quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que não me comove - mais -

Então...

Semana Farroupilha não me comove. Carinha de anjo, celebração de juventude, frases "fortes", lágrimas "cristalinas", suor lavado, nada mais me comove.
Não comovem gritos de guerra, hino estufado, proposta "colorida", amizade fingida, palavras... Decretos, leis, imposições, histórias, contos e lendas, nada disto comove um nada do meu corpo. Muito menos da alma.
A falsidade, os joguetes, os fingimentos, as apropriações, as maldades veladas, línguas traiçoeiras, a mentira, o fingimento, a história por trás da história... Tanta e tanta coisa ficou para trás. O joio foi se separando do trigo, o melhor foi ficando e quem era amigo não necessariamente abriu a boca quando deveria... Mas pelo menos não atraiçoou.

Semana Farroupilha não me comove.
Fazer os outros felizes não é mais a prioridade. Tenho vida própria e é a ela que devo felicidade.
Não me comovem mais mentiras, inimizades veladas, ajudas fingidas, muito menos teatros de bonecos. Cortei as cordas da marionete.
Não me comovo com a falsidade dos sorrisos, das frases e palavras de pseudo-apoio, das mãos estendidas que seguem de outra sustentando uma faca. Convites, cumprimentos, beijinhos. Nada que tenha embutido veneno peçonhento me comove.

Aos amigos, as portas estão sempre abertas. Assim como os armários, acessórios, roupa, chinelo, o que for. Aos outros, e sem desculpas, não me comovem mais...