quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seguindo em frente

As vezes a gente tem que parar, respirar fundo e seguir em frente... Sem olhar para trás...

Não olhar para trás é muito complicado, por que o coração é "uma pessoa" muito saudosista, muito "apegada" a histórias, recordações, sensações, sentimentos...
Mas há um momento em que os sentidos dizem que há algo errado, nos pede parar que paremos e pensemos, analisemos. E é tão complicado encontrar uma saída, uma resposta adequada, um motivo certo... mas há um momento em que se cansa de coisas pequenas e atitudes baixas. Você percebe que não precisa disso, que não precisa de mais isso na sua vida, e que, muito menos, precisa responder a mesquinhez e a baixaria com mais baixaria e mesquinhez.

Nunca quis me transformar em "mais uma pessoa", tão igual aos demais. Nelson Rodrigues já disse que toda unanimidade é burra. É burra e é cega, tonta...
Se todos mentem e aceitam meias verdades, e preferem tapar o sol com a peneira simplesmente para continuar andando com a consciência "pseudamente" tranquila, peço mil perdões pelo meu jeito explosivo de ser e de demonstrar isso, mas eu não me juntarei a essa maioria. Prefiro andar sozinha por aí do que seguir na corrente que eu considero errada na vida, do que seguir por uma estrada fácil mas totalmente contrária ao que sou e acredito.

Não sou a dona da verdade, muito menos a dona do mundo. Tenho pontos de vista e crenças fortes, mas nunca sou o monstro que me pintam... Pintem a vontade, dói, mas agora não importa mais... Quase não importa mais.
Finalmente, depois de tanto e tanto tempo, "aos vencedores, as batatas", me retiro do jogo.
E de modo algum me sinto derrotada. Cansada sim, derrotada nunca.

Levo e guardo no coração o amor, o carinho e a paciência de tantos que encontrei no caminho, que me transmitiram suas sabedorias e seus conhecimentos. As tristezas? Xá pra lá... A gente não precisa lembrar delas sempre... Já dói bastante agora...
Posso ser uma bruxa, um monstro e a opinião alheia ser a mais correta e factual, mas não é bem assim... Sempre dizem o que querem e aumento e inventam a seu bel prazer. Façam isso de novo. Tudo bem. Uma hora para de doer. E em busca dessa parada de dor é que acredito que é hora do fim. De seguir em frente e tentar não olhar para trás.

Não preciso de mais desgostos, decepções e gente baixa e mesquinha. Levo os grandes, os fortes, aqueles que o coração eterniza...

Fazer o quê, meu bem... É a vida...

Beijos,
Nina