quarta-feira, 8 de junho de 2011

Era uma vez...

Era uma vez uma guria novinha, toda romântica e apaixonada. Que levou nos cornos o romance e achava que tinha um grande problema... Ia morrer...
Era uma segunda vez, essa guria já jovenzinha, que se achava esperta, bem sabichona e "ligada". Levou no resto dos cornos que lhe sobraram um "amor" falido... Trocada, iludida. Se ferrou de novo. E descobriu que "aí sim" tinha um grande problema.
Era outra vez, a guria não mais tão novinha, esperta, chumbada, de colete a prova de balas, feliz da vida por que finalmente encontrou... ... ... Encontrou um babaca, tapado, burro e que não a enxerga. Um trouxão. Uma trouxona... Que idealizou algo que nem existia, ou existia, mas só na cabeça dela. Sabe esperança de apaixonada? Bom...
Ela não morreu. De novo.

Nessas etapas a gente sempre acha que tem um "grande" problema. Aquela piadinha "Solteira sim, por opção. Dos outros" fere a alma, escondendo o machucado num risinho bobo. Todo mundo questiona, todo mundo cobra. Você está ficando velha. E chata. AHHHHHHHHHHHH - pausa para a "descoberta" do século - é por falta de homem (ou mulher, ou do que preferir). Enfim, é o fim do mundo!
Tá. Tá bom.
Como diria o professor Girafales "Tá tá tá tá". Vá catar batatas!
Isso também passa.

Desilusão, tristeza, a incomodação das piadas sem graça, o sentimento de fim do mundo... Tudo passa. E você sobrevive. Toda esgualepada, mas sobrevive.

Problemão é ter uma semana para entregar um capítulo do TCC e não ter escrito meia linha. É ter que iniciar estágio. Pisar na sala de aula pela primeira vez e se deparar com adolescentes prontos pra te testarem (tá, a primeira opção é a pior).
Tem tanta coisa pior, e digna de ser denominada de "fim do mundo", digna de se ter como opção um harakiri... Mas um homem...??? Um homem???

Ah... Não.
Cada vez mais concordo com aquele ditado de porta de banheiro que diz "o homem que merecer tuas lágrimas, não te fará chorar". E é isso aí, amiga.
Força na peruca e bola pra frente, por que se atrás vem gente, pra frente, com certeza também.
E a guria do "era uma vez", não sabe como vai terminar a história... Ou sabe: se enforcar num pé de cebola se não destravar o cérebro e escrever o primeiro capítulo do TCC.

Xau.
Beijos