sábado, 7 de dezembro de 2013

dor

Ai que dor no coração... Que tristeza contida, mascarada, forçada, dormente, latente, ridícula.
Quanta tristeza, meu Deus!

Dezembro é mês de festa, de alegria, de Natal, de enfeite e luzinha, não de tristeza, de peso, de luto.
Dezembro é mês de Papai Noel, de sonhos, cartinhas, presentinhos, cartões escritos à mão, frufru, biscoito com glacê, de fim de ano, de férias, de descanso de paz...
Quê paz, quê!

Quanta tristeza, quanta dor dolorida, quanta lágrima sentida, quanto luto, quanta luta, quanta incerteza, quanta falta de cor...
A falta de cor também é cor. De dor, de tristeza.
Não é pra ser assim, minha gente. Estender a mão não faz cair o braço!

Meu Deus... Nos salve, que a gente salve a nós mesmos, que a gente acorde e se dê conta que não existe todo o tempo do mundo.
Ai meu coração... A dor do outro é a minha dor. E eu não quero mais isso pra todo mundo, meu Deus. Eu quero luzinha de Natal e risada gostosa!

Mais amor, meu Deus, por favor!