quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Soda

Só preciso dizer que hoje o dia foi soda cáustica. Pesado, triste...

Acho que eu detesto essa época do ano.
Acho que eu odeio qualquer ano...
Tô tão cansada... Ninguém imagina o quanto...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

proTOColo fantasma

Oi! Boa noite!
Não posso dizer que aqui quem fala é a Marina, por que eu nem mesma sei quanto dela (eu) mesma está no comando. Ou quanto quem assume é o TOC ou a ansiedade.
Antes que alguém pergunte sobre diagnóstico, eles variaram entre TOC e transtorno de ansiedade. E sim, eu preciso ver disso com urgência. Ou pensa que é fácil "aceitar" que alguém mande em mim, e pior, que eu nem veja essa coisa que "me possui"?
Esse protocolo fantasma não tem graça, por que nem Tom Cruise tem. Esse "Alien o 8º passageiro" não tem graça nenhuma. Mentirinha, tem, só que até chegar na graça... O caminho é longo e tortuoso.

É um saco ter uma coisa, uma "pseudo-eu que não é eu" comandando o navio, esse furacão de 1,80m que fica literalmente desgovernado quando o passageiro invisível resolve aparecer. Com muito tempo e experiência dá pra saber quando ele está por aí, mas nem sempre é assim... As vezes, quando se vê, o estrago já foi feito. E há pouco descobri que existem estragos feitos por isso que não há como reverter.

Ah, é desculpa! Ah, é culpa! Ah, não sei o quê.
Aham, vai lá e convive 35 horas por dia com esse monstrinho que tenta te esganar até mesmo pra escolher que meia você vai usar.
Neguei, briguei e é CLARO que passei muito tempo (e as vezes faço isso) achando que isso "são coisas da minha cabeça", "invenção de quem não tem o que fazer"... Aham... Senta lá, Cláudia, e espera passar. Controla o impulso de lavar as mãos, ou o de lavar o rosto quando alguém respira perto e o ar toca seu rosto. Controla o pavor que bate quando você prendeu a toalha de banho com um prendedor de cor diferente. Controla você o desespero pra resolver qualquer coisa que você julga mal entendido.

Tudo é bem normal pra quem funciona sem um outro passageiro que não foi convidado para ser nenhuma das outras eus.
O TOC é uma mão que te segura, que aprisiona tua cabeça, ações e pensamentos. A ansiedade é um inimigo que fica gritando na tua orelha o tempo inteiro que você vai perder, que tá errado, que tá certo, que é esquerda, não! direita, e assim por diante.Tudoaomesmotempojuntoereunido. Não dá nem pra respirar!

Dá pra tentar controlar sozinho.
Mas nem sempre, hein! Tudo tem um limite e conhecimento de causa auxilia (e muito) no controle desse nojentinho. Dá pra diferenciar (as vezes) o que é uma "crise" ou algo normal. E dá pra rir disso. Vamos combinar, se eu não rir, de certo vou deixar que riam sozinhos disso?

O TOC é um filho desprovido de genitora que não seja meretriz. A ansiedade é uma irmã teúda e manteúda da mesma infame família.
Ou tu te entrega por fantasma vir te carregar, ou estapeia ele, e emprega todas as forças restantes no combate.

Aí, tu vê que ferrou tudo. Foram lidar com a pessoa errada, por que eu sou brasileira, e não desisto nunca! hehehe
Bom, acho, receio que, a ansiedade deu uma baixada... Nem tanto, por isso que vou correr pra minha cama e dormir, por que pelo menos dormindo essa porcaria para de infernizar e gritar no meu ouvido.

Pelo amor de Deus, próximo filme aceito Tom Cruise, mas não esse fantasma.

*Aham, já estou eu pensando em deletar o meus escrito, e ao mesmo tempo pensando em não fazer isso, por que o que escrevo, tá escrito.*

Tchau! Boa noite!
Meu nome é Marina e só quero dormir em paz...


sábado, 24 de dezembro de 2011

Sobre medo e coragem

Eu não tenho medo de ti.
Eu tenho é que me cuidar, me proteger, andar na sombra, não pegar sol, me manter de boquinha fechada, atrás da linha de risco. Tenho que fazer o que ninguém mais pode, o que ninguém faz, fez ou vai fazer. Tenho que cuidar de mim mesma. Me manter a certa distância, de coleta a prova de bala e proteção extremamente fechada.
Não tenho medo. Ou acho...
Só não quero mais do mesmo, mesmas novelas, mesmos coisas, mesmo tudo que eu já vi, mas acho que nem nada novo quero. Não quero nada além de ficar aqui quietinha no meu canto.
Não é medo. É outra coisa. De repente exatamente daquelas que a gente sabe, mas não nomina pra não virar real, ou pra que ninguém descubra. Pra que a gente se amorteça.
Enfim, tá aí.
Tenho que cuidar de mim, por que o Chapolim não vai aparecer pra empenhar a "astucia" dele comigo.

Boa noite.

Beijos,
Eu

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Escolhas tão pequenas de nós "dois"...

Estava aqui pensando... E trepensando, e repensando há bastantão tempo...
Quando a gente segura as rédeas da própria vida, como tem gente que se dói, se atinge, se ressente...
Tá, tudo bem, temos muita culpa nisso, acostumando mal as pessoas, deixando que pensem que você não tem vida própria, não tem vida além, não tem suas e outras coisas para fazer...

Períodos de turbulências geralmente são piores do que caos aéreo, mas servem muito. Acabam nos ajudando a "separar" algumas coisas, reposicionar outras e rever muito mais. Não que a gente não soubesse de certas coisas, nem que fosse idiota (tão idiota) de repetir, mas as vezes acabamos sufocados sem perceber e desmemoriados. E esquecemos tanta coisa legal e tanta gente legal... E já falei sobre isso. Mas é fato! Infelizmente.
A gente deixa de lado muita gente e muita coisa que nós somos, muitas lembranças lindas e boas. A gente esquece da gente.

Eu tinha muitas prioridades na minha vida, na verdade, tinha uma ordem de prioridades. E repito: se eu não fosse uma pessoa que acha que tudo tem um motivo na vida, estaria morrendo de arrependimento agora por causa das minha"s" prioridade"s".
Dei muita importância a amigos que na verdade não eram meus amigos. Eram amigos das suas necessidades, das suas precisões, do que eu podia oferecer. Dei muita importância a amigos que não eram meus amigos, que não gostavam de mim, que usavam máscaras (e as usam, inclusive). Acreditei em gente que sei lá... Enfim... Minha visão sobre amigos e amizade é bem diferente da que eu vejo por aí.
E agora sei que ficaram aqueles que são amigos, sem aspas, sem exagero, sem caracteres... Gente que gosta de mim e que está por perto por que me aceita como eu sou. Gente esperta o suficiente pra sacar quem é a Marina, aquela sem cascas, sem máscaras, sem medos, sem papas ou travas na língua. Meus amigos estão aí, aqui, por aí, lá... Eles sabem diferenciar todas as eus que tanto o nome do meu blog diz. E sabe que aprenderam a gostar?
Essa gente soube e sabe ir além das reticências. E os admiro... Por que eu realmente não sou fácil. Sou complicadíssima, em todos os pontos, ângulos e aspectos, ainda mais por ter ansiedade exacerbada e um TOC perseguinte (você leu isso certo).

Eu peço desculpas, eu corro atrás, eu me importo, eu amo loucamente e profundamente... Mas chega uma hora em que você precisa fazer isso tudo por você mesma. E por todos aqueles que fazem isso por você. E estão aí, aqui, lá, "esquecendo" brigas, esquecendo brigas fenomenais, esquecendo as crises de sinceridade e se divertindo com todas as tuas loucuras e insanidades...
Essa gente real é a que fica.
Essa gente é que a gente leva a vida inteira pra "aprender a detectar". E sentir...

Não desisti de nada. Não perdi nada. Não preciso que ninguém dance por mim.
Eu aprendi a dançar. Sou capaz.
Não é por que as circunstâncias da vida me fizeram enxergar que aquele não era o meu lugar e que eu não precisava mais me submeter a certas coisas e certas pessoas que eu me tornei menos melhor ou mais pior ou menos humana ou sei lá o quê.
Está na hora de rever seus conceitos se amigo é aquele que te oferece uma "breja" e te esconde a verdade. Assim como se você acha que pra se manter amizade é necessário que se continue sendo escravo dos outros... E é melhor fazer silêncio agora.
Está na hora de se rever muitos conceitos.

