sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nós se acertamos sempre

Como eu queria que certas coisas fossem uma espécie de "recordação", um aviso de outras vidas, de outras existências, de tempo imemoriais... Daqueles que ficam gravados nas "correntes de energia" do mundo, naqueles registros que a memória não recorda, mas que estão ali...
E que quando são ditos, não são meras palavras, são reais recordações de um passado que não passou, de um "antigo encontro"...
Que fossem como um código, sinalizando "OK, estou aqui", "OK, eu não me lembro agora, mas é isso mesmo", "sim, eu não lembro, mas eu me lembro"... "Vai dar tudo certo", "te espero e te encontro logo ali"...

Como eu queria que "nós nos acertamos sempre" fosse um recado de uma alma para outra alma, oferecendo tranquilidade e paz enquanto ambas não "lembram"... Bem que nós nos acertamos sempre poderia ser a paz que tanto procuro e não há como encontrar. Poderia ser um livro inteiro, uma vida inteira, camuflada bem simples assim...

Nós nos acertamos sempre... Um código, um sinal de que tudo vai dar certo sim no final.

Sempre? "Sempre" quando? Eu te acho ou tu me encontra...? Sempre bem poderia ser o "sempre" que um bocado de gente vive procurando e esperando pra encontrar aqui e agora. Um sempre imemorial... Nossa...

Fica fria.
Nós nos acertamos sempre...

No fim, quer dizer o mesmo que "aquele baile" disse: outra coisa.

Que mania da gente ler e completar o que não está escrito!?
Atenção: Autocompletar com defeito! Essa "outra coisa", no fim, só é isso mesmo. Sem P.S. a mais...

Chega de "filmes" por hoje! Ando querendo um pouco demais...

Let it be...

Beijos...
Eu

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