sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu não entendo...

"Fala o que tu queres. Grita. Berra. Me sacode se for preciso, mas diz! Me ama ou me odeia. Me queira ou me deixa pra lá."
Clarissa Corrêa"

Garoto, garotinho...
Qual é a graça de fazer isso que tu faz? Sempre e de novo e igual, talvez pior, novamente, outra vez?
Guri, tu chega metendo a pata no meu peito e acha ruim quando deixo cravada no teu a minha ferradura? Eu tentei aproveitar, tentei não "esperar", tentei ser feliz, viver o momento, carpe diem...

Ouvi cada coisa que disse, e agora comprovo que quem não mente, cai em mentiras... Qual é a graça? Por que mentir tanto, falsear, mostrar o que não é, se esconder atrás de uma máscara?
Concluí que não sei quem você é. Falou tanto, fez tanto ao contrário, mentiu, iludiu, fingiu... Acho que nem tu sabe quem tu é. Já se perdeu no meio de tantas caras e bocas...
O que tu leva? O que tu ganha?

Eu estava reconstruindo meus pedaços, juntando os caquinhos pra me re-formar, pra seguir em frente e aí, você chega, de novo, mais uma vez, grosso como sempre, exigindo algo que não dá...
Como quer que eu te receba com carinhos se só levei patadas, se fui chamada de indigna e recebi o título de "não serve"? Como quer receber atenção especial se só ouvia "não posso", "não tenho tempo"? E só lembrava de minha existência quando "a água batia na bunda"?

Não tenho mais idade, paciência e nem tempo pra ficar de brincadeirinha.
Ou tu cresce, e tenta ficar comigo (leia-se tenta me conquistar), ou some, desinfeta, desaparece da minha vida. Levei tempo demais pra me restaurar... Tu não tinha o direito de voltar...

"Por que você não disse que viria?
Logo agora que eu tinha
Me curado das feridas
Que você abriu quando se foi..." Nenhum de Nós



2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da atitude. Parabéns Marina.

A.Karine Schwalbert disse...

Olá srta marina!!

hehehe e este caso?como anda?
Coração tranquilo?!

Abs