Azeda, brava, briguenta, nervosa... Doce, meiga, amiga, amorosa... Todas as eus e nenhuma de nós...
domingo, 24 de março de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
8 ou 80
Comigo é 8 ou 80. Não sei ser amenidades, mais ou "menidades".
Gosto de banho quente, e de leite frio. Laranja não doce, nem média, ácida!!!! Ou é verdade ou é mentira, ou se é verdadeiro ou se é falso. Adoro preparar doces, comida salgada não; parece que os temperos, os sais não em entendem... Não nos entendemos. Ou me acompanha ou me abandona, não venha em largar sozinha no escuro e depois, na hora da precisão, lembrar que um dia me esqueceu. Ou a gente é ou a gente não é.
E eu sou. Sou muito, sou demais, sou etcétera, sou efusiva, sou exagerada, sou apoteótica, "enfiada", cavocada, inserida. Termino mianhas mensagens com "beijo", pra mim todo mundo é parceria; até que se prove o contrário.
Não consigo mentir, nem não falar a verdade. Muitas vezes meu cérebro e minha língua se desentendem, e o freio da boca não funciona... Mas isto é ser eu, bem eu.
Exagerada, grandona, enorme, debochada, tímida, linguaruda, estressada. Apaixonada. Delirante, sonhadora, realista ao extremo. GG pra cima.
Amenidade não dá certo comigo.
E não é por maldade. Eu acredito em muita coisa e aprendi a desacreditar de e em muita coisa. Eu simplesmente não consgio ser mais ou menos, ou sou inteira ou não sou nada.
E quem aguenta, quem me aguenta - e isso não quer dizer exatamente que me entenda - tá aí. Tá aqui. E que venham mais 29s...
Ou é 8 ou 80.
Beijos,
Marina
Gosto de banho quente, e de leite frio. Laranja não doce, nem média, ácida!!!! Ou é verdade ou é mentira, ou se é verdadeiro ou se é falso. Adoro preparar doces, comida salgada não; parece que os temperos, os sais não em entendem... Não nos entendemos. Ou me acompanha ou me abandona, não venha em largar sozinha no escuro e depois, na hora da precisão, lembrar que um dia me esqueceu. Ou a gente é ou a gente não é.
E eu sou. Sou muito, sou demais, sou etcétera, sou efusiva, sou exagerada, sou apoteótica, "enfiada", cavocada, inserida. Termino mianhas mensagens com "beijo", pra mim todo mundo é parceria; até que se prove o contrário.
Não consigo mentir, nem não falar a verdade. Muitas vezes meu cérebro e minha língua se desentendem, e o freio da boca não funciona... Mas isto é ser eu, bem eu.
Exagerada, grandona, enorme, debochada, tímida, linguaruda, estressada. Apaixonada. Delirante, sonhadora, realista ao extremo. GG pra cima.
Amenidade não dá certo comigo.
E não é por maldade. Eu acredito em muita coisa e aprendi a desacreditar de e em muita coisa. Eu simplesmente não consgio ser mais ou menos, ou sou inteira ou não sou nada.
E quem aguenta, quem me aguenta - e isso não quer dizer exatamente que me entenda - tá aí. Tá aqui. E que venham mais 29s...
Ou é 8 ou 80.
Beijos,
Marina
quinta-feira, 21 de março de 2013
O nada
Como é boa a perspectiva do reencontro com tanta gente lendária, conhecida, desconhecida, imaginária, inimaginária, de tantos lugares, passados, presentes e futuros...
E como é complicado esse reencontro. Um reecontro com um passado que prometia um futuro que não aconteceu, um reencontro com tantas andanças e descaminhos, com tantas histórias pra contar e tanta coisa pra não contar. Um medo, um sufoco do que ERA pra ser, mas não foi. Bate uma vergonha, um medo, um pânico, um pavor. A necessidade de enfrentar algo que escapuliu, que passou, que não foi.
É bom e é ruim.
Dá uma vergonha de existir, de ser, de estar, de viver e ser tão pouco, tão menos... De ter dormido por tanto tempo... E acordar agora, assim, nesse mundo louco que passou voando enquanto se dormia, enquanto se omitia, enquanto...
É bom o reencontro, mas não é bom. Alguém vai perguntar sobre o que se fez da vida e será preciso contar o grande nada que se assomou, o grande nada em que se transformou.
Essa é a vida, a grande caixinha de surpresas. Que prega peças, que engana, desengana e desencanta.
No final das contas, eu aposto que vou fugir desse enfrentamento, desse reencontro com algumas das melhores melhores (assim mesmo) pessoas da minha vida. Eu dormi tempo demais, não fiz o que queria ter feito, tracei e segui um descaminho só. E acho que vou fugir mais uma vez, em grande estilo, "saída estratégica pela direita"...
É um saco... Não se ter esperança, nem perspectiva, desistir de qualquer coisa, se deseperançar é triste. E o que me resta.
Ou talvez só seja inferno astral...
Boa noite.
Marina
E como é complicado esse reencontro. Um reecontro com um passado que prometia um futuro que não aconteceu, um reencontro com tantas andanças e descaminhos, com tantas histórias pra contar e tanta coisa pra não contar. Um medo, um sufoco do que ERA pra ser, mas não foi. Bate uma vergonha, um medo, um pânico, um pavor. A necessidade de enfrentar algo que escapuliu, que passou, que não foi.
É bom e é ruim.
