sábado, 7 de dezembro de 2013

dor

Ai que dor no coração... Que tristeza contida, mascarada, forçada, dormente, latente, ridícula.
Quanta tristeza, meu Deus!

Dezembro é mês de festa, de alegria, de Natal, de enfeite e luzinha, não de tristeza, de peso, de luto.
Dezembro é mês de Papai Noel, de sonhos, cartinhas, presentinhos, cartões escritos à mão, frufru, biscoito com glacê, de fim de ano, de férias, de descanso de paz...
Quê paz, quê!

Quanta tristeza, quanta dor dolorida, quanta lágrima sentida, quanto luto, quanta luta, quanta incerteza, quanta falta de cor...
A falta de cor também é cor. De dor, de tristeza.
Não é pra ser assim, minha gente. Estender a mão não faz cair o braço!

Meu Deus... Nos salve, que a gente salve a nós mesmos, que a gente acorde e se dê conta que não existe todo o tempo do mundo.
Ai meu coração... A dor do outro é a minha dor. E eu não quero mais isso pra todo mundo, meu Deus. Eu quero luzinha de Natal e risada gostosa!

Mais amor, meu Deus, por favor!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O que é PrEcisO

Hoje eu chorei.
Hoje eu não chorei.
Chega uma hora na vida que a gente tem que não fazer o que gostaria pra fazer o que precisa fazer. A gente precisa não fazer algo pra fazer o que tem que ser feito. E não é simples.
Talvez seja como o momento da descoberta, a gente só se dá conta, ele aconteceu, deu. Foi, passou. Mas então, num dia qualquer, tu te pega na frente da tevê vendo aquilo... E teus olhos vazam.
Nem sei se são bem os olhos que vazam ou se é o coração... Vaza, transborda... Nem sei o que é. Sei que correu pelo meu rosto e não foi fácil...
Não sei se foi triste... Foi o que tinha que ser feito. É o que precisa ser feito.

E mesmo assim dói, dói uma dor doída, dolorida, destemperada, ardida...
E talvez a consciência do "precisa ser feito" doa tanto quanto... Quanto o quê, eu não sei... É que a gente cresce, amadurece, aprende com as varadas que a vida dá, a cabeça muda, tudo muda... E eu queria... Veja bem, não aquilo, aquele tumulto, aquela coisa, aquela espezinhação, aquela coisa maçante, ruim, pesada. Só dançar...

Mas não dá. A vida cobra da gente muita coisa.
Que foi. Que ficou. Que tem pra vir... Será?

Sei que não tinha como segurar o insegurável. Não era choro, era sei lá o quê que resolveu se manifestar. E correu fácil, macio, leve. Claro que um pouco triste. Um pouco sem saber o que se é.

É isso.
A vida cobra um preço... E então a alma vaza...

domingo, 25 de agosto de 2013

17 anos da Mona

Então ontem a Mona completou 17 anos como minha filha. De cão de estimação à "firiote da mámáê", véia fuca, porcão, tetéi...
São 17 anos de amor incondicional, de safadeza, mordida no dedão do pé (pra me acordar, quando era bebê), corrida atrás das galinhas da vizinha, ciumenta, companheira de tardes da minha mãe, companheira de caminhadas a noite do meu pai, "pessoa" que subia na minha cama no meio da noite, especialmente quando eu estava doente. Aquele serzinho que sabia que não podia pular na mamãe quando ela estava de vestido de prenda, mas que corrida pra baixo da minha saia de armação.
Se falta dinheiro, pode faltar passeio, luxo e festa, mas pra ela não falta remédio, nem exame, nem consulta médica. Nem cirurgia... E lá se vão 4 (pelas minhas contas).
E quando a tristeza chegava, lá estava a canheta, antevendo a tristeza que viria... E assim foi também em noites de pesadelo, quando eu acordava assustada e olhando pra porta do quarto, lá estava a dona Mona me olhando.
São 17 anos de aventura, em que voltar pra casa é uma alegria. Agora não tem mais uma véia me esperando na porta, mas a gente dá um desconto. A idade chegou e muita coisa não é mais igual. Inclusive o amor, esse é maior, é crescente, é enormeeeeeeeeeeeeeeeee e inominável. Não é sentimento de posse, de pertencimento objético, é uma parceria, é uma amizade, é amor. E amor não precisa de explicações. Por si só se explica. Por si só se basta.
E como eu amo essa Mona... ... ... ... ...

