quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Saudade

Ai que saudade da minha gente...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Então


As vezes é tanta tristeza, tanta lágrima acumulada... Tanta lágrima aprisionada...

Um dia a gente sufoca de tanta água contida...



 

domingo, 18 de novembro de 2012

(d)ançAR

Eu não danço mais.
Sou uma dançarina aposentada.
E o que mais incomoda é a incerteza, é não saber se esta condição é definitiva ou temporária, se temporária, até quando?

Dançar foi um processo, foi algo muito doloroso. Se transformou em algo lindo, em dança mesmo, pura, linda, transbordante, mas é inegável a dor que causou e todos os problemas que trouxe.
Transcender tudo isso foi um processo maravilhoso e ainda o é, mas é doloroso...

Dói não dançar, não estar no palco, não tocar as pessoas.
Dói não fazer mais algo que gosto, que amo, que respeito e admiro.

Mas doeu mais ainda tanta coisa que precisei descobrir, a forma como saí, como decidi parar.
Bah, é algo que espero que passe um dia... Acho tão bonito as pessoas saírem, pararem e nutrirem um amor tão lindo pelo que foi e pelo que ficou... Não consigo, tenho ainda muita tristeza, raiva, muito nojo do que foi feito... Posso usar mil palavras, mas ainda não sei descrever e expressar adequadamente.
Injustiça é algo dolorido e triste...

Não sinto falta de pessoas ou entidade. Sinto de dançar. A dança era verdade, o resto...

Mas agradeço a Deus por não terem tirado o meu amor a dança, por não terem matado o meu amor pelo que faço, pelo que acredito, pelo Rio Grande. Isso, gente mesquinha e que um dia ficará em definitivo para trás, não matou e nem vai matar.

E agora, distante, vejo com clareza muitas outras coisas, e descubro conceitos verdadeiros e não nublados e deturpados por egos medonhos. Tem muito mais coisas a frente...


"Se o que você os dá não é o que eles querem, não tenha medo de ir embora'. A primeira coisa que você tem para confiar é seu instinto, a sua coragem, esse é realmente o jeito que acredito que eu pude estar por aí num tempo tão longo, somente fazendo o que é correto para mim. O que é correto para outra pessoa não é correto para mim, sabe, então eu apenas confio no meu instinto". Jhonny Depp

Mas o que dói é não saber se um dia voltarei a fazer o que eu gosto, ou quando será. O certo é que por enquanto não dá.
A gente precisa sarar, cicatrizar pra poder talvez voltar ao mundo da magia...

Um beijo,

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Professores

EU ACHO QUE não somos nós que escolhemos nossa profissão, é ela quem nos escolhe. Ser professora não era o que estava no meu plano... Massssssssss era o que tinha que ser...

Meus pais sempre me ensinaram a respeitar as pessoas. Quando entrei na escola láaaaaaaaa em 1990, não foi diferente, as instruções deram conta de que eu deveria respeitar e obedecer o que a professora mandasse. Dito e feito.

Nunca fui uma má aluna. Sempre tive boas notas, sempre obedeci e colaborei, fiz meus temas, respeitei os colegas. Agora na universidade, as vezes a vida prega peças, e nem tudo sai como deveria... Mas...

Quando entro na sala de aula o coração bate forte, nunca se sabe o que se vai encontrar, ou que nova resposta vai aparecer... Ninguém nos prepara para enfrentar tudo, nem na sala de aula, nem na vida. Ninguém nos diz quando realemnte estamos prontos, e a cada dia parece que sabemos menos... Parecemos tão pequeninos frente a um universo de possibilidade e coisas-importantes-que-todo-aluno-deve-saber.

Tem gente que pensa que o fim da faculdade chega com uma caixinha contendo tudo. Sim, TUDO. Tudo e pronto e deu, sem mais novidades. Tem gente que pensa que um diploma é tudo (sabe aquela gente que tanto falei que pensa que uma faixa de prenda é tudo? Então...)... Se um pedaço de papel resolvesse todos os problemas............
Um diploma não é tudo, se fosse, pais deveriam ter um também, e aprenderem que professores não são escravos e muito menos saco de pancadas que devem ser socados por todos os alunos que acham que estão sempre certos. Pais precisariam de diploma para aprenderem a diferenaç entre ensino, educação, aprendizagem... Quem sabe assim daria o devido valor ao esforço que muitos professores fazem para que os filhos de alguém se tornem Alguém.

