quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Marinolices

Este recado é um daqueles "mais do mesmo", mas não um "mais do mesmo" qualquer, e sim "mais do mesmo da Marina", então, já viu... Senta ali queitinho e "guenta", por que é uma vez a cada século...

Não falemos de 2010... Em teoria pelo menos, pois preciso agradecer pela compreensão-não-compreendida por minhas tantas faltas por causa do CTG, por permitirem-sem-permitir a minha distância, os meus tiltes, meus surtos, meus estresses e minhas crises existenciais... Com direito a ataques de riso e muitas crises de choro... Se bem que eu andei tão atarefada, tão preocupada, tão correndo, que nem pra chorar eu tive tempo... Não que vontade não tivesse...
Lembro sempre de cada um.
Tenha certeza que quando eu deito o cabelo no travesseiro, ou quando me pego sozinha bem no meio de um monte de gente, bem no meio da minha invernada, eu quase morro de tanta tristeza por lembrar - e ter bem presente - o quanto cada um me faz falta... E o quanto eu sei que posso fazer falta.
É a minha afilhada, é o meu amigo, é a minha família, é a Mona, é a Luna, é a minha prima, é aquela pessoa que me ensina muito, é aquele ser que nem sabe que eu existo, mas que faz uma tremenda diferença na minha vida... Como dói chegar no fim do ano e se dar conta dessas pequenas dores diárias...

O inexplicável não tem explicação, né...
Bom, em se tratando de eu, se tivesse uma, uminha explicação lógica, já sabemos que seria, bem, sei lá... Qualquer outro ser, menos yo misma!

Não vou prometer nada, por que, sempre digo aos chegados: não acreditos em promessas, acredito em ações. Então, só vou dizer (e me ajude a lembrar e fazer, por favor!) que serei sempre eu mesma, apaixonada pelo Nenhum de Nós, um ser humano sem pino de centro, pronto para fazer as maiores ridiculices do planeta, uma manteiga derretida, chata, rebelde, briguenta, uma monstar de tão ruim e uma pessoa presente.

Com tudo isso, quero dizer que aprendi muito contigo, lembrei muito de ti (sempreeee), e que QUERO (sentiu o poder da palavra???) que o teu ano seja maravilhoso, alegre, divertido, feliz! E que tudo aconteça quando e como tem que acontecer. Nem antes, nem depois.
Que seja leve e sereno e feliz! ; )

Te adoro muito e desejo muito eu na tua vida em 2011, meu amigo!

Beijos,
Marina

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mimferrei

Nunca falei que as vezes eu só quero nada?
Pois então... As vezes eu só quero ficar entocada no meu mundinho escondido, fazendo nada de útil e tudo de inútil, como por exemplo: nada.
Amanhã eu já sei que é um dia assim. Linda frase, não? É que agora, eu nem dormi ainda, então amanhã ainda é hoje. Entendeu? ; )

Bom, enfim. Eu queria ficar em casa, com meus tornozelos inchados por casua do baita sol que peguei na segunda. Sem protetor, sem bronzeador, sem nada, além de água e sol. Não tenho paciência pra bronzeado, então eu olho pro sol, ele olha pra mim e pronto! Tenho que ficar "colorida". Neste caso, literalmente, por que eu fiquei nada mais, nada menos do que vermelha. Assim mesmo na cor que mostrei.
Tá.

Queria eu ficar pensando na minha nada mole vida, no que eu pretendo fazer, no que quero pra mim, no que preciso construir, nas coisas que eu tinha que ter ficado quieta, no que é preciso arriscar e no que eu não devo arriscar NUNCA. Bem assim, grande, espalhafatoso, pra "nunca" valer e ser efetivado, visto que a pessoa aqui já arriscou, por que ousar era o melhor, e? E? E? Se frodeu... Bem assim também, com a benção de Frodo, pra não ficar tão feio assim...

Por que quando a gente não quer fazer nada tem mil convites pra aceitar? E quando a gente quer fazer alguma coisa não tem absolutamente nada pra fazer?
Já sei, é da mesma ordem da divina lei que garante QUE quando tiver um convite, algo pra se fazer, bem bom, mas bem bom mesmo, tenha certeza que duas ou mais coisas bem boas acontecerão no mesmo momento, e você, queridinho, vai ter que optar por uma só.

Enfim...
Eu queria ficar em casa, cozendo a minha "amarguidão", refogando as minhas coisas chatas, pesquisando no Google quando é que as coisas boas vão acontecer pra mim. Queria que a Wikipedia (eu estou com preguiça de procurar com ose escreve isso certo) me dissesse com certeza absoluta que ali, na próxima página alguma coisa boa vai acontecer... Alguma das coisas que espero.

