terça-feira, 27 de setembro de 2016

Facebook é pra gente fazer o que quiser. Então...
Ontem foi de uma delicadeza, de uma tristeza, de uma beleza assistir Velho Chico... De cortar o (meu) coração.
A gente pode imaginar o que se passa nas mentes e corações de quem lá está, a gente, de casa, pôde ver nos olhos dos outros.
Somos abutres? Somos telespectadores? Somos julgadores? Quem somos nós? Todos sabem o que aconteceu, a forma que aconteceu. Ninguém em sã consciência queria que tivesse acontecido.
Não é necessário explorar a dor alheia. É necessário fazer o que precisa ser feito. Com um trabalho em pleno curso qual o melhor caminho a seguir?
Todo dia mil programas exploram o show de horrores da vida. Ninguém precisa de mais disso.
Ontem pudemos ver a boa escolha, a boa homenagem, o respeito ao trabalho, a dor alheia e a singeleza de diálogos e cenas com alguém que não está lá. E ninguém precisa repetir como e porquê. A presença é maior do que isso. Aquelas lágrimas de canto de olho completam a cena dizendo tudo que precisa ser dito.
A presença singela está ali, nada mais precisa ser dito. Ou visto.

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