sábado, 26 de junho de 2010

A parte que me cabe neste latifúndio

Tive que ouvir "patavinas" por um desabafo.
Me disseram que não concordam que ensaioS com o instrutor Emerson não farão diferença para uma pessoa só que não pode estar neles. Este cara só é um dos maiores e melhores instrutores do estado, com invernadas premiadas e bastante aclamadas por aí... O Rancho, que eu admiro, é dele. O EG, que teve espetaculares entrada e saída, contando a história do rei Luiz XV, o "Rei Sol", e suas valsas, também...

Por que um pangaré não pode almejar ser majestade?

Disseram-me que não faz diferença eu não estar nestes ensaios (explico: não posso deixar de lado a mtrícula em cadeiras específicas de meu curso da faculdade, o que resultaria em postergação do curso em mais un "bons pares de anos"), por que o que ele ensina só se pode aprender na prática.
AHAM.
Ah, tá...

E então isso quer dizer que eu terei que confiar no que vejo nos ensaios mortos que fazemos, terei que "concluir" o que devo fazer com base nas caras nada interpretativas de mais da metade da invernada, e ficar esperando que as pessoas lembrem as alterações que foram passadas, pois quando pergunto, semrpe respondem "ah, não te preocupa que nada mudou". e lá vamso nós testar o "nada mudou" e me deparou com "tudo mudou". No fim das contas terei que me tornar adivinha, e adivinhar o que o instrutor quer que façamos.

Estou com o pescoço à mostra na faculdade, trancando as minhas cadeiras, fazendo um escarcéu com a coordenadora para que tentemos me deixar não ter aulas nas quartas, por que EU SEI POR QUE É IMPORTANTE ENSAIAR E AONDE O ENSAIO PODE NOS LEVAR.

Minha cabeça foi posta à prêmio por eu arriscar minhas ideias e defender um grupo que provavelmente não mereça (e no final não vá merecer) meio "arriscamento" de nada, por que não faz nada para merecer. Só sabe ganhar tudo e reclamar, sem ajudar, sem contribuir e sem se importar com o bem estar geral da nação...

Aí, tenho que ouvir mil impropérios dizendo que estes ensaios não me farão falta e que sempre alguém me passará as informações necessárias...
Aham.
E o Papai Noel existe e está lá na fábrica dele, no Polo Norte, começando a produzir brinquedos, juntamente com seus duendes e suas renas mágicas. Ah, tá...
Se as pessoas não se dignam a informar que um ensaio foi cancelado, imagina se se prestarão a repassar conhecimentos que fazem a diferença total para o grupo. E para a soma de notas, e para toda e singela diferença que se faz necessária para encantar jurados e plateia...


Sou radical? Ah, sou. Mas eu sei qual é "a parte que me cabe neste latifúndio", e sei mais ainda, que se um não fizer, "a nota de todos" não faz...

Querem guerra então? Guerra terão.

Beijos,
Marina

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ô lá em casa...

This is not a Twitter.
Esto nos es el Twitter.
Sei lá se escrevi certo...

A esta hora (01:11), com o monte de coisa que tenho pra fazer (correções, trabalhos, estudos, pesquisas... Decisões...), e com "a visão" que tive hoje, pouco me importa se escrevi certo ou errado contando que qualquer palavra saia de mim.
Como é incrível que alguém possa fazer com que você volte, talvez uns 10 anos no tempo, e se sinta tão idiota como uma pessoa que tem no mínimo 10 anos menso do que tenho.
Como diria um amigo meu "eu se divirto" com isso, mas mais para o famoso "rir pra não chorar" do que qualquer outra coisa. Por que é, sei lá, tão esquisito e estranho que nem dá pra explicar.

Só sei que a paisagem fica boa, de alguma forma ela fica boa e melhora qualquer ambiente.
Eu nem preciso saber qualquer outra coisa mais. É só chegar e eu olhar que está bom. "Feito o carreto". E eu viajo no tempo e remoço uns bons anos que não parento (segundo bondosas opiniões "construtivas") e a visão se torna leve, mais clara e bonita.
E nem preciso ver, sei que minhas bochechas flamejam e eu perco o rumo de qualquer ação.

