domingo, 25 de agosto de 2013

17 anos da Mona

Então ontem a Mona completou 17 anos como minha filha. De cão de estimação à "firiote da mámáê", véia fuca, porcão, tetéi...
São 17 anos de amor incondicional, de safadeza, mordida no dedão do pé (pra me acordar, quando era bebê), corrida atrás das galinhas da vizinha, ciumenta, companheira de tardes da minha mãe, companheira de caminhadas a noite do meu pai, "pessoa" que subia na minha cama no meio da noite, especialmente quando eu estava doente. Aquele serzinho que sabia que não podia pular na mamãe quando ela estava de vestido de prenda, mas que corrida pra baixo da minha saia de armação.
Se falta dinheiro, pode faltar passeio, luxo e festa, mas pra ela não falta remédio, nem exame, nem consulta médica. Nem cirurgia... E lá se vão 4 (pelas minhas contas).
E quando a tristeza chegava, lá estava a canheta, antevendo a tristeza que viria... E assim foi também em noites de pesadelo, quando eu acordava assustada e olhando pra porta do quarto, lá estava a dona Mona me olhando.
São 17 anos de aventura, em que voltar pra casa é uma alegria. Agora não tem mais uma véia me esperando na porta, mas a gente dá um desconto. A idade chegou e muita coisa não é mais igual. Inclusive o amor, esse é maior, é crescente, é enormeeeeeeeeeeeeeeeee e inominável. Não é sentimento de posse, de pertencimento objético, é uma parceria, é uma amizade, é amor. E amor não precisa de explicações. Por si só se explica. Por si só se basta.
E como eu amo essa Mona... ... ... ... ...

Obrigada meu Deus por mais esse ano. Obrigada, Dra. Vivi por cuidar tão bem do meu anjinho da guarda terreno.

Beijos,
Marina e Mona