quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E vai já vai tarde

Preciso dizer que espero o fim de agosto.
Pelo amor de Deus, eita mezinho "maiomeno"... Já vai tarde! Mas antes tarde do que nunca!

Tchau, agosto!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Luna, Luninha do meu coração

A Luna é um cachorrinho legal. 
Talvez o mais legal do mundo. Tudo bem que volta e meia ela surta e a bolinha passa a ser seu filhote, e que fique doente ou arrume um machucado durante 360 dias do ano... Nós a amamos desse jeitinho mesmo.

Num mundo de tanta mentira e falsidade, há ainda quem ouse me questionar e perguntar por que tanto zelo "com um cachorro". Ela não é um cachorro, ela é a Luna, o bichinho que eu trouxe pra casa e dei o primeiro banho, que limpei machucados, que levo pra passear, que comeu meias, meu edredom e minhas pastas de escolas... Ela é minha companhia tanto quanto a Mona, e corre pra porta me receber, não importa a hora que eu chegue.

Ela é quem manda no sofá da minha casa e dá rabadas na cara da Mona e nas pernas de todo mundo.

E ainda há quem ouse dizer "Ame gente, não um cachorro. Ame a mim, não ela"... hahaha Quando lembro disso, só posso rir...
Ela tem quatro patas e não fala como nós, mas não tem o cinismo, a arrogância, a maldade que os humanos têm. E jamais diria isso pra mim se se deparasse com algum namorado meu. E mais, ela jamais diria que o amor não vale a pena.
Ela é um cachorro, mas mais racional e sincera em seus afetos e amores que muitos humanos "inteligentes". Não troco a amor e o afeto dela pelo de ninguém no mundo. Ainda mais pelo "amor" de alguém que
"Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"



Amo muito a minha "pórquis canis"!

Beijos,
Marina

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vazio em casa

Ai que silêncio dentro de casa.
Que silêncio dentro de mim...


Que tristeza, que vazio...


As pessoas nunca deveriam se aproximar das outras quando não têm outro objetivo que só iludir, enganar, mentir, inventar...



Realmente, um homem jamais deveria despertar o amor - carinho, atenção, afeto -, sem ter a intenção de amá-la.

Nina

domingo, 7 de agosto de 2011

Doida x Santa

"Estou no começo do meu desespero e e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
"

Conheci este trecho de "a Serenata", de Adélia Prado, por conta da Martha Medeiros, minha diva.


Estou numa fase (longa e constante) de mudanças, de todos os tipos, gêneros e graus. De resgate de muita coisa, de retorno a coisas boas que ficaram pra trás, por descuido ou por que fui obrigada a tal; resgatando muita coisa de mim que deixei esquecida no caminho enquanto saia loucamente correndo atrás do bonde - leia-se CTG também - e corria junto pra não perder nada.
Muitas, muitas coisas aconteceram.


Então o resgate de certas ideias e ideais foram necessários. NECESSÁRIOS MESMO, para que eu não caísse na total loucura e me tornasse efetivamente alguém que não sou (ou era).
Passei por diversas fases...
Sou muito insegura pra relacionamentos, sofri "assédio moral" por muitos anos, e me livrar das sensações e marcas produzidas por tal é algo difícil, por que surgindo algo que se assemelhe, a agonia e a angústia voltam com tudo. Não sei se já contei a alguém sobre a época em que não me reconhecia mais sem maquiagem. Nunca usei, nunca fui de usar; usar mesmo, só pra apresentação com o CTG.
Olhava minhas fotos e achava que só era bonita se estivesse impecavelmente maquiada. Fora aquilo, não servia pra nada.
Consegui tirar isso da cabeça, por que nunca na minha vida dei valor pra rótulo, nem reboco. O que somos e o que valemos está dentro e abaixo da pele.


Parei de dançar.
A história é longa, longa, longuíssima. Mas uma das questões que mais me acometia o pensamento era "quem sou?", "quem é essa pessoa que estou 'me tornando' e não sou?"... Percebi que estava deixando de ser a Marina, pra ser alguém que eu nem sei quem era, suspeito "levemente" que aquilo era um esboço do que os "outros" fazem com a gente...


Me dei conta que não precisava mais provar nada pra ninguém.
Que não precisava provar pra ninguém que eu sabia dançar. Que não precisava provar pra ninguém que eu aprendi muito e sei me defender se questionada sobre pilchas, costumes, um pouco de história, regulamentos... Não precisava provar pra ninguém que eu era capaz de enfrentar meus medos, dificuldade e limitações, e dançar! Dançar lindamente, do meu jeito, não como o robô que sempre insistiram para que eu fosse. Não precisava provar pra ninguém nada, muito menos pra mim mesma.


Nossa.
Chegar a esta conclusão final foi o máximo da liberdade que acho que já experimentei em toda a minha vida!