Por isso me contento e alegro em olhar despercebida, de longe, bem longe, lá longe.
Só isto está bom...

Ô visão...

Coisa boa que alegra a vida.
Nem sei como terminar. Existem coisas que é melhor nem dizer... Nem me viu, mas eu vi...
Enfim, deixa eu me rir. Assim.
Então, já tens ideia de como está minha cara agora. Sorriso "véio e bão" no canto dos lábios.


E agora tchau que eu ainda tenho que secar o cabelo e tentar acordar cedo para um dia que vai longe... Bem longe, muito longe...
Tudo bem.
Se eu cansar no meio do dia, vou lembrar do estado "estupidístico" e da visão...

Beijos, beijos, beijos,
             Eu

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Hamurabi

Falando em CTG...

Eu já falei que o MTG nada ajuda, só atrapalha?

Que "magavilha"...
Deixa, eles escrevem errado, eu interpreto o que está escrito, não o que querem que interpretemos. Depois, venham reclamar, venham!

Não tenho bola de cristal. E não vou me esforçar pra interpretar conforme as cabeças de lá querem. O que está escrito é lei.
Olho por olho. Dente por dente.


Em terra de cegos, quem tem um olho é rei!

Beijos,
Nina

domingo, 6 de junho de 2010

.:O peão de uma prenda ruim:.

Daqui pra frente provavelmente o assunto mais abordado será a preparação para a Macro... Regional do ENART...
Um pouco menos de 90 dias até lá...
Pensei em criar um blog só pra isso, mas não... Deixe que "as eus" manifestem-se sobre a loucura destes 90 dias.
Veremos quem aguentará e sobreviverá...


Em algum lugar destes muitos textos que escrevi aqui, ou dos muitos que não foram publicados, eu devo ter mencionado algo relacionado a como é difícil ser a prenda ruim de um peão bom.
É cobrança que não acaba mais e de todos os lados, principalmente do lado "da frente", que é aonde meu peão geralmente está: enlaçado comigo, ou seja, na minha frente.
Quando eu penso que lá se vão muitos dias sem uma única discussão ou briga, lá vem minha intolerância, minhas "mágoas retidas" e minha fúria explodindo pra cima dele. ele não é santo. Eu sou menos ainda. Só que as vezes eu não consigo ignorar ou fingir que não ouvi, e as vezes, nem precisa de algo efetivo, meu "bom" humor expande e eu literalemnte solto os cachorros pra cima dele, desafogando meus ressentimentos antigos e eternamente enjaulados neste meu coraçãozinho de pedra sabão.

Ele já foi MUITO, mas"muito" escrito com letras garrafais, chato, estupidinho, sei lá qual o termo que ia usar, comigo, agora, creio que a convivência e a paciência tomaram um pouco de lugar nessa nossa relação. E que fique esclarecido: relação prenda & peão.
Ele era um tanto intolerante quando eu era mais ameba do que sou hoje. Acreditem AMEBA de AMEBONA. Foi o pobre quem teve que encarar a pior das prendas, a pior dançarina de todos os tempos e martelar MUITO pra ter algum resultadinho básico.
Eu digo com letras super garrafais que não seria nada sem ele, sem a ajuda deste chato, insuportável que dança comigo há quase 4 anos, quase 4 trabalhos, quase 4 pilchas. A chatice dele é que me fez melhorar e eu tenho total consciência disso e vivo de falar isso pra ele, mas as vezes, os ressentimentos engavetados falam muito mais alto, especialmente agora que vejo indícios daquele peão que de repente viu em sua frente a pior das dançarinas, uma desengonçada e toda errada dançarina. Dançarina nada, projeto mal feito de dançarina!

É um tanto assustador voltar a me deparar com aqueles sentimentos recolhidos que eu via nele logo no início de dupla. Ver de novo resquícios de desapontamento, de que eu atrapalho o bom andamento do seu progresso, de que esse estorvo é demais.
Era "fueda" dançar com alguém que nitidamente preferia estar dançando com outra pessoa, que escondia não escondendo sua decepção de par, que sabia ser infinitamente melhor do que o fardo que tinha que carregar.

