domingo, 22 de janeiro de 2012

Sobre a "noção" das pessoas

Você fica 8 meses sem falar com alguém que era amicíssimo seu, por que discorda de suas atitudes, posições e ideias. Por que a pessoa (essa segunda) decidiu cortar o cordão umbilical, crescer e cuidar de si. Por que parou de dizer "sim" para tudo e decidiu fazer algo por si.
Você só procura seu amicíssimo para criticar subliminarmente, para pedir ajuda subliminarmente, para encher de tarefas e "pesquisar".
Você só olha pra dentro de você mesmo, para seus interesses, desejos e vontades. O mundo é visto pelo prisma do que você acha correto, justo, certo. Seu amicíssimo deve fazer o que você quer, quando quer. Afinal, você (novamente o segundo alguém) é uma pessoa explosiva, estourada, sem razão, estressadíssima e briguenta. E como não tem vontade própria (e um coração mole), logo, logo volta para ser "manipulada" novamente.

O tempo passa e não sei por quais razões a pessoa reaparece. Num passe de mágica, como se tivessem passado 8 minutos e não 8 meses, os "fantasmas" reaparecem. Com a infeliz crença de que nada mudou... Tudo é igual...

O pingo de boa educação que ainda resta, prevalece.
Fazem-se mil conjecturas, mil ideias, duas mil teorias e conclusões. Nada comprovado. Mas pra quê buscar uma explicação exata?
Depois de 8 meses e muitos sóis e chuvas, quem é que se interessa por alguma coisa ainda?

Acorda pra vida, minha gente.
Amizade é outra coisa.


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