Não me alegro com tudo o que fiz, mas me alegro pela consciência de minhas escolhas, tudo bem que algumas delas foram escolhidas por medo ou pelo TOC, mas nunca usei de mentiras, nem admiti viver em uma...
"Grandes poderes trazem grandes responsabilidades." diria o Homem Aranha, grandes escolhas trazem grandes responsabilidades diria eu... Ou as escolhas nem eram tão grandes assim... Mas sim a necessidade de se respirar... As vezes posso ter claustrofobia...

Enfim...
Eu precisava tagarelar!

É triste... Algumas decisões são tristes e difíceis de serem tomadas, mas a gente toma e tem que enfrentar as consequências dessas escolhas... Mesmo que o que decorra dela não precisasse ser tão estúpido assim... Eu continuo aqui. E continuo não escolhendo ou selecionando meus amigos por frequentarem os mesmos ambientes que eu ou por terem escolhido caminhos diferentes do que o meu ou por precisarem de mais ar. Certo é que eu não deixo que ninguém se vá antes de perguntar qualquer coisa... Antes que a pessoa se vá... Eu protesto, eu grito, eu brigo... Quando não dá mais, eu deixo, e não tem volta.

É uma pena...
Mas tudo bem... A vida é assim e precisei optar por mim mesma, minha sanidade e minha vida, e claro, por aqueles que gostam da Marina - por pior que ela seja - como ela é.

Beijos!
Marina


Que triste deixar o zumzumzum interferir numa amizade... Que triste deixar partir sem entender... "Que tristes os caminhos se não fora a mágica presença das estrelas..." Mário Quintana

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

November rain

Não que eu não tivesse nada ou muito a dizer...

Mas enfim, tá corrido o troço, tá legal e então, tchau novembro!!!! ; )

Você não foi ruim. Só estou dizendo "ciao, amore"!!!


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aqui dentro...


“Você acha mesmo que tem ainda uns dez anos para dizer o que realmente importa às pessoas que ama? Doce ilusão. Seu tempo acabou. A gente só vive uma vez, você tem certeza que você é aquilo que gostaria de ser? Olhe uma foto sua enquanto criança e compare com o que você se tornou. Se você morrer hoje (acredite, pode acontecer), é assim que você gostaria de ser lembrado? É hora de deixar de ser babaca. Não é bolinho. Eu estou bem no início, recomeçando tudo outra vez, do zero. E você?”
Gabito Nunes

Isso  foi o estopim. Ler isso foi o estopim.
Muita gente se pergunta por que eu parei de dançar, muita gente pergunta por que eu parei de dançar, muita gente inventa histórias mirabolantes sobre o fato, outras pessoas pegam o que sabem e inventam mais um pouco... Por que eu parei? Olha, quem tinha que ter uma explicação, teve. Mas nada melhor do que ler o meu blog pra tentar entender um quebra-cabeças antigo...

Mas fato é que ler isso aí de cima, do Gabito Nunes, me trouxe uma coisa muita forte...
Acho que só quem viveu na Agro sabe o que aquilo representava, e se delicia com histórias antigas de lá, mas que mexem fundo e eternamente na alma da gente.
Ler isso aí cutucou uma das muitas respostas pra minha "parada". E cá vim eu dizer alguma coisa...

Quando eu me perco na estrada, quando o sol não parece tão claro, quando a dor dói mais do que nunca, quando eu não sei pra onde ir ou nem faço ideia de quem sou, dou uma parada, respiro fundo, e lembro dessa gente, desses meus amigos que me apoiam, que gostam de mim, que largam em cima de uma laranjeira, que atiram giz na minha testa, que que leem minhas poesias, que contam piadas, que me ensinam a falar palavrão, que arrumam brigas fenomenais, que são meus amigos. Faça chuva ou sol, tenha eu humor bom ou ruim.
Gente que olha pra essência das coisas, das pessoas e rejeita o superficial.

Quando eu não sei mais quem eu sou, e fico perdida no meio dessa confusão da vida moderna das gentes sem tempo e sem história, dou uma olhada pra trás... Pra enxergar que o "lá atrás" é aqui dentro, por que amizade, parceria como essas, estão sempre aí, indicando o caminho, acendendo a luz e entrando na peleia junto.

Amigos, parceiros de verdade, são assim pra toda a vida e tempo nenhum separa ou apaga. Ou deixa esquecer... E que bom que nessa estrada (meio torta) a gente sempre encontra gente assim, de bem, de paz...

E como eu amo meus amigos.......
E como eu amo meus agricolinos!

Obrigada por sempre me lembrarem quem eu sou.
; )

Beijos,
Marina


Escola Agrotécnica - Turma 3º Agro B - 1999/2001 e pra sempre...

Marina, Matheus, Letícia, Tissiano, Ronaldo, Ronei, Maurício "Mânica", Micael, Prof. Cignachi, Maico Gaziero, Paula, Michalski, Leandro "BTT", Roger
Rodrigo "Guido", Ricardo, Marcos, Maurício "Karlinski", Maurício "Pizzatto", Rodolfo, Tiago, Leandro "Menegotto", Maicon Bones, Leandro "Padre", Tiago Luvison, Maikel, Maurício, Maicon "Konzen"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu não entendo...

"Fala o que tu queres. Grita. Berra. Me sacode se for preciso, mas diz! Me ama ou me odeia. Me queira ou me deixa pra lá."
Clarissa Corrêa"

Garoto, garotinho...
Qual é a graça de fazer isso que tu faz? Sempre e de novo e igual, talvez pior, novamente, outra vez?
Guri, tu chega metendo a pata no meu peito e acha ruim quando deixo cravada no teu a minha ferradura? Eu tentei aproveitar, tentei não "esperar", tentei ser feliz, viver o momento, carpe diem...

Ouvi cada coisa que disse, e agora comprovo que quem não mente, cai em mentiras... Qual é a graça? Por que mentir tanto, falsear, mostrar o que não é, se esconder atrás de uma máscara?
Concluí que não sei quem você é. Falou tanto, fez tanto ao contrário, mentiu, iludiu, fingiu... Acho que nem tu sabe quem tu é. Já se perdeu no meio de tantas caras e bocas...
O que tu leva? O que tu ganha?

Eu estava reconstruindo meus pedaços, juntando os caquinhos pra me re-formar, pra seguir em frente e aí, você chega, de novo, mais uma vez, grosso como sempre, exigindo algo que não dá...
Como quer que eu te receba com carinhos se só levei patadas, se fui chamada de indigna e recebi o título de "não serve"? Como quer receber atenção especial se só ouvia "não posso", "não tenho tempo"? E só lembrava de minha existência quando "a água batia na bunda"?

Não tenho mais idade, paciência e nem tempo pra ficar de brincadeirinha.
Ou tu cresce, e tenta ficar comigo (leia-se tenta me conquistar), ou some, desinfeta, desaparece da minha vida. Levei tempo demais pra me restaurar... Tu não tinha o direito de voltar...

"Por que você não disse que viria?
Logo agora que eu tinha
Me curado das feridas
Que você abriu quando se foi..." Nenhum de Nós



domingo, 25 de setembro de 2011

Sobre "Cuidar de você"

Nada importante a contribuir. Muita coisa para falar. Vontade que vai e vem de escrever.
Mil trabalhos, mil ocupações, coisas a resolver, caminhos, ideias... De tudo um pouco, sabe?


Mas li algo hoje que me fez lembrar de outro algo:
A próxima vez que alguém me disser "Deixa eu cuidar de você..." Sério, não sei o que sou capaz de fazer... Um soco no meio da fuça é só um começo. Por que eu destroço!

; )

E tenho dito!

Gudi náiti!
Beijos

domingo, 11 de setembro de 2011

orgulho & vergonha


As vezes a gente precisa admitir que sente vergonha de certa coisas... E "assumir" que orgulho se transformou em vergonha... E isso, também significa crescimento.
Obrigada, meu Deus por abrir meus olhos!