Levou praticamente um ano para eu me tornar prenda do meu peão.
Agora volto a ver o objetivo dele sendo barrado por mim. Leio isso nas entrelinhas de algumas palavras que me diz.
Meu peão sabe que é bom, e sem querer, sempre me faz lembrar o quanto eu não sou.
Agora me dei conta de outra fase que voltou: eu não conseguir ser o que a imaginação dele gostaria. Eu não ser suficiente. É um pesadelo recordar disso.

Sou explosiva? Estridente? Brigona? Exagerada? Ah, eu sou. E por isso sou sempre a peça ruim da história, que não entende nada nem ninguém.
E o outro lado?
Sempre me esforcei para enxergar além da matéria, para ver além das circunstâncias. Para entender as palavras que não são ditas.

Cometi um grande crime no ano passado quando disse não ao pedido de dança de um amigo, pois devia "o respeito" ao meu peão primeiramente. Para depois eu ficar sentada vendo todos dançando belso e felizes e a prenda aqui com seu peão invisível, a quem também muito devo...

Dá raiva não poder guardar uma mágoa em meio a tanta gratidão.
Não sou perfeita e sei bem que deve ser um pesadelo ter que aguentar meu jeito e meu gênio, mas não tenho mesmo direito a guardar um pouquinho de rancor de uma das  pessoas que eu mais adoro no mundo e que só enxerga o que eu tenho de defeito? Que não se toca que eu prezo doze mil coisas complexas e acabo esquecendo de uminha simples? Só eu sei que me permiti, de uns tempos para cá, ser ruim, ser ruim mesmo, e ser grosseira, por que nunca tive esse direito, por que eu sei que isso não é o certo e que eu devo ser semrpe certinha, ou 8, ou 80. E me permiti "colocar meus podres" para fora e dizer coisas mal educadas do tipo "eu só danço por determinada coisa e NINGUÉM MAIS".

Dói botar pra froa verdades que não são nem tão verdades assim, são mais desabafos de angústias que corroem aqui dentro e que não são enxergadas, por que durante 150% do tempo eu tenho o compromisso comigo mesma de ser uma pessoa o mais correta e justa possível.
Não estou dizendo que eu sou incorreta e injusta, mas estou dizendo que cansa ser sempre assim e receber quatro patas nas costa o tempo todo. Que cansa me preocupar, e não "ser" preocupada. Que cansa ter que tentar explicar todas as vezes que eu sou assim e não assado e que eu também preciso de ajuda para aguentar a maré.

EU ODEIO com todas as minhas forças ficar de mal com o meu peão. E sei que isso estraga toda a minha semana, mas eu cansei e eu canso de tentar ser a prenda perfeita, não mais a que dança maravilhosamente bem, mas a prenda que compensa com qualquer outra coisa a falta de boa dança que ela tem.
Eu não preciso só de ajuda pra dançar, pra trabalhar essa habilidade que eu não tenho. Preciso de uma mão invisível de vez em quando.

O meu peão sabe que pode dançar bem com qualquer prenda.
Eu sei que eu não.

Aí, acontece de eu largar a maior das maiores patadas da década, ir tentar me explicar e levar outra patada (pra variar). Aí eu fico ruim desse jeito, com raiva dele e de mim mesma. Ai que ódioooooooooooo!!!!!!!!!!

Vocês não entendem patavinas disso tudo e vão julgar como todo mundo julga: bulhufas pra vocês!

O meu peão é uma das pessoas que eu mais adoro sinceramente em todo o planeta Terra, é uma pessoa extremamente chata e sabe ser insuportável como ninguém. Me ensinou a dançar, entendeu muitos dos meus estresses, esteve por perto em alguns dos piores momentos que passei no CTG. Sempre foi o meu primeiro pensamento quando eu queria desistir de tudo. Não conheço outra pessoa que eu tenha tanta afinidade pra dançar danças tradicionais; posso não conseguir dançar meia vaneira com ele, mas sou capaz de aprender a Mazurca (que nunca vi) e dançar perfeitamente.
Nossos gênios e santos vivem se soqueando, eu fecho muito a boca pra não brigar; engulo sapos, caras feias, algumas palavras que machucam fundo.
Não sou uma santa, mas não sou completamente ruim também.

