quinta-feira, 24 de setembro de 2009

É amanhã...

É amanhã...

Há tempo ando congelada, dura, enrijecida... Mas agora me bateu um medinho, uma inquietação por dentro.
Dá vontade de ficar imaginando o que vem pela frente... E não dá. Não quero nem ver a hora de sortear as danças... Que medo... Que pânico!
Um ano inteiro posto à prova em mais ou menos 25 minutos contatos no relógio.
Um ano inteiro resumido a 3 danças. Nem as melhores, nem as piores, mas as 3 que o destino buscou.

Dizem que de certo, certo mesmo, só existe a morte... Ou quase, no nosso caso, existe de certo o "esquadrão da morte"... Aquela gente que está aí todos os anos e que dificilmente, quase impossivelmente, de novo estará.

Sim'bora pra luta!

Penso eu, cá com meus botões, que Deus deu as mesmas armas para todos nós. As mesmíssimas armas, nos constituiu da mesma, mesmíssima matéria. Espalhou uns pra cá, outros pra lá, outros "más allá" e "sentou" pra ver. Ele deu a todos o mesmo, mesmíssimo poder do "livre arbítrio", da livre escolha, do livre ir e vir.
...
Passamos um ano enfurnados embaixo de telhados de zinco, fechados em pleno dia de sol, trancafiados em plena balada, martelou nossos "músculos cardíacos" entre estudos e ensaios, sono roubado, manhãs de domingo roubadas, inverno bom pra dormir em cama quentinha, adivinhem... Roubados!
Estapeia aqui, esbofeteia ali, passa um breuzinho "véio" pra não escorregar. Passa gel aqui, busca a maquiagem ali, prega uma tacha na sola da bota lá. Laquê para impermeabilizar!!!!

O cansaço pula pra fora agora... Mas calma lá! Faltam dois dias...
E vamos lá.

Marau... Aí vamos nós.

Ai que inquietação...

Beijos,
Marina

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