Vai passando o tempo, algumas coisas que antes eram exatamente exatas parecem não ser mais... Você descobre que a "matemática" pode ser ambígua e falha. Falha não, mutável.
"Quando começamos a nos questionar, a vida se transforma." Martha Medeiros
E digo mais, nós nos transformamos. A transformação vem para lidarmos com novas perguntas e com novas respostas, afinal, é também um exercício de flexibilidade remirar coisas antigas e aplicar novos filtros de visão. Rever fatos, histórias, coisas com outros olhos demanda muita coragem e força.
Remexer no "irremexível" não é trabalho simples. Nem fácil.
(mas) É necessário.

Necessário pra se seguir em frente, pra se tomar determinadas decisões, pra dar novos rumos e ares pra vida. Acredito que novas visões sobre determinados assuntos e, as vezes, pessoas, é indispensável para uma boa manutenção.
Nada como analisar, ver e viver fatos para descobrir isso, e ir maturando, deixar de molho, na adega, pra amadurecer com o tempo. E aos poucos a ficha vai caindo e o quebra-cabeças vai fazendo sentido.
Alguns dizem - acusam - que é loucura, insanidade, crise. Outros dizem que faz parte da evolução. Que quando a poeira baixa, a gente enxerga melhor.

Independente, acredito que a vida é uma constante crescente, e tudo acontece da forma e na hora exatos de serem. E ultimamente (metáfora pra muitoooooooo tempo) venho analisando algumas coisas e situações e acho uma lástima a forma como pessoas se corrompem e corrompem coisas que antes eram tão grandes e fortes e verdadeiras. Como sentimentos e pseudo-valores se vendem e são vendidos em troca de coisas mundanamente passageiras.

A linha entre orgulho e vergonha é tênue...
E atingiu o seu limite.
É uma pena. Mas como dizem, "grandes eram os sonhos, e as pessoas pequenas demais para torná-los reais". OU para serem reais.

Obrigada meu Deus por, mesmo que com dor no coração, ter me concedido o poder de pensar e mudar de opinião...

Beijos,
Marina

domingo, 4 de setembro de 2011

Pra "ele"...

E a gente treme as pernas... Pior, dá uma tremidinha no coração..
MAS aprende a ser forte, e descobre que se tornou forte. E corajosa, corajosa o suficiente pra se lembrar de "quem é que" não vale a pena...
AHAM, vou esperar. Sentada, você quis dizer, né?
Sim, vou esperar pra ver a vida provar quem é que não serve. Eu não tenho nada a esconder, não tenho medo de mostrar minha cara. Não tenho medo 
nem da tremidinha, por que descobri o quanto sou forte e o quanto eu valho, e o quanto não temo mostrar minha verdadeira cara e dar ela pra bater se preciso.
"Mas meu bem, tudo bem, Meu bem tudo bem, Eu juro que levo os teu olhos castanhos comigo."
Acho que nunca vou entender por que uma pessoa mente, e qual é a graça de se ser duas caras... Como são tristes essas vidas falsas, essas pessoas fingidas e esses sentimentos superficiais, ligados sempre ao externo...
Não, não é tudo, mas já é um desabafo...




Pobre de você, garoto... Pobre de você... Que tu ganha com isso? Que bobeira, menino... Menino, garoto, não adianta, você não é o homem que disse que era, é só um guri, um moleque...Nem sei se é pena que sinto de ti, ou compaixão, ou qualquer coisa assim... De mim, aprendi a não ter mais.
Pra dar certo precisava dos dois, não só de um... Fui verdadeira, fui sincera, me expus. E tu? Correu. O medo é grande, não?


Deus queria que um dia eu possa despejar tudo  oque acho que você precisa saber...
Por que melhor eu, do que a vida te jogar na cara, menino...


Se cuida, cabeção.
Tu é muito burro. Mas a burrice ensina... Tomara que você aprenda...


"Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei." Caio Fernando Abreu


Marina

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E vai já vai tarde

Preciso dizer que espero o fim de agosto.
Pelo amor de Deus, eita mezinho "maiomeno"... Já vai tarde! Mas antes tarde do que nunca!

Tchau, agosto!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Luna, Luninha do meu coração

A Luna é um cachorrinho legal. 
Talvez o mais legal do mundo. Tudo bem que volta e meia ela surta e a bolinha passa a ser seu filhote, e que fique doente ou arrume um machucado durante 360 dias do ano... Nós a amamos desse jeitinho mesmo.

Num mundo de tanta mentira e falsidade, há ainda quem ouse me questionar e perguntar por que tanto zelo "com um cachorro". Ela não é um cachorro, ela é a Luna, o bichinho que eu trouxe pra casa e dei o primeiro banho, que limpei machucados, que levo pra passear, que comeu meias, meu edredom e minhas pastas de escolas... Ela é minha companhia tanto quanto a Mona, e corre pra porta me receber, não importa a hora que eu chegue.

Ela é quem manda no sofá da minha casa e dá rabadas na cara da Mona e nas pernas de todo mundo.

E ainda há quem ouse dizer "Ame gente, não um cachorro. Ame a mim, não ela"... hahaha Quando lembro disso, só posso rir...
Ela tem quatro patas e não fala como nós, mas não tem o cinismo, a arrogância, a maldade que os humanos têm. E jamais diria isso pra mim se se deparasse com algum namorado meu. E mais, ela jamais diria que o amor não vale a pena.
Ela é um cachorro, mas mais racional e sincera em seus afetos e amores que muitos humanos "inteligentes". Não troco a amor e o afeto dela pelo de ninguém no mundo. Ainda mais pelo "amor" de alguém que
"Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"



Amo muito a minha "pórquis canis"!

Beijos,
Marina

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vazio em casa

Ai que silêncio dentro de casa.
Que silêncio dentro de mim...


Que tristeza, que vazio...


As pessoas nunca deveriam se aproximar das outras quando não têm outro objetivo que só iludir, enganar, mentir, inventar...



Realmente, um homem jamais deveria despertar o amor - carinho, atenção, afeto -, sem ter a intenção de amá-la.

Nina

domingo, 7 de agosto de 2011

Doida x Santa

"Estou no começo do meu desespero e e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
"

Conheci este trecho de "a Serenata", de Adélia Prado, por conta da Martha Medeiros, minha diva.


Estou numa fase (longa e constante) de mudanças, de todos os tipos, gêneros e graus. De resgate de muita coisa, de retorno a coisas boas que ficaram pra trás, por descuido ou por que fui obrigada a tal; resgatando muita coisa de mim que deixei esquecida no caminho enquanto saia loucamente correndo atrás do bonde - leia-se CTG também - e corria junto pra não perder nada.
Muitas, muitas coisas aconteceram.


Então o resgate de certas ideias e ideais foram necessários. NECESSÁRIOS MESMO, para que eu não caísse na total loucura e me tornasse efetivamente alguém que não sou (ou era).
Passei por diversas fases...
Sou muito insegura pra relacionamentos, sofri "assédio moral" por muitos anos, e me livrar das sensações e marcas produzidas por tal é algo difícil, por que surgindo algo que se assemelhe, a agonia e a angústia voltam com tudo. Não sei se já contei a alguém sobre a época em que não me reconhecia mais sem maquiagem. Nunca usei, nunca fui de usar; usar mesmo, só pra apresentação com o CTG.
Olhava minhas fotos e achava que só era bonita se estivesse impecavelmente maquiada. Fora aquilo, não servia pra nada.
Consegui tirar isso da cabeça, por que nunca na minha vida dei valor pra rótulo, nem reboco. O que somos e o que valemos está dentro e abaixo da pele.


Parei de dançar.
A história é longa, longa, longuíssima. Mas uma das questões que mais me acometia o pensamento era "quem sou?", "quem é essa pessoa que estou 'me tornando' e não sou?"... Percebi que estava deixando de ser a Marina, pra ser alguém que eu nem sei quem era, suspeito "levemente" que aquilo era um esboço do que os "outros" fazem com a gente...