Um diploma não é tudo e educação vem de casa.
Se meu diploma "ainda não está pronto", não quer dizer que eu saiba nada, nem que saiba tudo. É algo que depende do meu dinheiro, do meu tempo, da disponibilidade da universidade, da vida... Não devo ser desqualificada por não ter um pedaço de papel. Falo isso, por que já fui, por que já ouvi que escrever certo não tem serventia nenhuma, que não é necessário escrever um convite corretamente, que não faz diferença...

Essa gente já me fez sentir inferior, despreparada, ignorante, burra, uma "passageira do curso"... Desacreditar de si mesmo é algo terrível, doloroso...

Mas quando um pai, um vô, chega e te agradece, com o mais sincero sentimento... Não tem preço... Não tem palavra, não tem como explicar... É um sentimento tão incrível...

E aí, vem o Dudu, que quando começa a juntar as letrinhas e metralhar palavrinhas... Mesmo sem ainda conseguir entender o sentido do que lê... Meu Deus... Isso eu não tenho como descrever mesmo. E nem tenho como agradecer esse presente, essa coisa linda e maravilhosa que a vida, que Deus me trouxe...

Que todos um dia saibam o valor de algo tão singelo... E saibam o valor de alguém que dedica a sua vida a fazer com que você se torne um nome em meio a multidão.

Beijos!



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que não me comove - mais -

Então...

Semana Farroupilha não me comove. Carinha de anjo, celebração de juventude, frases "fortes", lágrimas "cristalinas", suor lavado, nada mais me comove.
Não comovem gritos de guerra, hino estufado, proposta "colorida", amizade fingida, palavras... Decretos, leis, imposições, histórias, contos e lendas, nada disto comove um nada do meu corpo. Muito menos da alma.
A falsidade, os joguetes, os fingimentos, as apropriações, as maldades veladas, línguas traiçoeiras, a mentira, o fingimento, a história por trás da história... Tanta e tanta coisa ficou para trás. O joio foi se separando do trigo, o melhor foi ficando e quem era amigo não necessariamente abriu a boca quando deveria... Mas pelo menos não atraiçoou.

Semana Farroupilha não me comove.
Fazer os outros felizes não é mais a prioridade. Tenho vida própria e é a ela que devo felicidade.
Não me comovem mais mentiras, inimizades veladas, ajudas fingidas, muito menos teatros de bonecos. Cortei as cordas da marionete.
Não me comovo com a falsidade dos sorrisos, das frases e palavras de pseudo-apoio, das mãos estendidas que seguem de outra sustentando uma faca. Convites, cumprimentos, beijinhos. Nada que tenha embutido veneno peçonhento me comove.

Aos amigos, as portas estão sempre abertas. Assim como os armários, acessórios, roupa, chinelo, o que for. Aos outros, e sem desculpas, não me comovem mais...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vida e Morte Elvis

Estou ouvindo Elvis.
Fazem 35 anos que ele "partiu antes"... Do que eu, do que tu (talvez), antes do que deveria certamente.

Eu cresci ouvindo Elvis. É uma voz que me cativa, que parece que segura meu coração na mão, que amansa meus ouvidos. Não sei explicar como é que mexe comigo um cara que eu nunca vi e só ouvi em LP. Agora em CD e Youtube.

Elvis é Elvis... Uma grande voz, um cara cativante, lindo, divoso, estiloso... E que faz falta.

Como vi por aí, "Rock In Peace".

Elvis vive.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra???

Enxurrada de preocupações.
Os alunos do ensino médio do RS estão entre os mais reprovados do Brasil. O governador era o ministro que criou a lei do piso salarial dos professores; o ministro virou governador e não quer pagar o mínimo para os professores. E a "quentinha do dia": o RS é o estado que menos investe em educação.

Mas dá uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha bruta de ser gaúcha... Eu diria "nessas horas", se isto não estivesse se tornando algo diário, algo que estampa as manchetes pelo país e da Zero Hora de semana em semana ou quinzenalmente, se preferir...