Obrigada meu Deus por mais esse ano. Obrigada, Dra. Vivi por cuidar tão bem do meu anjinho da guarda terreno.

Beijos,
Marina e Mona




terça-feira, 16 de julho de 2013

(N)essa Estação

De presente de formatura me dei o "Contos Acústicos de Água e Fogo" do Nenhum de Nós. Aquele ritual básico de saber que foi lançado, descer para o Centro, comprar.
Só consegui começar a ouvir hoje.
Na faixa 10 meu coração parou.
Coloquei o CD pra tocar enquanto trabalhava corrigindo alguns textos, sem prestar muita atenção nas músicas, mas na 10... Eu ouvi, parei, enchi os olhos de água e coloquei pra tocar de novo.
Ouvir música no trabalho é complicado, eu estava de fone, mas e se bater a emoção? Ela fica ali, retida, criminosamente parada na linha d'água.

Sempre disse que todo CD novo do Nenhum tem uma surpresa embutida. Dessa vez foi "Aquela estação".
Meu coração ainda está apertado com esse retrato novo tirado "sem meu consentimento".
Mas é a vida. É a música. É a emoção que está ali, presa em algum lugar, trancafiada, escondida, entranhada... E só assim pra despertar.

"...Asas na cabeça e no coração..."

Obrigada. De novo.
Beijo,
Marina


Mas fica a pergunta: se nunca é cedo demais, será que é tarde demais...?

"...Faltava coragem pra olhar
O velho sonho que ficou pra trás..."


domingo, 19 de maio de 2013

Julgar

Nunca vou entender essa capacidade humana de julgar as pessoas. De julgar sem conhecer, de ditar impressões, afirmar coisas, inferir jeitos, sem se dar o trabalho de investigar, de aprofundar ou só andar um pouquinho "pra frente" pra entender, saber.
Como é que estando no ponto "a" posso prever um "c", se nem passei pelo "b"? Duas palavras, meia conversa não fazem uma pessoa, não são caráter, não são personalidade, não são ninguém, não são.
Nas minhas "convicções", quem faz isso e prefere esse primeiro julgamento, deve ser desconsiderado. Quem se "apavora" com uma carinha feia não merece o privilégio de conhecer uma "alma boa".

Vai que aquele pote horroso abriga um chocolate maravilhoso?

E então, as vezes eu fico pensando, medo de deletar gentes e coisas da minha vida eu não tenho. Eu tenho medo é das coisas mesmas que as pessoas apresentam. Mudam nomes e as histórias se repetem, isso sim me dá medo.

Eu tenho medo desses livros em que a história parece se repetir. Tenho PAVOR, fico imobilizada frente a essas mesmas experiências, ou pré-experiênciais. E então eu grito... Não gosto disso, mas é algo que explode e dá no que dá. Só não tolero mais esses pré-julgamentos. Não tenho idade, não tenho paciência, não tenho conhecimento para lidar com isso. Não tenho saúde, não tenho alma, não tenho coração para aguentar mais solavancos.

Não confio, não consigo confiar. Se meus pés não sentirem um mínimo de segurança, não há como ter sossego, não há paz, não há construção possível.
Sem segurança não há paz.

E isso cansa, e com a idade esse cansaço, essa canseira só aumenta...

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Entre a cruz e a espada

Ai, que deu uma saudade. Uma saudade funda, profunda, surda, forte, dolorida, grande, sufocante... Deu uma saudade...

Mas não é hora de chorar!
Em dois meses eu posso chorar, mas não agora!

Existem coisas que levam tempo, que as fichas caem aos poucos... E se em dois meses, todas as fichas juntas (as que caíram e as que ainda não) caírem?