Me dei conta que não precisava mais provar nada pra ninguém.
Que não precisava provar pra ninguém que eu sabia dançar. Que não precisava provar pra ninguém que eu aprendi muito e sei me defender se questionada sobre pilchas, costumes, um pouco de história, regulamentos... Não precisava provar pra ninguém que eu era capaz de enfrentar meus medos, dificuldade e limitações, e dançar! Dançar lindamente, do meu jeito, não como o robô que sempre insistiram para que eu fosse. Não precisava provar pra ninguém nada, muito menos pra mim mesma.


Nossa.
Chegar a esta conclusão final foi o máximo da liberdade que acho que já experimentei em toda a minha vida!


Tenho muitos conceitos "em mim", sobre certo e errado, como por exemplo, pra mim não existe meio certo ou meio errado, ou é certo ou é errado. Podemos COM CERTEZA ABSOLUTA argumentar sobre isso (um assunto qualquer), mas a conclusão final será "certo" ou "errado", jamais meio termo. Posso mudar de opinião, claro, mas não aceitar uma meia verdade ou uma meia mentira.


Sempre me puni por sofrer por coisas pequenas, por exemplo, prova, nota, falsidade, uma tristeza incontrolável, um amor furado (coisa mais do que recorrente na minha vida... vejamos meu último desastre... acho que esse bateu o record de burrice... enfim...). Me puni por que perder alguém definitivamente, como a morte, doença, desastres são infinitamente piores e motivos reais pra se sofrer, né?


Mas assim, PÓRCO DUM PÓRCO DUM PÓRCO, não posso sofrer?
Eu respeito as dores reais e mais fortes, eu respeito essas tristezas infindáveis e trágicas, eu as reconheço, sei que são maiores, são piores, são horrendas... Mas não posso mais não me permitir sentir tristeza, dor, essa vontade de desaparecer de tanta tristeza.


Estou me dando conta que posso fazer e não mais somente "saber" que temos o livre arbítrio de decidir ser simpático ou bravo, educado ou grosso. Que posso sem ser punida.
Posso ser curta e grossa, posso ser mal educada e estúpida, posso ser exatamente conforme meu humor ou minha vontade. Que não preciso mais levar patada e ficar quieta pois tenho que ser simpática e educada e uma guria legal.


Palavrão: Vai tomar no fiofó!


Por favor!
Por que tenho que sempre ser eu a pessoa educada e simpática e preocupada, e levar na cabeça sempre?
Estou cansada.
Não, nunca fui uma ilusão, não estou dizendo que fui falsa, estou dizendo que finalmente me dei o direito de ser malvada também se eu quiser.


É um desespero, como disse Adélia Prado, ficar nessa linha entre a doida e a santa. Por que ambas são mal vistas e ambas são bem vistas. E de qualquer forma, você se ferra.
Ser "doida" ou ser "santa" nunca é suficiente ou é correto.
Sempre vai ter alguém pra olhar com olhos diferentes sob o mesmo aspecto e ditar:
- Tu é doida!
- Tu é santa!


Vão se phoder, que todos ganhamos mais.
E se não aceitar alguém como eu, com defeitos e qualidades, phoda-se mais ainda! E olhe pro próprio umbigo antes de me classificar como se eu fosse, como se tivesse que ser igual a um modelo padrão da sociedade.


Puta merda, que raiva!


Beijos

sábado, 6 de agosto de 2011

...Igual e diferente...

Eu não tenho um amor pra ir, nem pra voltar.
Você chega em casa, louca de cansada, com maquiagem pra tirar, vestido pra "descosturar" do corpo, cabelo pra desfazer, pés e mãos pra aquecer e tudo segue igual. Não tem ninguém pra ligar e dizer "Ó, cheguei. Estrupiada, mas inteiraça. Saudades. Beijos, tchau."

Não que faça falta um amor pra ir e pra voltar. Ou não que não faça também.
Você para e pensa mil coisas, lembra de mais mil, pensa em treze mil tentativas e motivos e resolver parar com tudo. Quem não presta, ele ou eu?
Na boa?
Vamos esquecer por "um segundo" que as vezes as coisas simplesmente não são pra acontecer, ou que os santos simplesmente não bateram.

É duro receber a sentença: tu não serve pra namorar.
Como disse um amigo meu "Tu continua sendo uma novela mexicana" e abriu uma risada gostosa que só os amigos da gente sabem dar. Acho que sou isso mesmo. hehehe Uma novela mexicana de 1,80m, pé tamanho 40 (ou 39, tudo depende da fábrica), 64kg mal distribuídos (principalmente no nariz), uma fúria do cão, uma paixão desenfreada, um vulcão avassalador, uma fã incondicional, romântica até embaixo da água, sincera até os ossos, medrosa, mas um furacão quando desafiada.

Tô enrolando, né? Acho que Caio de Abreu tinha razão quando disse que as palavras só saem da gente quando "você e elas" estão prontas. E eu acho que eu sei o que queria dizer e sei o que não deveria e sei que não deveria e fico mudando meu foco pra não escrever, pra não extravasar e pra não dizer.
Fui testada, retestada e testada de novo. Questionada, argumentada e posta à inquisição.
Quando fiz o mesmo, recebi um "fala com a minha mão" bem lindo na cara.
Por que eu tenho que responder e não posso ser respondida? Por que eu tenho que mentir se eu não gosto de mentira? Por que você fica falando de uma mulher ideal, de um homem maravilhoso, perfeito e "coluna" se faz totalmente ao contrário? Por que pode me tirar da cama às 20 pra 5 da manhã e eu não posso te ligar às 8 da noite? Por que você pode me chamar de meio dia, a meia noite, na hora do trabalho, no fim de semana e eu não posso passar pra dizer "oi"? Por que eu não posso pedir que fale comigo, mas eu tenho que estar a sua inteira disposição pra falar se a foto está bonita, pra dizer tudo o que você quer ouvir, pra ser uma artificialidade que você exige mas eu NÃO SOU?

Qual é a graça, o sentido, o sei lá o quê de mexer com quem está quieto, pra oferecer um suporto mundo cor de rosa e na hora do "pega pra capar" você sair correndo e me acusando de coisas que nem sei o que são?
Um elogio. Uma desgraça.

Sinceridade dói, né?
Não sei quantas caras tem você, mas entre a que apresentou como cartão de visita e a que mostrou como cartaz oficial, a distância é pra lá de enorme.
Entrei em pânico, em desespero. Não digo que ainda me estabilizei por completo, mas me convenço cada vez mais que o problema É VOCÊ.
Não sou de todo doida, nem de todo santa, mas não entrego todo o jogo pra alguém que não sabe nem dar um mínimo de segurança. Pra alguém que prega lindas palavras e sai correndo na hora de provar a consistência do que diz. Sou a "miss imperfeita", mas você... Você... Deixa pra lá.

Não sou um corpo. Não sou um pedaço de carne. Meus sentimentos são intrínsecos ao meu sangue, às batidas do meu coração e a cada sopro de ar dos meus pulmões.
E acho que se você não consegue enxergar isso, só posso lamentar. E muito. Por que há algo nesse teu mistério-confuso todo que me chamou, que me atraiu. Mas jamais posso conceber a ideia de dar todo meu corpo, meu sangue e o ar de meus pulmões para alguém que não sabe a real significação da palavra "respeitar". Alguém que não me admira, que não gosta de estar comigo, que não consegue enfrentar o doce-furacão que sou, realmente... Não merece quem e usou. Nem receber a pessoa transformada e melhorada que eu poderia ser.

Somos muito parecidos pra ser verdade.
Podemos ter nossas "divergências musicais", mas você sequer imaginou que até isso é mutável, e respeitável.

Mas acho que de repente eu entenda um pouco de você: é difícil se enxergar no outro, não? Topar de frente com alguém que tem a mesma docilidade, as mesmas fragilidades e o mesmo veneno que a gente correndo no corpo, né?

Aiiiiiiiii piazinho. Como eu te adoro e te odeio!

Eu...
Qual delas...?


xxxxxxxx

Eu sei que ainda "voltaremos". No assunto. Não na dupla.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A pausa do ódio...

Existem pessoas que têm o "dom" de estragar o teu dia.
Hoje meu pai e um bocó aí conseguiram.