Carambaaaaahhhhhh...
Esse é o país da COPA DO MUNDO, onde gente morre na fila de espera dos hospitais, onde gente morre por que não tem remédio no SUS, onde mães quase morrem com os bebês na barriga por conta de erro médico ou precisam viajar meio estado pra poderem ser atendidas... É o país onde enfermeiras injetam ácido na veia de crianças gripadas e professores saem da faculdade sem saber como ensinar 2+2, onde professores não se importam se o aluno sabe escrever ou não, por que já entram em sala de aula "prevendo" que aquele ali não aprende mesmo...
É o país, é o estado da emissora que fala mal dos professores e suas faculdades, que mostra crianças andando 12Km até o ônibus que as levará à escola, que mostra escolas de lata, escolas que se molham mais com a chuva do que seus próprios pátios e que no momento seguinte fazem uam verdadeira campanha pedindo dinheiro para trazer a Copa ao RS, dinheiro pra construir o estádio do Inter em tempo X, por que senão a Copa não vem, "né".
Aí o governado, a presidente entram em ação, colocam a mão no telefone e ordenam uma chuva de dinheiro para o estádio.
...
Cri-cri-cri-cri...
Tá, mas por que esse prazo PRECISA ser cumprido? Por que em tempo tão hábil e recorde as pessoas importantes se manifetsam e algo acontece? Por que, nesse mesmo tempo, as escoals continuam esperando por telhados? E livros? E estrutura? E comida? E saúde?
Leva um ano ou mais para que uam escola consiga "aprovar" e receber o dindin pro telhado...


Sei lá, mas me parece que há algo errado...

E sinceramente, cada vez me orgulho mais de ter saído dos palcos para ajudar a construir e formar um Rio Grande de verdade. Pra tirar os princípios e valores do "gaúcho", do Rio Grande do Sul do papel e pô-los em prática.
Sinceramente? Acho que não me interessa mais uma cultura baseada só em dança e chimarrão.

Eu quero um povo que lute e brigue pelo que é certo. Que entenda os riscos e as consequências de atitudes, de investimentos, de erros e acertos.
Aí sim com um povo verdadeiramente pensante, eu espero que essa gente toda volte aos palcos sabendo o por quê disso existir e o por quê de estar ali.


Beijos,
Nina





sábado, 31 de março de 2012

Pra quando março acabar

Tchau mês dos 28, da minha liberdade, do desapego e da definitiva acordada pra vida.
Março me ensinou a dizer não, ou ao menos, a não fazer o que não quero "por medo/culpa", sei lá o quê do destino. E me fez praticar finalmente o que há muito sei: não sou responsável por tudo, e o que não é minha ou não é mais minha responsabilidade, não é culpa minha. Os outros que aprendam a tê-la também, né. Desapega de mim, gente...

Não pude falar todas as verdades que eu queria, nem como queria, mas, seguindo-se minha filosofia de vida: tudo acontece como e quando deve acontecer. E assim foi. Então, saiu tudo do jeitinho certo e exato pro que deveria.

Amigos incríveis se fizeram presentes no meu dia a dia, em mensagens perdidas - ou não -, vieram me visitar, foram comer pizza comigo e continuaram ali, firmes e fortes, mesmo eu não podendo tudo, e sem salário - até agora -, e em fase de TCC. E claro, em fase de aprender e praticar o "não". Sem "obrigada" mesmo.

Março foi bom. De repente poderia ter sido bem melhor (e meu TCC sabe), mas foi bom, eu gostei e sei que vai ser sempre pra melhor.
Me destralhei de muitas coisas e outras mais serão destralhadas e defenestradas ao longo dos próximos dias, de repente meses (quiçá anos), mas o importante é ragar alguams páginas, colocar o pé na estrada (se entupir de chocolate) e seguir olhando pro céu (com os pés colados no chão). Mas enquanto a cabeça estiver lá na lua vai estar tudo bem.

Deus tem me dado mais tempo com a Mona e isso é aquilo que se chama de benção também. Ela é um cachorro, mas não é "um cachorro". É a minha Mona. E quem tem uma Mona e uma Luna na sua vida sabe do que falo.

