimento, é animal pagando o pato, é floresta sendo carbonizada, é bicho sendo maltratado, contrabandeado, machucado, envenenado...

Tem criança morrendo de fome e frio na esquina ao lado!

Aí tem terremoto, maremoto, vulcão cuspindo lava...

Gente do céu... Jesus, me acuda! Aonde é que eu me enfiei durante tudo isso???

Então, você chega para trabalhar e encontra tua amiga - aquela amiga de longa data, que tem há tantos anos, que até a infância parece que passaram juntas - estoa com a cara amassada, olho cheio de água, vermelho, triste, num mundo descolorido...
A casa está caíndo, os rumos são incertos, as dores são enormes, a incerteza é companhia, o medo ergue sua voz para a chamada...

AONDE É QUE EU ANDEI??????????

Uma palavra, duas palavras... A cara, a expressão resume o best seller...
- Nós VAMOS conversar. Pode ser sexta?
- Aham.
- Beleza!
Beleza, o fim de semana é meu, é teu, é de vida.

AONDE eu passei tanto tempo escondida?
Num ensaio do CTG...

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Corra atrás dos seus enquanto eles ainda estão aqui!

Beijos e troque seu chocolate, por entregar um chocolate a alguém que precisa mais do que você, aí sim será uma Feliz Páscoa,

Nina Marina

terça-feira, 31 de março de 2009

Aqui, ali e lá

A dança me tira o sono e me tira do sério...

Eu sinto cada vez mais saudade de dançar em um grupo que simplesmente gosta de dançar. Que não tem aquela sede de "sangue" (sangue traduzido como vitória pra ter o caráter forte que eu gostaria que você entendesse), aquele negócio de TENHO QUE ganhar curte o que custar, TENHO QUE GANHAR.

Bah, eu não vi nossas últimas planilhas - ainda -, e não gostei nem um pouco da porcaria da minha saia de armação ter grudado na sola da sapatilha e ter trancado meu pé, fazendo com que eu não conseguisse dar o passo que deveria dar no tempo certo da música.
Claro que ganhar é bom, mas eu estou AMANDO testar dançar "novas", danças que ficam presas aos ensaios, aos ensaios e aos ensaios e estresses gerados por todos estes ensaios.
É bom saber da nossa reação frente a uma dança nova, a um novo desafio.

MAS eu adorei saber que quem ficou em primeiro foi um grupo de gente nova, que tem garra e busca melhorar.
Gente que, creio eu, tem gana de melhorar para crescer e não simplesmente de ganahr para pisar em cima dos outros e assim fazer uma ascenção mais rápida, e cá entre nós, muito mais dolorosa, por que é FALSA. Todo aquele que para subir precisar usar de meios ilícitos, ou que fizer de outros suas alavancas, ou que precisar agredir, ferir e mentir para conseguir algo nunca sentirá o sabor de uma vitória justa e MERECIDA.

Nós, dançamos para conseguir algo.
Nós dançamos para chegar lá.
Nós estamos nos empenhando em merecer chegar lá.

Lá, no sábado da Macro de Marau.
Lá, no domingo da Macro de Marau.
Lá, no sábado de Santa Cruz do Sul.
Lá, no domingo de Santa Cruz do Sul.

Mas que saudade de só dançar...

Beijos,
Nina

quinta-feira, 12 de março de 2009

D(esc)anç(s)ar

Será que eu sei dançar?

Tenho medo de pisar no palco e parar de vez.
Dizem que ninguém deve permanecer ali simplesmente para "não largar o osso"... Mas quem é que o está segurando? Como se distingue o mito da realidade, o sonho da verdade, ou o medo da mobilidade?

Não sei se minha teimosia deve permanecer. Se a busca pelo ideal deve continuar.
Se tudo é ilusão, se tudo somente faz parte de um mundo que construí apenas para mostrar ao mundo que um manco pode andar, um cego pode enxergar, um mudo pode falar, uma anta pode dançar...

Persistência...
Insistência...
Amor...
Paixão...

Uma dança pinta de verde, amarelo e vermelho. Alardeada pelo medo, presa pelo pavor.
O espírito esta inquieto, o coração mudo, bate pesado, sem fazer nenhum som.
E o medo sobe, me aperta a garganta, amarra minhas pernas e leva e tráz toda a dor.

Eu gosto de dançar.
Eu quero dançar.
Mas será que dá pra continuar?

Não sei bem se nasci pra esse mundo. Pra mim, dança é mais espírito do que corpo, é mais expressão do que técnica, é mais esperança do que medo, é mais liberdade do que prisão.

A dança ultimamente me aperta o coração.