Agora, eu só preciso dizer que estou muito, muito, muito... Não sei o termo... Sei o que sinto.

Só precisava dizer isso, mesmo que pra ninguém.
Estou tão "sem ação" que nem as palavras adequadas se juntam para expressar essa "tristeza que vem de dentro".
Acho que não posso dizer que é decepção "com o outro", mas sim comigo mesma. Por cair de novo no papinho furado de comercial de lavadora de roupas, perfeita, prática, útil, onde o interior é a Brastemp da vez. Não dá pra não ter vontade de esbofetear a minah própria cara e me pergutnar "como é que tu foi cair nessa??????" Anta do céu! Mas é uma anta!

Tudo que vem fácil realmente é de se desconfiar. Eu desconfiei, fiquei de antenas ligadas, mas precisa ficar me atacando? Ficar posando de bom moço pra que eu veja? Meu Deus! Quanto sacrilégio! Quanta bravata!

O que dói mesmo e não saber o que foi que fiz pra merecer isso tudo... Ser ignorada dessa forma por alguém que se diz "Dom Juan de Marco" na Terra.

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Bom, algo bom, muito bom no meu dia...
Tem um passarinho que pousa aqui na nossa porta que não tem uma patinha. Volta e meia acompanho ele apanhando dos bocós dos outros, por que como ele tem uma patinah a menos, seu equilíbrio é afetado, iamgina pra comer e se defender então...

Agora vi ele apanhando pra carregar uma noz.

Quer saber?
Quando ele voou, desistindo, fui lá e quebrei uma noz. Voltei, e ele voltou também . ; )

Bom, agora volto ao trabalho. Ainda mareada por essa coisa triste que aquele bocó me provoca. Mas pelo menos consegui dar uma "curva" nisso, com o passarinho, meu vizinho de porta.

Essa tristeza não tem fim...

Beijos e obrigada a todos que andam lendo meus posts...
Não escrevo pra alguém, escrevo pra tirar essas coisas dedentro de mim...

Mas obrigada, de coração!






domingo, 31 de julho de 2011

Prendas VELHAS do Rio Grande, queimem suas bombachinhas!

Buenas...
Ontem aconteceu a convenção em que a Tainá Severo Valenzuela defendeu a alteração (em termos "normais") da "lei" que dizia que as prendas só poderiam concorrer a Prenda (entidade, região e estado) até os 24 anos.
Para minha tristeza e certa decepção (digo "certa", por que ainda confiava um pouco no bom senso do MTG - Movimento Tradicionalista Gaúcho), a alteração se deu dos 24 para a idade máxima de 27 no estado; a proposta era de 30 anos no estado.
Não pude ir, infelizmente, infelizmente, infelizmente... Mas de repente me sinto, talvez, um pouco contente por não ter ido, pois a essa altura estaria sendo execrada pelos "discípulos de Deus" (leia-se Deus: MTG) e certamente teria perdido meu cartão tradicionalista (com ose fosse o RG de quem participa do CTG - Centro de Tradições Gaúchas), e perdido o direito de participar oficialmente de qualquer coisa ligada ao Movimento. Não que me importasse de perder esse "RG" por este motivo, por que ter esse cartão, qualquer coió tem (e como tem...), quero ver amar o Rio Grande e trabalhar por ele, pelo povo e pela tradição, pela preservação do que é AUTÊNTICO desta terra, pra mostrar que os gaúchos são um bando de "bairristas" que sabem o que dizem e que não fazem nada além do que todo brasileiro deveria fazer: AMAR O QUE É SEU, PRESERVAR ISSO.


Não ouvi as argumentação dadas na convenção, mas, pelo que "historicamente" se sabe, o conjunto da obra determina: mulher serve pra limpar a casa, fazer comida e ter filhos. Ser metida a culta, inteligente e espertinha: naum.
Eu admito que digam que não sirvo pra namorar, que não sirvo pra dançar, que não sirvo pra fazer cálculos, que digam que sou "muito certinha". Admito que digam que minhas ideias são retrógradas, são antiquadas, são fora "da casinha", são velhas. Eu admito ter 27 anos e não ter muita coisa de boa construída nessa minha vida, não ter carro, não ter casa própria, não ter uma carreira de sucesso, nem ser a melhor aluna da classe (por que abandonei o estudo por causa do CTG). Admito minha idade, minhas rugas, celulites, estrias e toda imperfeição do meu corpo, meus defeitos, meus dramas, ter TOC, ser romântica, me jogar de cabeça, falar a verdade doa a quem doer. Admito ser exigente, as vezes teimosa e cabeça dura, exagerada e detentora de uma vida digna de tema de novela mexicana. Não me orgulho de algumas coisas que fiz, mas não me arrependo, pois acredito que até s erros ajudam a gente a melhorar, mas, apesar de tudo, me orgulho da minha história, da educação que recebi, dos meus pequenos feitos - que muitas vezes foram grandes passos -, de pagar sozinha a minha faculdade e todas as minhas besteiras, luxos e necessidades. Não sou e nunca fui mimada. Me orgulho da minha idade. Admito que falem o que quiserem, desde que me conheçam, desde que tenham se dado a chance de me conhecer, desde que tenham conhecido um pingo da minha história, um pingo de mim.
"Saber" meu nome, meu endereço, como "estou" em um "ambiente" não trazem dados suficientes para um julgamento.
"Saber" MINHA IDADE não significa saber minha história, por onde passei, o que almejei e o que sonhei.


Dizer que por que tenho 27 anos e por isso não SIRVO para SERVIR um movimento que ajudei a manter, a sustentar, a EXISTIR, não é admissível!
Ajudei? Eu ajudei, tu ajustaste, ele/ela ajudou, nós, ajudamos, vós ajudastes, ELES/ELAS ajudaram!
EU ajudo, TU ajudas, ELE/ELA ajuda, NÓS ajudamos, VÓS ajudais, ELES/ELAS ajudam!


Nós construímos e mantemos esse movimento, essa tradição, essas histórias, essas lendas, essas poesias, essas música, esse tudo vivo! Nós mantemos as danças vivas e dançadas! Mesmo que VOCÊS mudem o propósito de se dançar, e queiram nos tornar robôs dançantes, coisas estúpidas sem alma e sem vida.


Nós trabalhamos inclusive nos finais de semana para sustentar CTGs, DTGs, Piquetes, para sustentar nós mesmos que ALÉM DE VIVER, temos que pagar indumentárias, instrutores, músicos e sair pelo estado atrás de reuniões, convenções, assembleias, CERTIFICADOS e NOTAS.


Nós deixamos muito de lado em prol de uma cultura que gostamos, de histórias que acreditamos e de uma preservação que queremos. Deixamos a boa educação de lado e "saímos no braço" tentando defender e explicar aos desavisados (e não se espantem, mais da metade do Rio Grande também é) que a cultura é patrimônio de todos, que o gaúcho não é um monstro; que não copiamos nada, abraçamos todos os povos e reproduzimos esse todo que o Rio Grande; essa mistura de gentes e raças que trouxeram um pouquinho de cada canto para que o Sul fosse essa coisa linda e misturada que é hoje.


Nós fomos à guerra quando preciso, ficamos em casa quando necessário. Cuidamos de estâncias, de feridos, de comércio, de roupas maltrapilhas, de homens, soldados e filhos. Nós fomos NECESSÁRIAS quando "descoberto" que algumas danças necessitavam de mulheres, e que por isso, os CTGs deveriam se abrir para mulheres.
Somos cantoras, escritoras, poetisas, professoras, dançarinas, patroas... Geramos os filhos do Rio Grande, mas continuamos sendo tratadas como "a escória necessária para manutenção"...


Em pouco tempo nem dançarinas mais poderemos ser, pois uma "lei divina" se abaterá sobre os homens dizendo que nossos corpos não podem ser "maltratados" para isso, por causa da osteoporose, só pode!?


"Vocês podem não ser velhas, mas já não são tão jovens não..." Como é que alguém que não nos conhece tem a cara de pau de dizer isso? De ver uma prenda na flor da idade, bela como nunca, inteligente como nunca, dona de si como nunca e falar um impropério destes??????????
Somos donos de nós mesmas, senhoras de nossas vontades. Conquistamos o direito ao trabalho, ao voto, a ter filhos quando quisermos, a trabalhar, a ser quem quisermos e ainda há alguém que DITE o que podemos ou não fazer com nossos corpos? Por que meu corpo serve pra dançar e trabalhar no CTG e não serve pra representar o RS?