Mas agora não, eu não vou chorar.

: )
E eita, que o Blog não carregou a foto de eu dançando...



 *carregou*

domingo, 24 de março de 2013

Desaniversário

Quero agradecer a todos pelas mensagens, pelo carinho no meu aniversário. A quem dedicou dois segundos do seu tempo ou a quem dedicou mais do que isso para me parabenizar, para desejar algo bom. Quer me conheça pouco, quer me conheça muito, quer pense que me conheça pouco, quer pense que me conheça muito, parar um pouquinho pra desejar algo a alguém é mandar um pouco de boa energia, pra mim, pro mundo. E é isso que agradeço.
Eu sou mais ou menos isso que a casca apresenta, mas digo, por experiência própria, que é bem mais além... E é muito bom ser surpreendida por pessoas tão legais e especiais que ficaram por perto, apesar de tudo, em tudo, de todas as formas nestes meus 29 anos de corrida. : )

E agora, run, Marina, run! O relógio corre.
Beijos
 
E sabe que estava cá eu pensando agora e me surgiu isso... Foram muitos tombos e caídas e desníveis e derrapadas. E todos estes anso não foram medidos por isso, pelas pessoas que sumiram do caminho, que deixaram quando masi se precisava o usó se precisava de u m"estar ali"... A gente mede pro quem ficou. E que apesar das distãncias, de tudo, do infinito (e além) estão e continuam aqui. <3 span="">
E assim é. Quem é de verdade fica. E ficou e está, nestes meus 29 anos. Amém.

sexta-feira, 22 de março de 2013

8 ou 80

Comigo é 8 ou 80. Não sei ser amenidades, mais ou "menidades".

Gosto de banho quente, e de leite frio. Laranja não doce, nem média, ácida!!!! Ou é verdade ou é mentira, ou se é verdadeiro ou se é falso. Adoro preparar doces, comida salgada não; parece que os temperos, os sais não em entendem... Não nos entendemos. Ou me acompanha ou me abandona, não venha em largar sozinha no escuro e depois, na hora da precisão, lembrar que um dia me esqueceu. Ou a gente é ou a gente não é.

E eu sou. Sou muito, sou demais, sou etcétera, sou efusiva, sou exagerada, sou apoteótica, "enfiada", cavocada, inserida. Termino mianhas mensagens com "beijo", pra mim todo mundo é parceria; até que se prove o contrário.

Não consigo mentir, nem não falar a verdade. Muitas vezes meu cérebro e minha língua se desentendem, e o freio da boca não funciona... Mas isto é ser eu, bem eu.
Exagerada, grandona, enorme, debochada, tímida, linguaruda, estressada. Apaixonada. Delirante, sonhadora, realista ao extremo. GG pra cima.

Amenidade não dá certo comigo.
E não é por maldade. Eu acredito em muita coisa e aprendi a desacreditar de e em muita coisa. Eu simplesmente não consgio ser mais ou menos, ou sou inteira ou não sou nada.

E quem aguenta, quem me aguenta - e isso não quer dizer exatamente que me entenda - tá aí. Tá aqui. E que venham mais 29s...

Ou é 8 ou 80.

Beijos,
Marina

quinta-feira, 21 de março de 2013

O nada

Como é boa a perspectiva do reencontro com tanta gente lendária, conhecida, desconhecida, imaginária, inimaginária, de tantos lugares, passados, presentes e futuros...
E como é complicado esse reencontro. Um reecontro com um passado que prometia um futuro que não aconteceu, um reencontro com tantas andanças e descaminhos, com tantas histórias pra contar e tanta coisa pra não contar. Um medo, um sufoco do que ERA pra ser, mas não foi. Bate uma vergonha, um medo, um pânico, um pavor. A necessidade de enfrentar algo que escapuliu, que passou, que não foi.

É bom e é ruim.
Dá uma vergonha de existir, de ser, de estar, de viver e ser tão pouco, tão menos... De ter dormido por tanto tempo... E acordar agora, assim, nesse mundo louco que passou voando enquanto se dormia, enquanto se omitia, enquanto...
É bom o reencontro, mas não é bom. Alguém vai perguntar sobre o que se fez da vida e será preciso contar o grande nada que se assomou, o grande nada em que se transformou.