Devo tanto ao meu peão, que acredito não existirem vidas suficientes para pagar.
Acho que é como se ele fosse o irmão mais velho que não tenho. Só que eu esqueço que só eu sei disso.

Fico extremamente chateada por brigar com ele e acabar despachando pra fora as vontades de soqueá-lo que me dá. Acho que não existe carinho e gratidão que resistam à tristezas e à volta das angústias e desprezos passados. Só que o pobre não tem culpa.
Ou tem?

Não sei.
Eu sei que cansei de negligenciar a mim mesma, pedir desculpas quando alguém me dá um esbarrão de quebrar meu braço, cansei de pedir desculpas quando alguém pisa no meu pé, de correr atrás de gente que nem me enxerga, de falar com quem não ouve.

Devo estar cansada de mim mesma.


Sei lá.
Eu morro de medo de não dançar mais com ele, acho que se tentarem fazer isso de novo (quase, quase nos separaram ano passado) eu morro chorando outra vez, e outra vez não abro a boca pra reclamar. Eu adoro o meu peão, e essa genialidade toda que cerca nossa "pareja" é que fazem a gente se entender tão bem pra dançar. E acho que só pra isso, por que de resto... É peleia braba!


Que droga...
Como é ruim brigar com uma pessoa que a gente considera tanto...

Acho que o que me entristece mais ainda hoje é que ouvi dele algo que ele nunca ouviu de mim.
Tudo bem. Ele pode ficar P* comigo por achar que minha ira é maior que o meu carinho, mas pelo menos eu nunca o "mandei embora então" em todas as vezes que ele disse que esse nosso grupo não era mais tão suficiente para os sonhos (gana) dele...


Tudo bem... Deixa pra lá.

Ele continua sendo o meu querido peão.

O peão de uma prenda ruim.

Beijos,
Nina

terça-feira, 1 de junho de 2010

Os nós nossos de cada dia

Que estresse de vida...

Descobri que eu ODEIO FAZER TRABALHO DA FACULDADE EM GRUPO, que o CTG SÓ ME ESTRESSA, que o meu trabalho não é lá tão gratificante assim, que é bem cansativo não saber ao certo o que se vai fazer, que é bem complicado pré-selecionas as cadeiras da faculdade.
Fiz "a grande descoberta" de que o CTG toma conta de TODA A MINHA VIDA, e que não é tão gratificante assim... Que eu tenho pouco tempo de ler muitos livros e ver filmes, que eu passo muito tempo trabalhando, que eu não consigo manter meu armário com a mínima organização, e que devo ter MESMO transtorno de ansiedade.
Aí, percebi que o TOC volta e eu não me dou conta, que eu perco a inspiração que me aparece de repente, e que faltam quase 3 anos para eu me formar (uma vida!!!!!!!!!!!) e que duvido que eu esteja preparada pra dar aulas de português. E NEM QUERO! Quero trabalhar com espanhol, com pesquisas de linguística, textos, fala... Acco que as vezes eu preferia ter anscido com uma predestinação, com futuro traçado: vai fazer isso, não vai fazer aquilo, vai casar, não vai estudar, vai morrer com a barriga colada no fogão.

AHAM...
Me engana que eu gosto...

Teríamos uma guerra nuclear armada, a batalha do fim do mundo refeita, mais uam Anita rpa ser esquecida pela história.
Pensa só, eu, euzinha, de colher de pau na mão soqueando o primeiro bocaberta que falasse comigo usando verbos no imperativo... Ah tá...

Acho que eu não tenho jeito e não tenho remédio.
E estou bem cansada da inutilidade das coisas que me rodeiam.

Nem sei mais como é a vida sem um estressezinho básico pra "animar" a vida...

Bom, bom, me vou lá, por que hoje ainda tem um arranca rabo dos infernos pra presenciar.

Ah, sei lá o que eu quero...

Beijos,
Marina