Ai que saudade de só dançar...

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Tchaaau,
Alguém...

quinta-feira, 5 de março de 2009

...Essencialidade...

... O essencial é invisível aos olhos... Antoine de Saint Exupéry

Ainda me pego surpresa quando, depois de muito e muito tempo mesmo, recebo um depoimento no Orkut que de certa forma exalta algo que alguém enxergou em mim há anos atrás e que enxerga ainda tanto tempo, tantas chuvas, ventos, distâncias depois...
Não sei descrever o que senti ao ler aquilo, por que ainda me deixa muda. Me emudece o fato de alguém falar tão bonito e tão delicadamente com palavras simples, em uma única frase, e ser extremamente tocante e avassalador no que diz.
Meu amigo, creio eu, só disse algo que perdura em nossa amizade. Algo que fica apesar de tantas águas rolantes em nossas vidas, algo que nem eu imaginei um dia "ser".

Ele trouxe um silêncio inquisidor e bom, mexeu com as vozes caladas dentro de mim... De certa forma me despertou do sono eterno em que vivo e me fez ver que ainda existem pessoas que enxergam além...

Todos os dias convivemos de perto e de bem perto com várias pessoas (conhecidas, desconhecidas, secretas, abertas, obscuras, claras, transparentes...), elas passam rápido, vagarosamente, discreta ou estrondosamente... As vezes somos nós que nem reparamos os outros em nosso caminho... Noutras ocasiões, passamos muito tempo tentando mostrar, aparecer, demonstrar... Nem sempre conseguimos, as vezes as coisas não saem como o esperado, somos impulsivos, desatinados, despercebidos... Ou os outros o são...

E a gente nem se dá conta de quem passa, de quem tenta, de quem passou...

Não percebemos o essencial abaixo da correria, da distância, dos acontecimentos, das brigas, dos desencontros, das conquistas, dos apoios, dos descompromissos, dos afetos, dos atos, dos corações...

Mas um dia,
um dia,
acabamos nos dando conta de quem verdadeiramente fica.

**********
Beijos,
Megara, Nina e Marina

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

E(u)scritora

Tenho pensado, pensado e pensado (pra varias, pensado muito) no motivo pelo qual eu ultimamente venho encontrando cada vez mais dificuldade em escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto...

Não que eu tenha uma resposta exata e pronta na ponta da língua e dos dedos, mas percebo que tudo tem a ver com o meu pavor crescente de não ser compreendida e ter que tentar explicar tudinho nos mínimos detalhes.

Assim, eu subtraio-me.
Eu deixo de abduzir-me pelo meu próprio mundo, pelos meus próprios olhos e fico tentando explicar o que não precisa ser dito, o que justamente tem mais graça e acaba fazendo todo o sentido.

A escrita, que era o lugar ideal para minhas fugas, conflitos e ideias, torna-se uma prisão dolorosa que busca relatar o máximo de coisas possíveis, deixando de lado todo o "tcharam" que a conversa entre pensamentos gerada em mim mesma tem.

Quando me pergunto os motivos de tantas explicações, não encontro nenhum...
Ou encontro...
Talvez o medo de cair, se me suprimir, de ser trocada, abandonada, iludida, - tudo de novo - por quem menso pode me abandonar em todo e qualquer momento, de lucidez ou loucura: eu mesma.

"Quando o coração descansa a sorte vem".

Preciso descansar o coração...

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Beijos,
Eu

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Não sei se sei

Shhh...

Eu não sei o que se passa dentro de mim mesma...
Ou mais assustadoramente, posso saber e isso é apavorante também.
Shhh...

Silêncio, não quero ouvir nada agora. Preciso ficar sozinha com o monte de pensamentos que tenho e não tenho, que se chocam, encontram e desencontram, fazendo uma balbúrdia absurda dentro de minha cabeça.

Os gritos se chocam contras os espíritos e palavras e poetas mortos que ali pairam. Que correm e se debruçam sobre a minha angustiante solidão...

As palavras revoam todos os pensamentos. As ideias batem umas contra as outras, deixando um vento bem amargo de confusão.

Não sei o que pensar, não se sei, mas lá no fundo, talvez, bem sei...
Não quero mais voltar, não sei se quero ir.

E todos gritam palavras que também não sei quanto mais preciso e quero ouvir.
Não sei se sei, mas sei que sei... E continuo não sabendo.

É cansativo viver brigando com si mesmo...
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Um beijo,
Nina

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Lá e de volta outra vez...