Essa é a vida, a grande caixinha de surpresas. Que prega peças, que engana, desengana e desencanta.

No final das contas, eu aposto que vou fugir desse enfrentamento, desse reencontro com algumas das melhores melhores (assim mesmo) pessoas da minha vida. Eu dormi tempo demais, não fiz o que queria ter feito, tracei e segui um descaminho só. E acho que vou fugir mais uma vez, em grande estilo, "saída estratégica pela direita"...


É um saco... Não se ter esperança, nem perspectiva, desistir de qualquer coisa, se deseperançar é triste. E o que me resta.
Ou talvez só seja inferno astral...

Boa noite.
Marina

domingo, 10 de março de 2013

Caro

Há 5 anos atrás, depois de voltar do rodeio do Querência, em Nova Prata, eu só queria tirar aquela montoeira de gel, laquê e grampos da minha cabeça, tomar banho e dormir. Daquele final de semana só lembro disso. Se ganhamos, perdemos, não sei. Com certeza rimos e nos divertimos, mas não lembro de nada.
Sei que tarde da noite, depois de todo processo de "desconstrução" de uma prenda, eu consegui deitar e dormir. Nem 20 min depois fui acordada com um susto... E isso se seguiu de uma das piores semanas da minha vida.

Aprendi a não me revoltar, a não questionar os designios de Deus, do Universo, da vida? De alguém. Eu acredito em Deus, e não o questionei. É óbvio que a vontade era de socar um Deus que "faz o que fez", mas não é assim. A vida é assim, e se revoltar não ajuda em nada. Piora, pra quem vai, pra quem fica. Ainda mais num caso, num momento como esse.
Toda vez que olho pra "bela raspada" na porta do carro do pai eu lembro do sufoco que foi aquela noite de 9 pra 10 de março. Não lembro de datas, eu lembro de episódios.
Quem fica tem a caminhada diferente a partir do "agora". Incluir a tristeza nessa caminhada não pode ser uma tarefa diária. A tristeza precisa se transformar em saudade. E em luta. A vida segue, a lembrança fica, a saudade fica, mas isso tudo não pode ser alimento de coisa ruim. Tem que ser energia, força pra se lutar por algo, pra VIVER. A vida continua cheia de motivos pra isso.

A merda do CTG me roubou muita coisa preciosa... E naquele ano eu poderia ter estado mais por aqui. Enfim, nos falamos no portão, sobre o Boris e suas "caspas", pela última vez. E puta merda, eu nem sonhava que seria a última!?

5 anos voaram... A Luiza é quase uma moça! Jesus! E linguaruda, e bonitona, e gente de fé, e lindona. E é uma das coisas mais bonitas do Universo que a Caro deixou. (não digamos que é a coisa mais linda, por que sabe, ego de menina bonita : ) )

Foi um saco passar por aquele momento, mas foi necessário... Infelizmente. E hoje a vida segue e eu continuo detestando ir pra missa, por que o padre não homenageia e nem fala da minha prima mais velha por parte de pai. Fazem anos que não vou no cemitério. E diga-se de passagem, a última, eu estava de vestido de prenda, correndo pra algum evento... E aposto que a Caro riria disso e debocharia de qualquer culto à tristeza.

Eu não vou pra missa, não acho necessário ir no cemitério.
Eu estou aqui, lembro, sinto, rezo, peço a Deus pra tudo estar bem lá e pra que tudo fique bem aqui, que é o mais importante. E espero que a minha forma de sentir, de homenagear, de lembrar seja debochadamente bem vista pela Caro, até por que a dona Lu é o "pindurico" que vai precisar de uma prima com memória bem boa pra contar muita coisa impublicável mais pra frente. E que não vai se apagar. Não vai ser esquecida. E coisa que não precisa ser lembrada toda hora, a guria sabe, a guria tem no coração, Caro.

