Música não é competição.
Ouvi isso ontem numa conversa. Não tive tempo - ou coragem - de perguntar maiores explicações sobre a sentença, mas assim que bati os olhos na resposta a considerei pra lá de interessante. Não que eu julgue isso, mas me pareceu uma consideração bem feita e que passa despercebida pelos envolvidos nela, ou por qualquer um que se envolva em algum tipo de competição.
Queria eu ter uma pitada a mais de "coragem" para perguntar uma explicação detalha sobre o assunto...
A curiosidade me move, e move mais ainda os pontos de vista das pessoas e seus argumentos, as ideias que têm, e que podem abrir novas fronteiras em meus mundos.
Música não é competição...
O que seria música? O que então significam os festivais e competições de música? Qual sua serventia? Sua valia? O que despertam e o que escondem? O que fazem agir e surgir nos meios que a envolvem...?
Pois é, José, música não é competição.
E agora que "o mundo parou outra vez" consigo recuperar o fôlego aos poucos e respirar um pouco mais livremente, sem o peso de tantas coisas e com alguns pesos extras se misturando nesse período de colocação de miolos no lugar e assentamento de ideias.
Música não, não é competição. Assim como a dança não poderia ser.
Dançar deveria servir para extravasar, para ser, para elevar, para engrandecer, para construir, aproximar e transportar...
A competição pesa e desvirtua.
Saber que música não é competição me fez lembrar que eu me sentiria muito mais leve se a dança não fosse uma questão de vida ou morte, um peso, um fardo. Fosse apenas o que é... A representação da música pelos corpos... A elevação, enfim, da alma.
E a dança seria o que foi e o que é... Um tanto mais leve...
Fazia tempo que dançar não era tão inconsciente como domingo... Um fardo que vai rolando sua ficha depois, durante.
Não, a música não é competição. Dançar, também não.
Beijos,
Eu...
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