Entra ano e sai ano e eu tento me convencer que "agora vai", "agora vai", mas nunca dá... Não, não é pessimismo, é constatação. A sorte, o acaso, o acontecimento, está sempre na porta ao lado. Nunca acerta a minha campainha, acredita?!
Se vai pra um lado, sei vai pra outro, se vria, corre, dobra, desdobra, faz igual, faz diferente, tenta, retenta, muda... E nada...? Nunca!?
Não, em outra vida eu devo ter sido uma sei lá o quê, marafona, desgraçada, idiota, vacona... Sei lá. Fui algo muito ruim pra ter escolhido "passar assim" nessa vida, hein... Buscando semrpe algo que está lá... Lá. Não, tá lá. Lá. Opa, desculpe, é lá... Gente... Imagina só. Ou não, me dá até vergonha de imaginar o que é que eu fiz pra decidir voltar sendo assim. o.O

Pois, enfim, vou dormir, que meu papo quando estou com sono é um melodrama... Bom, sono, eu estou com sono, mas quem das eus escreve isso?... ... ... ... ...
MistÉÉÉÉrio.

Aí que está. Eu queria ficar no meu casulo. Pro resto da vida.
Ou não...
É que eu me encho de coragem, e 12 milésimos de segundo depois, perco tudo. hehehe

Pois é... Acho que as eus estão se pegando pelos cabelos...
Então vou cumprir com a ordem do dia pra não decepcionar ninguém. Além de mim.

Beijos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

PA-PO

Andamos tão cansadas...
Mil coisas a fazer, pensar e planejar. Tudo sempre acontecendo ao mesmo tempo, e no fim, nada acontece...

Todas estão cansadas. Cansadas da solidão, da tristeza, do carrossel de altos e baixos, de sobes e desces, de idas e idas.
Algumas alertam que é chegada a hora de cartões e agradecimentos sinceros... Mas nenhuma tem vontade de escrever nada, de dizer nada, nem de mostrar nada. Estão todas cansadas se serem elas mesmas sem serem ninguém. Cansadas de gritar mudamente, de ouvir, de correr, de cansar e descansar.
Nada muda no mundo...

E tudo muda.
A idade chega, mas nada parece mudar. Elas olham para trás e não enxergam caminho nenhum. Nenhuma residência, tampouco alguma coluna, viela, trilho. Nada. Nenhuma construção.

Há sim os pequenos e indeléveis prazeres da vida... Mas daqui há pouco, restará alguma lembrança?
Mudar o quê? O quê mudar? Para onde seguir quando as paisagens nunca mudam?

Premonições... Será que existem ou são apenas reminiscências de uma esperança?

Sei lá... Andamos tão cansadas, que nem esperar mais se sabe... Se crê.

Então, quem sabe, depois de dormir mais de 8 horas, quem sabe, alguma ideia fresca apareça na cabeça...

Mas é tão cansativo andarmos todas tão "sós".

Eus

domingo, 5 de dezembro de 2010

Fim, fim, fim OU O que não tem início, nem meio ou fim

Correria. Assim poderia ser descrito o ofício daquela noite. Nada mau para fechar um dia de igual expressão: correria.

Era entrega um prato ali, prepara outro aqui, corta mais pepino, estão pedindo queijo, querem copa, rápido com o salame, busca mais galeto, limpa a bandeja de batata. Com licensa, por ali, por aqui, pra lá, rápido! E num repente a paisagem mudou... Aquele querido, o monumento secreto, o sonho dos nossos consumos, a alegria de nossos olhos, o bonitinho de nossos corações adentrou no ambiente, oferecendo seus serviços, sua ajuda, e exaltando secretamente nossa paz de espírito.

Ah se ele me concedesse uma dança, uma mísera dança, uma dancinha se quer...

No meio da correria, repentinamente o mundo para... Como as cenas lentas de Matrix... Daqueles repentes que mal se acredita, mal se sonha, mal se vive... Ele, aquele símobolo dos sonhos inatingíveis interrompe a louca movimentação, naquelas cenas de cinema, e na voz mais doce e suave do Universo "profere":
- Nina... ... ... ... Quando começar o baile...........
Meio milésimo de segundo: não se pdoe acreditar! Não se pode crer, ver, estar! Não acredito! O coração galopeia... Ele vai...
- Podemos tirar os buffets.. ... ...?
- Sim. Quando começar o baile.

E acabou-se mais uma história... Que nunca começou.