Enfim, são 5 anos correndo. E este dia é realmente uma merda (bem nos termos), mas fazer o quê? As vezes o céu precisa de estrelinha nova pra brilhar. E outra coisa, mais importante ainda: saudade é o amor que fica.


















quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Amizade

Olha, amizade é algo que tem mil definições ao mesmo tempo que não tem uma que a defina, nem um conjunto, um conglomerado... Amizade é algo que se oferece, se conquista, não se compra, nem se vende, nem se empresta.
Amigo é alguém que pode ser meio tonto, meio perdido, todo certinho, engomadinho ou desleixado, que dá pitaco, que oferece ajuda, que oferece parceria e carinho. Um sem número de coisas, de encontros e desencontros.

As vezes o silêncio faz parte da amizade, mas não é um silêncio mudo, omisso, mentiroso.
Quando o silêncio é assim, não é amizade.

Talvez fosse interesse ou necessidade ou sabe-se lá o quê. Mas não é amizade.
Quando a gente escolhe deixar o "amigo" em fogo cruzado, quando a gente se omite e quando a gente não enxerga que tem um cara legal APESAR do cara ruim, não pode ser amizade. Amizade é algo que se sente, um clique de estrela, um desinteressamento interessado, um tabefe nas costas, um palavrão bem dito, um xingamento, um chororô. É aceitar as pessoas, como são, apesar do que são, com o que são. Aceitar a pessoa com seus erros e acertos, qualidades e defeitos, imperfeições. Não é concordar com tudo, mas é sobretudo estar junto, independente da situação. Apontando erros, acertos, melhorias, reconstruções...

É estar junto mesmo com discordâncias. Não é se omitir, mentir, fingir e enfiar a faca pelas costas. Isso não é amizade.

Que os poucos e bons estejam sempre por perto. Por que eu não sou perfeita, mas não sou só erros. Que estes poucos e bons mais uma vez estejam comigo neste ano, o mais importante pra mim, e continuem sendo meus amigos, só pelo prazer de falarmos besteira e ouvirem minhas loucas histórias.
Os poucos e bons ficam, é da ordem natural da vida. O resto passa enquanto eu passarinho.

Beijos!

Amizade

Olha, amizade é algo que tem mil definições ao mesmo tempo que não tem uma que a defina, nem um conjunto, um conglomerado... Amizade é algo que se oferece, se conquista, não se compra, nem se vende, nem se empresta.
Amigo é alguém que pode ser meio tonto, meio perdido, todo certinho, engomadinho ou desleixado, que dá pitaco, que oferece ajuda, que oferece parceria e carinho. Um sem número de coisas, de encontros e desencontros.

As vezes o silêncio faz parte da amizade, mas não é um silêncio mudo, omisso, mentiroso.
Quando o silêncio é assim, não é amizade.

Talvez fosse interesse ou necessidade ou sabe-se lá o quê. Mas não é amizade.
Quando a gente escolhe deixar o "amigo" em fogo cruzado, quando a gente se omite e quando a gente não enxerga que tem um cara legal APESAR do cara ruim, não pode ser amizade. Amizade é algo que se sente, um clique de estrela, um desinteressamento interessado, um tabefe nas costas, um palavrão bem dito, um xingamento, um chororô. É aceitar as pessoas, como são, apesar do que são, com o que são. Aceitar a pessoa com seus erros e acertos, qualidades e defeitos, imperfeições. Não é concordar com tudo, mas é sobretudo estar junto, independente da situação. Apontando erros, acertos, melhorias, reconstruções...

É estar junto mesmo com discordâncias. Não é se omitir, mentir, fingir e enfiar a faca pelas costas. Isso não é amizade.

Que os poucos e bons estejam sempre por perto. Por que eu não sou perfeita, mas não sou só erros. Que estes poucos e bons mais uma vez estejam comigo neste ano, o mais importante pra mim, e continuem sendo meus amigos, só pelo prazer de falarmos besteira e ouvirem minhas loucas histórias.
Os poucos e bons ficam, é da ordem natural da vida. O resto passa enquanto eu passarinho.

Beijos!