Grrrrrrrrrrrrrrrrr.........
Que inferno astral que vivo!
Por vontade própria mandaria meio mundo tomar água do rio Tietê (ou do Buratti mesmo), pular da ponte do Rio das Antas, ir catar coquinho na esquina e por aí vai... Tudo em linguagem bem lindinha pra não ser "assustadora" demais.


Tenho saudade dos tempos em que a Megara vivia mais por aqui, e ela papeava diariamente sobre o Frodo, o Legolas e toda aquela turma, - Gollum, Gollum!
As vezes fico lembrando das longas aventuras dela Ciméria a fora, cuidando do seu lindo castelinho, alimentando o bando de tigrinhos brancos que seu adoravel maridinho trouxe de uma das longas batalhas...
Ela andava de saia, capa e espada. Herdara Katana de Círdan seu pai, bem como destreza e agilidade. Da mãe, Välie Ëste, vieram o senso aguçado, a doçura, e toda a habilidade com ervas, sentimentos e clarividência... Meio elfo que é meio elfo sempre preserva os seus.
Mas mais do que um RPG totalmente modificado por natureza, a saudade vem e toca fundo lembrando das noitadas viradas em companhia de Konan, Uglúk, Fox, Faramir, Heruost, Elgnib, Dirhil, Tisf, Lórien, Deza, Sujo, Ka Bral, Gabil Nala, pmk (assim mesmo), e demais, mas demais mesmo seres indestrutíveis e inesquecíveis...
Boas lembranças de noites viradas tchacolando e planejando amizades eternas, encontros, reencontros e toda forma de se manter contato.

A internet abre portas e quem tem juízo as usa para conhecer o mundo. Expandir o mundo e nunca mais voltar ao "seu estado original".

Mudam-se capas, espadas, escudos.
Alguns heróis caem por terra. Alguns vilões perdem máscaras. E alguns corações duros começam a amolecer...

Bons tempos aqueles...

Grandes amigos virtuais, que não importa o tempo, nem a distância, estão presentes nos e-mails, fotos, recordações para uma vida inteira...

E a senhora Megara se recolhe. Novamente guarda sua espada e volta o rosto ao jardim...
Onde estarão todos aqueles rostos que o tempo não apaga?

Não sei, talvez em alguma página esquecida, não publicada, enterrada e perpetuada pelo eterno mestre...
Que talvez, no final de todas as contas, esqueceu de nos escrever...

Beijos, com todo carinho
Megara Fëanturi-Angrembor

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O bebê

Estava eu vindo trabalhar de baixo de um sol forte e um calor digno de sombra, água fresca e praia, totalmente perdida em mais um de meus mil pensamentos por segundo ou tentando encontrar o sentido da vida, ou tentando imaginar um futuro brilhante para mim mesma...
Enfim...

Estava eu no meu caminho, trajeto Único de sempre, quando vejo uma mãe empurrando um carrinho com um bebê e do lado seguindo uma menininha de boneca na mão. Aquele tipo de menininha que ainda conserva traços de infância, roupa de criança, cara de criança e, provavelmente, sonhos de criança.
Notei que a mãe vinha numa marcha com a guriazinha ao lado (de dentro da rua, por que gente pequena não deve andar do lado de fora) acompanhando firme, e mais ainda, notei um fone de MP "qualquer número" no ouvido esquerdo...

Nos milésimos de segundo pensei eu cá com os botões que não tenho se eu também sairia com meus filhos e um fone de ouvido com música no talo... Acho que mãe deveria "prestar atenção aos mínimos detalhes" de um filho... Sei lá... Tomara que um dia eu saiba responder isso, ou descobrir o por quê...

Mas o que me prendeu não foi isso.
Reparei que a menininha segurava de um jeito tão lindo uma bonequinha de chuquinhas loiras e amarradores coloridos e "pele" branquinha. Um bebê comum e normal.
A pequena mãezinha era um garota bonitinha de pele morena.

Não pensei em adoção, miscigenção. Tão pocuo em roubo, seqüestro ou sei lá que atrocidade mais os maus pensamentos encontram.

Apenas vi uma menininha com sua filhinha.

Uma garotinha que não liga se a boneca é branca, preta, azul ou rosa. É apenas um bebêzinho que vai precisar de papinha, fraldas e banhinho.

A Lu, minha priminha loirinha de olho claro, um dia chegou em casa agarrada numa boneca bebê negra, a Pretinha. Sei lá na casa de quem tinha ido, apenas viu a boneca e quase morreu chorando quando disseram pra largar a Pretinha...
O resultado é que até hoje a tal nenê está lá, bonitona e faceira em cima da cama dela.

Quando a gente é apenas uma menininha não se importa com casca, apenas vê o que sente.

Beijão e "répi niu îr!!!!",
Nina