terça-feira, 16 de agosto de 2016

Batida

Comecei e encerrei o dia encontrando - por acaso - velhas amigas.
Agora, sentada "zapeando" a internet e olhando a final do boxe na televisão, deu vontade de tomar uma batida de leite com banana e lembrei de um tempão atrás.
Quando eu estava no primeiro grau (ensino fundamental atualmente, né, ué não) era comum toda santa tarde eu tomar minha batida de leite com banana, bolacha, mamão, qualquer coisa doce. Quando chegava alguma amiga, e minha casa era passagem obrigatória pra casa de todo mundo, a gente parava aqui e tomava batida.

Já no segundo grau (ensino médio de hoje), um dia recebi duas colegas e preparei uma batida. Não quiseram. Lembro que elas cochichavam e riam.
Só muito tempo depois fui me dar conta do motivo das risadas. Como eu ia saber que isso era simples demais?

A batida não é forma de seleção, mas pra alguém ficar na minha vida eu lembro dela. Lembro das risadas e lembro dos papeis que aquelas duas pessoas desempenharam no meu caminho. E prefiro, sem sombra de dúvidas, qualquer um que aceite uma batida de leite com banana e açúcar.

Marina



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