Passei grandes momentos com minha família e recebi carinho de pessoas incríveis. E olha, também tenho aprendido bastante com as crianças.

Enfim, até mais, março! Estou feliz por você. E claro, contando os dias "pra quando 'dezembro' chegar".
Enfim (de novo), tá tudo bem. E adorei passar por você. E viver você, mi cariño.

Agora, bora lá dormir, que abril já está gritando na minha orelha.
E o TCC também.

Beijos,
"Boca Braba"


sexta-feira, 9 de março de 2012

Pelo bem... de alguém - eu sei

Passei muito tempo me deixando de lado pelo "bem" dos outros, cedendo, passando a minha vez por compaixão, por que o outro estava em momento ingrato, por que achava que eu não tinha o direito ou eu não merecia...
Não vou mais deixar o que eu quero de lado por conta dos outros. Tratar com respeito quem não teve por mim. Ninguém cumpriu com sua palavra, nem pensou em mim quando optou por fazer o que fez. Agora é minha vez. Não vou pensar no "outro", vou fazer o que é melhor pra mim.

Concluí, enfim, isso.
É profundamente triste quando pessoas e "amigos" acabam valendo-se do bom coração, ou da nossa fraqueza, ou da nossa incapacidade de dizer não e de nosso corações de manteiga para chegarem a algum lugar, para conseguirem o que almejam. Elas não se importam como você está ou fica, elas somente precisam, querem algo. O importante não é o "tu", é o "eu" da história.

Já me puni muito por pensar em reagir, em responder, em dizer "não" ou "não, não é isso que quero e não é melhor fazer o que você quer"... Por que pensava eu que isso seria um "atentado", uma falta de educação para com o outro, ou que o outro tem razão (sempre), ou que deveria ceder por ser teimosa, ser mais nova, mais alta, mais velha, e por aí vai.

Não, não era um jogo entre mim e Deus, ou entre eu e o mundo. Era muitas vezes um jogo do "que quero, ela faz". E "ela fazia", e aceitava, e achava que sim, os outros tinham razão.

Não. Não tinham.
Não há mais necessidade, precisão, de dizer sim, nem pensar, nem repensar, muito menos sacrificar a minha paz interior por uns "outros" que jamais se importaram comigo. Que jamais pensaram no meu bem ou simplesmente no que eu queria. Eu também quero, e quero muito, e quero pouco, e quero mais tarde e quero ontem e agora! Eu também quero, também nasci com essa "permissão" divina do "querer" e do "poder".

Acabou o medievalismo. Agora não mais torturas, sacrifícios, nem imposições (a base de manipulação dos sentimentos alheios). Nunca acreditei nisso, caí na armadilha, mas acordei. Abri o livro de História e percebi em que séculos estamos. Não serei punida, nem mais me punirei. Eu posso também querer e decidir sozinha.
Eu posso. E eu sei.

Marina

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DesEducar

Como queria escrever tantas e tantas coisas...
Mas estou com preguicinha, sem tempo eeeeeeeeeee tem coisas que não posso falar agora... Mas daqui a um ano poderei dizer e contar algumas coisas, desabafar alguns "troços" que me persegue fazem bastante tempo...

Enfim, fevereiro já se vai, no Brasil a vida começou, mas começou naquele eterno Carnaval... mentiras, enganos, falsidades, o povo sofrendo, estádios idiotas sendo construídos, escolas destelhadas, alunos sem aulas, professores qualificados, professores desqualificados, alunos que não sabem mais o que querem, alunos que sabem o que querem, alunos que não querem nada.

O que devemos realmente esperar de um país e de governantes que se preocupam mais com futebol e carnaval do que com todo o resto?
Ontem comentávamos em aula (lá na faculdade) que vale mais fazer concurso para trabalhar na Caixa do que para ser professor... Qualquer trabalho oferece mais benefícios e salário, você não precisa ser educado e calmo sempre, nem estudar durante tantos anos, se especializar e se manter informado. Muitas vezes só ter o ensino médio basta para ganhar o dobro do que um professor... Que tem que ouvir desaforos de alunos e de pais.
Ah no meu tempo...