Ah, desculpe, "esqueci que me lembrei" que gente com conteúdo e cérebro na cabeça, ainda mais sendo mulher, não é bem vinda no Movimento. Querem que sejamos bonecas de repetição, robozinhas com muita maquiagem e nenhum conteúdo. PERDÃO, pouco conteúdo, por que temos que passar por prova de inteligência e de escrita pra provar que sabemos alguma coisa, assim como provamos que sabemos fazer comida e temos dotes artesanais.
É isso aí, moldem as futuras Misses plásticas do Rio Grande do Sul, Miss Piscinas, Senhorita não sei o quê...


Só digo que quando ia perder de vez meu respeito por esse movimento "celeste", lembrei de Paixão Côrtes, que muitas vezes é criticado e debochado por todos... Todos que pouco sabem sobre o real objetivo da criação dos CTGs e tals... O que ele e aquele bando de jovens idealizaram não é o que temos hoje... Ah, não.
Mas enquanto Tainás existirem por aí, acho que ainda dá pra aguentar defender essa cultura de "bota e bombacha".


E repito, VELHO É O CONCEITO DO MTG. VELHO É O QUE HÁ DENTRO DA CABEÇA desses comandantes, que acham que têm o direito de nos classificarem como velhas: rótulo é pra geleias. E enquanto me rotularem de "velha", os chamo também como quiser!


Ah sim... Há anos atrás queimaram sutiãs... Não sou feminista, mas agora adoraria promover uma queima de bombachinhas!


Medo de falar o que penso e levar punição? Dá. Mas me corrói mais o medo de ter que ficar de boca fechada frente a tudo isso!


Beijos,
Marina
Ex-1ª Prenda do CTG Laço Velho
Ex-3ª Prenda da 11ª RT
Ex-Sota-Capataz de 2 gestões
Ex-Participante do Departamento Jovem
Ex-professora de danças da Dente-de-leite
Ex-dançarina de CTG
GAÚCHA, de 27 anos, COM MUITO ORGULHO!
GAÚCHA, POR nascimento e opção!

domingo, 24 de julho de 2011

Tristeza que vem de dentro

Eu ia escrever, mas perdi todos os piques e fios da meada que tinham aparecido.
Estou numa fase pior do que ruim, e sei disso por que pela primeira vez na vida eu não consigo aguentar e dizer "estou bem, está tudo bem, maravilha". Me preocupa por que este estado não me deixa andar pra frente, vai me torturando e me matando. Sei que uma hora algumas coisas são ditas, na hora certa a raiva seca e pelo menos uma parte das coisas são esclarecidas, mas isso de agora é uma bola de neve... Eu não consigo conviver com meias verdades ou falsidade, não consigo ficar sem respostas.

Estava tudo bem, maravilhoso demais pro meu gosto, e aí vem um "vento" e revira tudo. Deixa tudo de cabeça para baixo.
Estou acostumada a desconfiar da simpatia, do interesse, da aproximação das pessoas, das "propostas". Um passo em falso, uma tentativa de confiança, dá no que deu. Abrir o peito e falar a verdade pra ter sua própria história dita como mentira, jogada na sua cara como uma luva suja. Tentar fazer diferente, ser diferente, melhorar... E só receber grosserias como resposta. Promessas, convites e a eterna espera.

Aí, tu te toca que deveria ter pulado fora do barco no primeiro "desaparecimento".
Quando se começa assim, já se conhece todo o resto da história.

Mais um pra lista de "não presta": gaudério, dançarino, nerd, gordinho, de rodinhas, rockeiro, pagodeiro - ou sambista, como preferir... Agora falta um bandido, quem sabe um assassino, vai que preste?
Bom. De repente um assassino sirva mesmo, pra me matar de uma vez por que pelo amor de Deus... Vá ter dedo podre assim no quinto dos infernos. Para-raio de encrenca, traste e homem falso: muito prazer.

Falei, teoria comprovado. Não são eles o problema, sou eu. Eu preciso muito saber qual é o meu problema. Isso não me deixa em paz, me tira o sono, me tira do sério.
Mas me tira mais do sério ainda o silêncio.

Mas aprendi uma grande e valiosa lição: realmente, o homem é quem deve amar uma mulher, não o contrário.

Sempre estudei, sempre fui certinha, sempre cheguei cedo, avisei pra onde ia, quando voltava, com quem ia. Sempre falei a verdade, não menti, não roubei, ajudei amigos, colegas, quem precisava. Nunca pedi nada em troca, NADA. Só quis respeito e verdade, sempre...

Nos últimos tempos aprendi que a verdade não leva a nada. Que falar a verdade só traz prejuízo. Que querer as coisas certas é ridículo. Que investir só no estudo é uma baita bosta. Eu deveria ter investido mais em bunda e menos em cérebro, ter sido galinha, vaca, piranhona. Quem sabe assim as coisas sempre fossem melhores, né.
Toda vez que se tentar mudar e fazer diferente leva um tiro no meio da testa. Quando resolve ser você e só você mesma e tomas decisões sem o aval de muitos, corta um pouco as rédeas da vida e decide sem a opinião de ninguém, recebe costas, faces viradas e o rótulo de louco.
Sempre lutei muito pela verdade, pelo bem, pelas coisas verdadeiras e sinceras.
Acho que hoje morre muito em mim disso tudo, por que cansa, sinceramente cansa saber e nunca ver... Cansa ver tudo sempre igual, tentar mudar "a casa" e levar chumbo grosso...

Estou tão cansada da vida... Tão cansada...

Nunca acreditei nessa medicina que entope você de remédio pra curar algo que não existe, algo abstrato em seu corpo.
Amanhã juro que vou procurar um médico, pra que me receite algum remédio forte, muito forte, que me deixe grogue mesmo, e se possível, me faça cair de boca nos livros. Tenho um TCC pra pensar e fazer, e não tenho cabeça pra nada. Meus dias estão resumidos em fazer palhaçada pra esconder a tristeza e chorar. Chorar. Chorar.
Eu só queria não existir. Tipo, me tornar um grande nada. Eu já sou, mas um nada de verdade, uma pessoa sumida do mapa para todo o sempre e apagada de tudo definitivamente.

Eu já me entupi de comida, fiquei dormindo até o quanto podia pra o dia durar menos... Eu só queria ficar abobada pro resto da vida... E não sentir culpa por mais isso... A minha vida é assim, não consigo pensar nada sem me sentir culpada, sem achar que a culpa é minha, que é uma atrocidade dizer isso, fazer aquilo, querer aquilo lá... Eu tenho TOC, eu sei, mas não dá... Não pode ser só isso.

Hoje eu queria que ele nunca tivesse conversado comigo.

Hoje eu só queria dormir e não acordar nunca mais.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

CSI na vida real...

Meu blog está entregue às traças...
Estou sem inspiração e em fase turbulenta da vida...

Enfim...
Criei coragem e assisti - atrasada em anos - o capítulo de CSI, Las Vegas, "For Warrick", com a morte do meu preto lindo, Warrick.
Ai que triste...
E ai que Grissom humano. Bah, lindo ver isso.

Ver a reação da Katherine me lembrou de uma perda... Do choque, da tristeza. Aqueles segundos em que ela chegou e viu o que menos se espera, são verdadeiramente humanos. E doloridos...
Lembrei da minha reação. A única possível perante o absurdo da vida. Do braço que me puxou de volta pra terra e segurou minha mão pra que meus olhos enxergassem a realidade.

Sabe aqueles segundos sem ar, sem pensamento, sem visão, sem nada...??? Silêncio total. Eu tenho medo desse silêncio até hoje.
Não gosto do seu "barulho".

Lembrei disso...

Obrigada "tia" Leane. No meio do "silêncio", a senhora não me deixou sozinha.

Beijos,
Boa semana,
Marina

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Unam-se Prendas VELHAS do Rio Grande e do Brasil!!!!