Tenho muitos conceitos "em mim", sobre certo e errado, como por exemplo, pra mim não existe meio certo ou meio errado, ou é certo ou é errado. Podemos COM CERTEZA ABSOLUTA argumentar sobre isso (um assunto qualquer), mas a conclusão final será "certo" ou "errado", jamais meio termo. Posso mudar de opinião, claro, mas não aceitar uma meia verdade ou uma meia mentira.


Sempre me puni por sofrer por coisas pequenas, por exemplo, prova, nota, falsidade, uma tristeza incontrolável, um amor furado (coisa mais do que recorrente na minha vida... vejamos meu último desastre... acho que esse bateu o record de burrice... enfim...). Me puni por que perder alguém definitivamente, como a morte, doença, desastres são infinitamente piores e motivos reais pra se sofrer, né?


Mas assim, PÓRCO DUM PÓRCO DUM PÓRCO, não posso sofrer?
Eu respeito as dores reais e mais fortes, eu respeito essas tristezas infindáveis e trágicas, eu as reconheço, sei que são maiores, são piores, são horrendas... Mas não posso mais não me permitir sentir tristeza, dor, essa vontade de desaparecer de tanta tristeza.


Estou me dando conta que posso fazer e não mais somente "saber" que temos o livre arbítrio de decidir ser simpático ou bravo, educado ou grosso. Que posso sem ser punida.
Posso ser curta e grossa, posso ser mal educada e estúpida, posso ser exatamente conforme meu humor ou minha vontade. Que não preciso mais levar patada e ficar quieta pois tenho que ser simpática e educada e uma guria legal.


Palavrão: Vai tomar no fiofó!


Por favor!
Por que tenho que sempre ser eu a pessoa educada e simpática e preocupada, e levar na cabeça sempre?
Estou cansada.
Não, nunca fui uma ilusão, não estou dizendo que fui falsa, estou dizendo que finalmente me dei o direito de ser malvada também se eu quiser.


É um desespero, como disse Adélia Prado, ficar nessa linha entre a doida e a santa. Por que ambas são mal vistas e ambas são bem vistas. E de qualquer forma, você se ferra.
Ser "doida" ou ser "santa" nunca é suficiente ou é correto.
Sempre vai ter alguém pra olhar com olhos diferentes sob o mesmo aspecto e ditar:
- Tu é doida!
- Tu é santa!


Vão se phoder, que todos ganhamos mais.
E se não aceitar alguém como eu, com defeitos e qualidades, phoda-se mais ainda! E olhe pro próprio umbigo antes de me classificar como se eu fosse, como se tivesse que ser igual a um modelo padrão da sociedade.


Puta merda, que raiva!


Beijos

sábado, 6 de agosto de 2011

...Igual e diferente...

Eu não tenho um amor pra ir, nem pra voltar.
Você chega em casa, louca de cansada, com maquiagem pra tirar, vestido pra "descosturar" do corpo, cabelo pra desfazer, pés e mãos pra aquecer e tudo segue igual. Não tem ninguém pra ligar e dizer "Ó, cheguei. Estrupiada, mas inteiraça. Saudades. Beijos, tchau."

Não que faça falta um amor pra ir e pra voltar. Ou não que não faça também.
Você para e pensa mil coisas, lembra de mais mil, pensa em treze mil tentativas e motivos e resolver parar com tudo. Quem não presta, ele ou eu?
Na boa?
Vamos esquecer por "um segundo" que as vezes as coisas simplesmente não são pra acontecer, ou que os santos simplesmente não bateram.

É duro receber a sentença: tu não serve pra namorar.
Como disse um amigo meu "Tu continua sendo uma novela mexicana" e abriu uma risada gostosa que só os amigos da gente sabem dar. Acho que sou isso mesmo. hehehe Uma novela mexicana de 1,80m, pé tamanho 40 (ou 39, tudo depende da fábrica), 64kg mal distribuídos (principalmente no nariz), uma fúria do cão, uma paixão desenfreada, um vulcão avassalador, uma fã incondicional, romântica até embaixo da água, sincera até os ossos, medrosa, mas um furacão quando desafiada.

Tô enrolando, né? Acho que Caio de Abreu tinha razão quando disse que as palavras só saem da gente quando "você e elas" estão prontas. E eu acho que eu sei o que queria dizer e sei o que não deveria e sei que não deveria e fico mudando meu foco pra não escrever, pra não extravasar e pra não dizer.
Fui testada, retestada e testada de novo. Questionada, argumentada e posta à inquisição.
Quando fiz o mesmo, recebi um "fala com a minha mão" bem lindo na cara.
Por que eu tenho que responder e não posso ser respondida? Por que eu tenho que mentir se eu não gosto de mentira? Por que você fica falando de uma mulher ideal, de um homem maravilhoso, perfeito e "coluna" se faz totalmente ao contrário? Por que pode me tirar da cama às 20 pra 5 da manhã e eu não posso te ligar às 8 da noite? Por que você pode me chamar de meio dia, a meia noite, na hora do trabalho, no fim de semana e eu não posso passar pra dizer "oi"? Por que eu não posso pedir que fale comigo, mas eu tenho que estar a sua inteira disposição pra falar se a foto está bonita, pra dizer tudo o que você quer ouvir, pra ser uma artificialidade que você exige mas eu NÃO SOU?

