terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pote de Geleia


As pessoas julgam. Sem dó nem piedade. As pessoas rotulam. Te marcam, te apontam.
Não importa se você é ou não aquilo, não importa o que pensa a respeito, quem realmente é.

Ninguém pergunta o que você quer... Por que você é só mais um rótulo, um produto embalado e rotulado. Aceite.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sobre a "noção" das pessoas

Você fica 8 meses sem falar com alguém que era amicíssimo seu, por que discorda de suas atitudes, posições e ideias. Por que a pessoa (essa segunda) decidiu cortar o cordão umbilical, crescer e cuidar de si. Por que parou de dizer "sim" para tudo e decidiu fazer algo por si.
Você só procura seu amicíssimo para criticar subliminarmente, para pedir ajuda subliminarmente, para encher de tarefas e "pesquisar".
Você só olha pra dentro de você mesmo, para seus interesses, desejos e vontades. O mundo é visto pelo prisma do que você acha correto, justo, certo. Seu amicíssimo deve fazer o que você quer, quando quer. Afinal, você (novamente o segundo alguém) é uma pessoa explosiva, estourada, sem razão, estressadíssima e briguenta. E como não tem vontade própria (e um coração mole), logo, logo volta para ser "manipulada" novamente.

O tempo passa e não sei por quais razões a pessoa reaparece. Num passe de mágica, como se tivessem passado 8 minutos e não 8 meses, os "fantasmas" reaparecem. Com a infeliz crença de que nada mudou... Tudo é igual...

O pingo de boa educação que ainda resta, prevalece.
Fazem-se mil conjecturas, mil ideias, duas mil teorias e conclusões. Nada comprovado. Mas pra quê buscar uma explicação exata?
Depois de 8 meses e muitos sóis e chuvas, quem é que se interessa por alguma coisa ainda?

Acorda pra vida, minha gente.
Amizade é outra coisa.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Nota mental

Nota mental: não posso ser sincera.
Também não posso dizer tudo o que penso.
Também não posso falar certas verdades.
Nem certas verdades para certas pessoas.
Não posso mandar à rapariga que o deu à luz.
Não posso socar algumas pessoas.
Não posso socar algumas pessoas que deveriam saber certas verdades.
Nem posso dizer que eu as mandaria viajar para o orifício de duas letras do extremo sul do corpo.
Nem posso falar muito palavrão.
Nem o nome de quem eu socaria.
Nem pra quem eu diria certas verdades.
Ou mandaria catar coquinho e esquecer da minha reles existência.

Isso tudo não significa que eu vá mentir.
Significa, como dizem por aí, com adaptações minhas, que eu estou me superando e sendo polida e educada em prol do bem da humanidade. E meu.
Que cansei de correr atrás de gente que não dá a mínima pra mim e que adora viver num faz-de-conta mais "violento" que o meu.

A gente precisa ser maduro, crescido, inteligente, educado e honesto o suficiente pra conseguir seguir a lista de "não possos" acima. Por que é necessário uma força brutal pra se controlar, pra crescer e ser verdadeiro consigo mesmo...
Não, não estou ficando louca. E não é falsidade não fazer essas coisas. É crescimento. Existem coisas que não precisam e não devem ser ditas. É só respeitar, o espaço e as "verdades" de cada um.

Mas que dá vontade de largar uns "pórqui" e sair metralhando coisas... AHHHHHHHHH dá...

Porém, as vezes é preciso parar de bater em ponta de faca... E deixar a vida seguir seu curso.

Fui-me.
Por que eu estou insuportavelmente cansada e com sono e com vontade de falar verdades que não posso nem escrever!