É uma inversão de valores triste e repugnante... Se é verdade aquela história de que na China a única pessoa que não precisa se curvar frente ao Imperador é o professor... Preciso dizer?

Civilidade, respeito, amor ao próximo... Falta tudo isso pra começar a reestruturar a educação. Coisa primordial pra qualquer ser humano, e não precisa ter pós ou doutorado pra ser educado e pra ser gente de bem, mas mesmo assim o ensino é preciso e o respeito também.

Quero fugir do Brasil. De repente, da Terra...

Tchau, fevereiro!

Marina

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pote de Geleia


As pessoas julgam. Sem dó nem piedade. As pessoas rotulam. Te marcam, te apontam.
Não importa se você é ou não aquilo, não importa o que pensa a respeito, quem realmente é.

Ninguém pergunta o que você quer... Por que você é só mais um rótulo, um produto embalado e rotulado. Aceite.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sobre a "noção" das pessoas

Você fica 8 meses sem falar com alguém que era amicíssimo seu, por que discorda de suas atitudes, posições e ideias. Por que a pessoa (essa segunda) decidiu cortar o cordão umbilical, crescer e cuidar de si. Por que parou de dizer "sim" para tudo e decidiu fazer algo por si.
Você só procura seu amicíssimo para criticar subliminarmente, para pedir ajuda subliminarmente, para encher de tarefas e "pesquisar".
Você só olha pra dentro de você mesmo, para seus interesses, desejos e vontades. O mundo é visto pelo prisma do que você acha correto, justo, certo. Seu amicíssimo deve fazer o que você quer, quando quer. Afinal, você (novamente o segundo alguém) é uma pessoa explosiva, estourada, sem razão, estressadíssima e briguenta. E como não tem vontade própria (e um coração mole), logo, logo volta para ser "manipulada" novamente.

O tempo passa e não sei por quais razões a pessoa reaparece. Num passe de mágica, como se tivessem passado 8 minutos e não 8 meses, os "fantasmas" reaparecem. Com a infeliz crença de que nada mudou... Tudo é igual...

O pingo de boa educação que ainda resta, prevalece.
Fazem-se mil conjecturas, mil ideias, duas mil teorias e conclusões. Nada comprovado. Mas pra quê buscar uma explicação exata?
Depois de 8 meses e muitos sóis e chuvas, quem é que se interessa por alguma coisa ainda?

Acorda pra vida, minha gente.
Amizade é outra coisa.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Nota mental

Nota mental: não posso ser sincera.
Também não posso dizer tudo o que penso.
Também não posso falar certas verdades.
Nem certas verdades para certas pessoas.
Não posso mandar à rapariga que o deu à luz.
Não posso socar algumas pessoas.
Não posso socar algumas pessoas que deveriam saber certas verdades.
Nem posso dizer que eu as mandaria viajar para o orifício de duas letras do extremo sul do corpo.
Nem posso falar muito palavrão.
Nem o nome de quem eu socaria.
Nem pra quem eu diria certas verdades.
Ou mandaria catar coquinho e esquecer da minha reles existência.

Isso tudo não significa que eu vá mentir.
Significa, como dizem por aí, com adaptações minhas, que eu estou me superando e sendo polida e educada em prol do bem da humanidade. E meu.
Que cansei de correr atrás de gente que não dá a mínima pra mim e que adora viver num faz-de-conta mais "violento" que o meu.

A gente precisa ser maduro, crescido, inteligente, educado e honesto o suficiente pra conseguir seguir a lista de "não possos" acima. Por que é necessário uma força brutal pra se controlar, pra crescer e ser verdadeiro consigo mesmo...
Não, não estou ficando louca. E não é falsidade não fazer essas coisas. É crescimento. Existem coisas que não precisam e não devem ser ditas. É só respeitar, o espaço e as "verdades" de cada um.

Mas que dá vontade de largar uns "pórqui" e sair metralhando coisas... AHHHHHHHHH dá...

Porém, as vezes é preciso parar de bater em ponta de faca... E deixar a vida seguir seu curso.

Fui-me.
Por que eu estou insuportavelmente cansada e com sono e com vontade de falar verdades que não posso nem escrever!