Qual é a graça, o sentido, o sei lá o quê de mexer com quem está quieto, pra oferecer um suporto mundo cor de rosa e na hora do "pega pra capar" você sair correndo e me acusando de coisas que nem sei o que são?
Um elogio. Uma desgraça.

Sinceridade dói, né?
Não sei quantas caras tem você, mas entre a que apresentou como cartão de visita e a que mostrou como cartaz oficial, a distância é pra lá de enorme.
Entrei em pânico, em desespero. Não digo que ainda me estabilizei por completo, mas me convenço cada vez mais que o problema É VOCÊ.
Não sou de todo doida, nem de todo santa, mas não entrego todo o jogo pra alguém que não sabe nem dar um mínimo de segurança. Pra alguém que prega lindas palavras e sai correndo na hora de provar a consistência do que diz. Sou a "miss imperfeita", mas você... Você... Deixa pra lá.

Não sou um corpo. Não sou um pedaço de carne. Meus sentimentos são intrínsecos ao meu sangue, às batidas do meu coração e a cada sopro de ar dos meus pulmões.
E acho que se você não consegue enxergar isso, só posso lamentar. E muito. Por que há algo nesse teu mistério-confuso todo que me chamou, que me atraiu. Mas jamais posso conceber a ideia de dar todo meu corpo, meu sangue e o ar de meus pulmões para alguém que não sabe a real significação da palavra "respeitar". Alguém que não me admira, que não gosta de estar comigo, que não consegue enfrentar o doce-furacão que sou, realmente... Não merece quem e usou. Nem receber a pessoa transformada e melhorada que eu poderia ser.

Somos muito parecidos pra ser verdade.
Podemos ter nossas "divergências musicais", mas você sequer imaginou que até isso é mutável, e respeitável.

Mas acho que de repente eu entenda um pouco de você: é difícil se enxergar no outro, não? Topar de frente com alguém que tem a mesma docilidade, as mesmas fragilidades e o mesmo veneno que a gente correndo no corpo, né?

Aiiiiiiiii piazinho. Como eu te adoro e te odeio!

Eu...
Qual delas...?


xxxxxxxx

Eu sei que ainda "voltaremos". No assunto. Não na dupla.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A pausa do ódio...

Existem pessoas que têm o "dom" de estragar o teu dia.
Hoje meu pai e um bocó aí conseguiram.

Agora, eu só preciso dizer que estou muito, muito, muito... Não sei o termo... Sei o que sinto.

Só precisava dizer isso, mesmo que pra ninguém.
Estou tão "sem ação" que nem as palavras adequadas se juntam para expressar essa "tristeza que vem de dentro".
Acho que não posso dizer que é decepção "com o outro", mas sim comigo mesma. Por cair de novo no papinho furado de comercial de lavadora de roupas, perfeita, prática, útil, onde o interior é a Brastemp da vez. Não dá pra não ter vontade de esbofetear a minah própria cara e me pergutnar "como é que tu foi cair nessa??????" Anta do céu! Mas é uma anta!

Tudo que vem fácil realmente é de se desconfiar. Eu desconfiei, fiquei de antenas ligadas, mas precisa ficar me atacando? Ficar posando de bom moço pra que eu veja? Meu Deus! Quanto sacrilégio! Quanta bravata!

O que dói mesmo e não saber o que foi que fiz pra merecer isso tudo... Ser ignorada dessa forma por alguém que se diz "Dom Juan de Marco" na Terra.

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Bom, algo bom, muito bom no meu dia...
Tem um passarinho que pousa aqui na nossa porta que não tem uma patinha. Volta e meia acompanho ele apanhando dos bocós dos outros, por que como ele tem uma patinah a menos, seu equilíbrio é afetado, iamgina pra comer e se defender então...

Agora vi ele apanhando pra carregar uma noz.

Quer saber?
Quando ele voou, desistindo, fui lá e quebrei uma noz. Voltei, e ele voltou também . ; )

Bom, agora volto ao trabalho. Ainda mareada por essa coisa triste que aquele bocó me provoca. Mas pelo menos consegui dar uma "curva" nisso, com o passarinho, meu vizinho de porta.

Essa tristeza não tem fim...

Beijos e obrigada a todos que andam lendo meus posts...
Não escrevo pra alguém, escrevo pra tirar essas coisas dedentro de mim...

Mas obrigada, de coração!