Posso dançar, possa estudar, posso aprender a declamar, aprender a tocar violão, violino, gaita, flauta, posso fazer doces, mostrar que tenho dotes domésticos de mulherzinha, aprender bordados, decorar poesias, escolher poesias, dançar dança de salão, escrever um conto, escrever poesia.
Posso passar 4 horas corridas dançando, ensaiando, aprendendo coreografias. Desafiando meu corpo e minha mente pra aprender, pra fazer bonito, pra ficar harmônica e leve como uma pluma. Ou mecância como um robô...
Posso fazer parte do Departamento Cultural, Campeiro, de Esportes, Artístico, ajuda a coordenar invernadas, ser estudiosa de indumentárias, craque em regulamentos, fazer parte de uma Patronagem. Também posso deixar de lado a minha vida, a minha família, os meus amigos, o que gosto, os meus estudos para me dedicar ao CTG, ao mundo tradicionalista.
Posso se humilhada, maltratada, debochada, por que simplesmente alguns não gostam de minha entidade, e nem sequer sabem que EU sou, ou a realidade de minha entidade. Posso me tornar prenda regional e passar por um inferno, com o aval de quem deveria impedir que isso acontecesse...

Mas não posso concorrer mais ao cargo de Prenda. Prenda da minha entidade, da minha região, muito prenda DO MEU ESTADO.
Motivo: sou uma prenda velha.
Sou considerada uma prenda velha. Por consequência, uma mulher velha, uma incapacitada.


Justo agora que tenho consciência do que é o tradicionalismo, de quem é o MTG, do papel de minha região tradicionalista.
Sou uma prenda velha, desprezada pela minha própria causa...


Pois então, finalmente uma de nós dará a cara a tapa. Conheçam Tainá Valenzuela, apoiem e divulguem sua ideia e proposição. Por que VELHOS são os conceitos do MTG. Nós, somos maduras.



Tainá Valenzuela: Alteração Regulamento Ciranda - Proposição para a ...: "Prezados! Conversando com tantos e tantas Rio Grande afora, chegamos a conclusão que era hora desta proposição chegar até a Convenção. A p..."

Um beijo a todos, e a todas as prendas velhas, desprezadas e diferenciadas pela cultura tradicionalista,
Marina
27 anos, com orgulho.

CTG Laço Velho - 11ª RT

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Era uma vez...

Era uma vez uma guria novinha, toda romântica e apaixonada. Que levou nos cornos o romance e achava que tinha um grande problema... Ia morrer...
Era uma segunda vez, essa guria já jovenzinha, que se achava esperta, bem sabichona e "ligada". Levou no resto dos cornos que lhe sobraram um "amor" falido... Trocada, iludida. Se ferrou de novo. E descobriu que "aí sim" tinha um grande problema.
Era outra vez, a guria não mais tão novinha, esperta, chumbada, de colete a prova de balas, feliz da vida por que finalmente encontrou... ... ... Encontrou um babaca, tapado, burro e que não a enxerga. Um trouxão. Uma trouxona... Que idealizou algo que nem existia, ou existia, mas só na cabeça dela. Sabe esperança de apaixonada? Bom...
Ela não morreu. De novo.

Nessas etapas a gente sempre acha que tem um "grande" problema. Aquela piadinha "Solteira sim, por opção. Dos outros" fere a alma, escondendo o machucado num risinho bobo. Todo mundo questiona, todo mundo cobra. Você está ficando velha. E chata. AHHHHHHHHHHHH - pausa para a "descoberta" do século - é por falta de homem (ou mulher, ou do que preferir). Enfim, é o fim do mundo!
Tá. Tá bom.
Como diria o professor Girafales "Tá tá tá tá". Vá catar batatas!
Isso também passa.

Desilusão, tristeza, a incomodação das piadas sem graça, o sentimento de fim do mundo... Tudo passa. E você sobrevive. Toda esgualepada, mas sobrevive.

Problemão é ter uma semana para entregar um capítulo do TCC e não ter escrito meia linha. É ter que iniciar estágio. Pisar na sala de aula pela primeira vez e se deparar com adolescentes prontos pra te testarem (tá, a primeira opção é a pior).
Tem tanta coisa pior, e digna de ser denominada de "fim do mundo", digna de se ter como opção um harakiri... Mas um homem...??? Um homem???

Ah... Não.
Cada vez mais concordo com aquele ditado de porta de banheiro que diz "o homem que merecer tuas lágrimas, não te fará chorar". E é isso aí, amiga.
Força na peruca e bola pra frente, por que se atrás vem gente, pra frente, com certeza também.
E a guria do "era uma vez", não sabe como vai terminar a história... Ou sabe: se enforcar num pé de cebola se não destravar o cérebro e escrever o primeiro capítulo do TCC.

Xau.
Beijos

domingo, 29 de maio de 2011

Metades

Não dá pra não "cortar" pessoas da vida.
Cheguei numa fase da vida (olha a velha falando) que não consigo suportar meias verdades, muito menos meios amigos. O problema é este: o que eu considero para que alguém se torne um "meio amigo", um amigo que deixou a desejar...?
Este deve ser o meu problema.
Não consigo mais racionalizar ou distinguir o que é uma parceria, um amigo de verdade, por que até hoje, olho para trás e só consigo enxergar amigos de partes, ou seja, esse amigo é amigo de contar segredos relacionados a tal coisa, aquele é pra festas, esse é pra conversar, esse pra desabafar, aquele pra viajar, aquele pra viajar na maionese, aquele pra pilhar a gente a se jogar penhasco abaixo, aquele pra rir, aquele pra ajudar a escolher uma roupa nova, e assim por diante.
Sempre me contentei com essas metades, essas parcialidades. Sei lá, ando seleta hoje em dia. Chata, talvez. Sei que não quero mais meios amigos, que escondem informações, que procuram só quando precisam de algo, que só lembram que a gente existe quando você é a "única" pessoa que pode resolver.

Queria amigos que torcessem por mim, que perguntassem como andam as coisas ou me ajudassem a dar fogo quando já não andam. Que não roubassem ideias e inspirações, e que me forçassem a ser a pessoa que sempre "imaginei" ser. Gente que me inspirasse a melhorar e mais, me inspirasse a continuar. Que me sacudissem com verdades que não queria ver ou ouvir, mas que não escondessem, ou pior, acobertassem, informações.
Precisava muito dos meus amigos de verdade, que me colocassem nos eixos e não "me deixassem me" perder. Que me fizessem resgatar aquela pessoa que ficou lá atrás.

Por isso devo andar seleta. Excluíndo gente que não vale mais a pena mesmo, e me fechando cada vez mais. Fico eu no meu mundinho agora. E nem isso esses "grandes amigos" conseguem perceber.
Bom, só vão se dar conta quando estourar alguma coisa e precisar da única pessoa idiota presente 28 horas por dia.

Ah, meu bem, cada um tem a "pessoa" que merece.
Agora é pra valer.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

.:Mona:.

Minha Mona está bem!
Vai tirar os pontos amanhã e vai ser feliz para sempre!
Quando, há 14 anos e meio atrás, eu bati o pé e disse que queria um cachorro, sabia que era "pra vida toda". Então, nunca deixarei faltar nada para minha bebê, e jamais a deixarei sofrer.

É ela quem me recebe quando chego em casa, cansada, brava, feliz... E agradeço a Deus sempre por tê-la colocado em minha vida.
Ela é vira-lata e jamais me envergonhei disso.

Mona, mami te ama!


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seguindo em frente

As vezes a gente tem que parar, respirar fundo e seguir em frente... Sem olhar para trás...

Não olhar para trás é muito complicado, por que o coração é "uma pessoa" muito saudosista, muito "apegada" a histórias, recordações, sensações, sentimentos...
Mas há um momento em que os sentidos dizem que há algo errado, nos pede parar que paremos e pensemos, analisemos. E é tão complicado encontrar uma saída, uma resposta adequada, um motivo certo... mas há um momento em que se cansa de coisas pequenas e atitudes baixas. Você percebe que não precisa disso, que não precisa de mais isso na sua vida, e que, muito menos, precisa responder a mesquinhez e a baixaria com mais baixaria e mesquinhez.

