terça-feira, 29 de março de 2011

Complexamente perfeito

Complexamente perfeitinho... Querido do meu coração, lindo, fofo, meigo, forte, um bruto. Ceguinho... Tapado... Inexplicável... Deus grego... Um príncipe, o príncipe da minha vida. O sonho que pulou pra realidade. A reunião de todos os sonhos, de todos os desejos, de todos os quereres, de tudo que nem se sabia que se queria.
Exatamente assim...
Doce... Docinho, docinho... Educado, polido, de coração bom, nobre, generoso... Repara no não-visto. Fala sempre outra coisa. Sempre surpreende... Sempre surpreende falando outra coisa, que nem se imagina, que nem se sonha ele já tinha visto...
Junção do príncipe encantado com o desencantado. Imperfeitamente perfeito... Um sonho de consumo. O consumo do meu sonho... O sonho do meu consumo... A realidade dos meus desejos... A palavra certa no momento exato...

Comcertezamente o senhor de qualquer outro coração.
Nunca do meu...

Nina


sábado, 19 de março de 2011

SAT: Seminário de Aprimoramento Tradicionalista

Ontem senti orgulho do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
São quase 7 anos acompanhando "de perto" os passos do MTG através do meu CTG, das notícias "do Brasil e do mundo", e acho que pela primeira vez vi uma luz no fim do túnel, a possibilidade real e concreta de se fazer algo, do movimento fazer algo decente, obedecendo enfim a Carta de Princípios que rege o Tradicionalismo.

O SAT (Seminário de Aprimoramento Tradicionalista) finalmente está aí pra servir, pra ser útil e não ser mais um peso nas costas e um teatrinho barato.
No papel - pelo menos - parece algo lindo e maravilhoso, e eu, espero sinceramente, que seja efetivamente feito e cumprido, e que sirva para colocar alguma coisa nas cabeças ocas dos dançarinos e instrutores. Pra mim, não existe dança, não existe importância no que preservamos, no que fazemos, no que admiramos e gostamos, se isto tudo não servir para algo bom, para algo efetivo, para algo nobre e resumidor real do povo gaúcho. Um povo que ama o que faz, ama sua terra, cuida de sua história, gosta daqui, do que é daqui e que é solidário.

Espero de coração que o SAT deste ano seja realmente executado por todos os dançarinos do Rio Grande, que agora terão a real oportunidade de espalhar a centelha da chama gaúcha, da alma de nosso povo.

E espero mais ainda, que os dançarinos acordem e descubram finalmente que dança é um nada dentro de um todo.

Beijos,
Marina

segunda-feira, 7 de março de 2011

Lá... E de volta... Outra vez...

Tem uma criatura aí que bagunçou a minha vida.
Tudo estava um caos por si só, um estresse danado, uma verdadeira zona, sem entendimento, só desordem mesmo, e aí chega essa criatura e põe "fogo no cabaré". Pra melhorar ou piorar de vez? Quem sabe? Por ora fico com a linha ocupada, pensante, extremamente pensante e viajante.
Tudo era pior do que o caos, e eu não tinha a mínima compreensão de mim e aí, do nada, me aparece uma criatura que traz consigo tantos e tantos valores e sentidos perdidos. Que tráz recordações adormecidas, lembranças de um futuro que nunca existiu e de um passado muito forte e presente, ideias de quem sou, quem fui, quem seria ou talvez serei. Lembranças de momentos em que achava que sabia quem era e a que vinha e que não teria lá grandes dúvidas sobre caminho.

Essa criatura redespertou ideias e sentimentos esquecidos e escondidos. Coisas simples, como lembrar quem quem se acha que realmente se é, o que é que verdadeiramente se gosta, como fazer coisas simples, como ser uma pessoa simples, como ser "sua própria raiz" sendo moderno, atual.
Essa criatura me fez enxergar meu próprio passado e buscar sonhos e ideias que ficaram lá, mas láaaaaa atrás.
Simples prazeres, simples risadas, aquelas gostosas, abertas, sem medo, sem motivo, vindas do dedinho do pé. Fez lembrar de passeios de braços dados, de grude de braços no frio, de parcerias de bagunça, de camuflagem de sandices, de amizades infinitas... Que ficaram tão lá atrás...

Não sei se eu queria essa criatura tão perto... Colocando ordem na desordem, e instaurando um caos adormecido, guardado, escondido, soterrado em algum lugar de mim.