quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Afeto

Sonho besta, daqueles bem bobos e sem nexo, noção ou contexto certo.
Os alunos apresentavam peças na escola, de repente, "não mais que de repente", parte do elenco de La Casa de Papel adentra o palco e fala algumas poucas frases, como se apresentassem alguma peça. Fim da apresentação, muitas palmas, sei lá porque - no sonho - caí no choro. Acordei. Pensei o tradicional "ué". Abri o Instagram e tinha uma mensagem do Padre Fábio de Melo.
Acabei com a "sensação" de que o que me move é a emoção. É abraçar. é sentir, é tocar, é encostar nas pessoas. É ter gente humana e ser humana na sala de aula. É isso, é por isso e para isso que me tornei professora.

Esse ano vai ser "osso". Vou usar o termo "bastante'; então... bastante desafiador e desafiante para mim. Por razões várias. Especialmente, talvez, porque, nem tudo é para sempre e o que temos como "chão" nem sempre estará ali. Então, me permitir que eu seja eu, do meu jeito, com meu afeto, é tudo que posso fazer por mim. E para os outros.