Nunca quis me transformar em "mais uma pessoa", tão igual aos demais. Nelson Rodrigues já disse que toda unanimidade é burra. É burra e é cega, tonta...
Se todos mentem e aceitam meias verdades, e preferem tapar o sol com a peneira simplesmente para continuar andando com a consciência "pseudamente" tranquila, peço mil perdões pelo meu jeito explosivo de ser e de demonstrar isso, mas eu não me juntarei a essa maioria. Prefiro andar sozinha por aí do que seguir na corrente que eu considero errada na vida, do que seguir por uma estrada fácil mas totalmente contrária ao que sou e acredito.

Não sou a dona da verdade, muito menos a dona do mundo. Tenho pontos de vista e crenças fortes, mas nunca sou o monstro que me pintam... Pintem a vontade, dói, mas agora não importa mais... Quase não importa mais.
Finalmente, depois de tanto e tanto tempo, "aos vencedores, as batatas", me retiro do jogo.
E de modo algum me sinto derrotada. Cansada sim, derrotada nunca.

Levo e guardo no coração o amor, o carinho e a paciência de tantos que encontrei no caminho, que me transmitiram suas sabedorias e seus conhecimentos. As tristezas? Xá pra lá... A gente não precisa lembrar delas sempre... Já dói bastante agora...
Posso ser uma bruxa, um monstro e a opinião alheia ser a mais correta e factual, mas não é bem assim... Sempre dizem o que querem e aumento e inventam a seu bel prazer. Façam isso de novo. Tudo bem. Uma hora para de doer. E em busca dessa parada de dor é que acredito que é hora do fim. De seguir em frente e tentar não olhar para trás.

Não preciso de mais desgostos, decepções e gente baixa e mesquinha. Levo os grandes, os fortes, aqueles que o coração eterniza...

Fazer o quê, meu bem... É a vida...

Beijos,
Nina




terça-feira, 29 de março de 2011

Complexamente perfeito

Complexamente perfeitinho... Querido do meu coração, lindo, fofo, meigo, forte, um bruto. Ceguinho... Tapado... Inexplicável... Deus grego... Um príncipe, o príncipe da minha vida. O sonho que pulou pra realidade. A reunião de todos os sonhos, de todos os desejos, de todos os quereres, de tudo que nem se sabia que se queria.
Exatamente assim...
Doce... Docinho, docinho... Educado, polido, de coração bom, nobre, generoso... Repara no não-visto. Fala sempre outra coisa. Sempre surpreende... Sempre surpreende falando outra coisa, que nem se imagina, que nem se sonha ele já tinha visto...
Junção do príncipe encantado com o desencantado. Imperfeitamente perfeito... Um sonho de consumo. O consumo do meu sonho... O sonho do meu consumo... A realidade dos meus desejos... A palavra certa no momento exato...

Comcertezamente o senhor de qualquer outro coração.
Nunca do meu...

Nina


sábado, 19 de março de 2011

SAT: Seminário de Aprimoramento Tradicionalista

Ontem senti orgulho do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
São quase 7 anos acompanhando "de perto" os passos do MTG através do meu CTG, das notícias "do Brasil e do mundo", e acho que pela primeira vez vi uma luz no fim do túnel, a possibilidade real e concreta de se fazer algo, do movimento fazer algo decente, obedecendo enfim a Carta de Princípios que rege o Tradicionalismo.

O SAT (Seminário de Aprimoramento Tradicionalista) finalmente está aí pra servir, pra ser útil e não ser mais um peso nas costas e um teatrinho barato.
No papel - pelo menos - parece algo lindo e maravilhoso, e eu, espero sinceramente, que seja efetivamente feito e cumprido, e que sirva para colocar alguma coisa nas cabeças ocas dos dançarinos e instrutores. Pra mim, não existe dança, não existe importância no que preservamos, no que fazemos, no que admiramos e gostamos, se isto tudo não servir para algo bom, para algo efetivo, para algo nobre e resumidor real do povo gaúcho. Um povo que ama o que faz, ama sua terra, cuida de sua história, gosta daqui, do que é daqui e que é solidário.

Espero de coração que o SAT deste ano seja realmente executado por todos os dançarinos do Rio Grande, que agora terão a real oportunidade de espalhar a centelha da chama gaúcha, da alma de nosso povo.

E espero mais ainda, que os dançarinos acordem e descubram finalmente que dança é um nada dentro de um todo.

Beijos,
Marina

segunda-feira, 7 de março de 2011

Lá... E de volta... Outra vez...

Tem uma criatura aí que bagunçou a minha vida.
Tudo estava um caos por si só, um estresse danado, uma verdadeira zona, sem entendimento, só desordem mesmo, e aí chega essa criatura e põe "fogo no cabaré". Pra melhorar ou piorar de vez? Quem sabe? Por ora fico com a linha ocupada, pensante, extremamente pensante e viajante.
Tudo era pior do que o caos, e eu não tinha a mínima compreensão de mim e aí, do nada, me aparece uma criatura que traz consigo tantos e tantos valores e sentidos perdidos. Que tráz recordações adormecidas, lembranças de um futuro que nunca existiu e de um passado muito forte e presente, ideias de quem sou, quem fui, quem seria ou talvez serei. Lembranças de momentos em que achava que sabia quem era e a que vinha e que não teria lá grandes dúvidas sobre caminho.

Essa criatura redespertou ideias e sentimentos esquecidos e escondidos. Coisas simples, como lembrar quem quem se acha que realmente se é, o que é que verdadeiramente se gosta, como fazer coisas simples, como ser uma pessoa simples, como ser "sua própria raiz" sendo moderno, atual.
Essa criatura me fez enxergar meu próprio passado e buscar sonhos e ideias que ficaram lá, mas láaaaaa atrás.
Simples prazeres, simples risadas, aquelas gostosas, abertas, sem medo, sem motivo, vindas do dedinho do pé. Fez lembrar de passeios de braços dados, de grude de braços no frio, de parcerias de bagunça, de camuflagem de sandices, de amizades infinitas... Que ficaram tão lá atrás...

Não sei se eu queria essa criatura tão perto... Colocando ordem na desordem, e instaurando um caos adormecido, guardado, escondido, soterrado em algum lugar de mim.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nada no tudo





E começam as aulas... De novo...
Um ano e meio pela frente (contando que tudo dê certo)... Vontade nenhuma de voltar. De falar nada, de fazer nada.

Meus pensamentos estão mudos.

Fui-me,
Marina

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

À espera de milagres

Ando numa fase... Mas numa fase... Vida bandida é pouco.
Paciência? Eu não tenho, cansei de ter. Tenho muita idade e cada vez menos tempo de espera.
Deus, Querido, Amigo, eu estou aqui, tá??????? E o Senhor me fez bem grandinha até, pra eu passar assim tão despercebida... Custa juntar a fome com a vontade de comer???
Tá.
Eu espero...............................................................
E também te amo.........................




Pórco, pórco, pórco.


Aí vai um poeminha, que há alguns anos atrás, no Dia dos Namorados, um Dom Juan (promovendo uma loja aqui da city) entrou no escritório onde eu trabalhava, declamando em alto e bom som, distribuindo rosas vermelhas... Eu fugiria com ele.
Na boa? Hoje eu pediria pra outro "Dom" fugir comigo...
Mas duvido que ele vá querer... É outro que não me enxerga.

TÁAAAAAAAAA, ao poema!

OLHOS ESPELHOS D'ALMA
 
Eu te digo ADEUS! Porque o teu amor me torturava
Era como uma rosa, que se as vezes tinha no perfume a candura
que eu sonhava, também espinhos infernais continha.
 
Contra vontade era que eu te amava
Sem esperanças de que um dia fosses minha
Por teu orgulho não serás escrava
Por meu orgulho, tu não serás rainha
 
Adeus beijo-te a mão tendo a certeza de que procuras
disfarçando o pranto, não demonstrar a minima tristeza
E assim, ambos sorrindo, e ao mesmo tempo pálidos de espanto
em nossos olhos vemos, com supresa, que é por capricho
que sofremos tanto.
 
Autor desconhecido
Desconhecido... Eu fugiria contigo também... E nem precisa mais o cavalo ser branco...

Beijos tchau