segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A inalcançável leveza do ser





É só ouvir a palavra mágica - que eu não vou te contar - que tudo muda... Como se o dia virasse noite; o escuro, claro; o ruído, som; a fumaça, nuvens.
É só ler daquele jeito que está escrito, que as portas da mente se abrem e voam, viajam, vão... Vão além do imaginável, do possível, do atingível...
É só chamar por um daqueles adjetivos que alguns consideram bobos que volto a respirar.

E apesar de tudo eu nego, eu luto e reluto e não quero nem mais pensar, nem ouvir, nem imaginar...
Por que é que você consegue ser tão perfeito, tão assim, uma coisa saída do sonho, que de tão perfeitinha a gente desistiu de querer por que nunca ia existir mesmo...
E aí, tu me aparece assim, do nada, sorrindo, com um sorriso lindo, largo, todo de paz... Nem dá pra querer! É como enxergar na sua frente a escultura articulada do impossível, animada, com vida.

Bom, bom... E as estúpidas sonham acordado. Pra logo em seguida cair da cama, despencar da cama, de lata no chão.
As estúpidas também sonham, mas aprisonam os sonhos atrás de muros bem altos, bem escondidinhos, pra que nunca mais ousem sair dali para se tornarem uma realidade tão irresistível quanto inalcançável...

Ãi como eu te ódio!

E tenho dito!

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