Dá uma vergonha de existir, de ser, de estar, de viver e ser tão pouco, tão menos... De ter dormido por tanto tempo... E acordar agora, assim, nesse mundo louco que passou voando enquanto se dormia, enquanto se omitia, enquanto...
É bom o reencontro, mas não é bom. Alguém vai perguntar sobre o que se fez da vida e será preciso contar o grande nada que se assomou, o grande nada em que se transformou.
Essa é a vida, a grande caixinha de surpresas. Que prega peças, que engana, desengana e desencanta.
No final das contas, eu aposto que vou fugir desse enfrentamento, desse reencontro com algumas das melhores melhores (assim mesmo) pessoas da minha vida. Eu dormi tempo demais, não fiz o que queria ter feito, tracei e segui um descaminho só. E acho que vou fugir mais uma vez, em grande estilo, "saída estratégica pela direita"...
É um saco... Não se ter esperança, nem perspectiva, desistir de qualquer coisa, se deseperançar é triste. E o que me resta.
Ou talvez só seja inferno astral...
Boa noite.
Marina
domingo, 10 de março de 2013
Caro
Há 5 anos atrás, depois de voltar do rodeio do Querência, em Nova Prata, eu só queria tirar aquela montoeira de gel, laquê e grampos da minha cabeça, tomar banho e dormir. Daquele final de semana só lembro disso. Se ganhamos, perdemos, não sei. Com certeza rimos e nos divertimos, mas não lembro de nada.
Sei que tarde da noite, depois de todo processo de "desconstrução" de uma prenda, eu consegui deitar e dormir. Nem 20 min depois fui acordada com um susto... E isso se seguiu de uma das piores semanas da minha vida.
Aprendi a não me revoltar, a não questionar os designios de Deus, do Universo, da vida? De alguém. Eu acredito em Deus, e não o questionei. É óbvio que a vontade era de socar um Deus que "faz o que fez", mas não é assim. A vida é assim, e se revoltar não ajuda em nada. Piora, pra quem vai, pra quem fica. Ainda mais num caso, num momento como esse.
Toda vez que olho pra "bela raspada" na porta do carro do pai eu lembro do sufoco que foi aquela noite de 9 pra 10 de março. Não lembro de datas, eu lembro de episódios.
Quem fica tem a caminhada diferente a partir do "agora". Incluir a tristeza nessa caminhada não pode ser uma tarefa diária. A tristeza precisa se transformar em saudade. E em luta. A vida segue, a lembrança fica, a saudade fica, mas isso tudo não pode ser alimento de coisa ruim. Tem que ser energia, força pra se lutar por algo, pra VIVER. A vida continua cheia de motivos pra isso.
A merda do CTG me roubou muita coisa preciosa... E naquele ano eu poderia ter estado mais por aqui. Enfim, nos falamos no portão, sobre o Boris e suas "caspas", pela última vez. E puta merda, eu nem sonhava que seria a última!?
5 anos voaram... A Luiza é quase uma moça! Jesus! E linguaruda, e bonitona, e gente de fé, e lindona. E é uma das coisas mais bonitas do Universo que a Caro deixou. (não digamos que é a coisa mais linda, por que sabe, ego de menina bonita : ) )
Foi um saco passar por aquele momento, mas foi necessário... Infelizmente. E hoje a vida segue e eu continuo detestando ir pra missa, por que o padre não homenageia e nem fala da minha prima mais velha por parte de pai. Fazem anos que não vou no cemitério. E diga-se de passagem, a última, eu estava de vestido de prenda, correndo pra algum evento... E aposto que a Caro riria disso e debocharia de qualquer culto à tristeza.
Eu não vou pra missa, não acho necessário ir no cemitério.
Eu estou aqui, lembro, sinto, rezo, peço a Deus pra tudo estar bem lá e pra que tudo fique bem aqui, que é o mais importante. E espero que a minha forma de sentir, de homenagear, de lembrar seja debochadamente bem vista pela Caro, até por que a dona Lu é o "pindurico" que vai precisar de uma prima com memória bem boa pra contar muita coisa impublicável mais pra frente. E que não vai se apagar. Não vai ser esquecida. E coisa que não precisa ser lembrada toda hora, a guria sabe, a guria tem no coração, Caro.
Enfim, são 5 anos correndo. E este dia é realmente uma merda (bem nos termos), mas fazer o quê? As vezes o céu precisa de estrelinha nova pra brilhar. E outra coisa, mais importante ainda: saudade é o amor que fica.
Sei que tarde da noite, depois de todo processo de "desconstrução" de uma prenda, eu consegui deitar e dormir. Nem 20 min depois fui acordada com um susto... E isso se seguiu de uma das piores semanas da minha vida.
Aprendi a não me revoltar, a não questionar os designios de Deus, do Universo, da vida? De alguém. Eu acredito em Deus, e não o questionei. É óbvio que a vontade era de socar um Deus que "faz o que fez", mas não é assim. A vida é assim, e se revoltar não ajuda em nada. Piora, pra quem vai, pra quem fica. Ainda mais num caso, num momento como esse.
Toda vez que olho pra "bela raspada" na porta do carro do pai eu lembro do sufoco que foi aquela noite de 9 pra 10 de março. Não lembro de datas, eu lembro de episódios.
Quem fica tem a caminhada diferente a partir do "agora". Incluir a tristeza nessa caminhada não pode ser uma tarefa diária. A tristeza precisa se transformar em saudade. E em luta. A vida segue, a lembrança fica, a saudade fica, mas isso tudo não pode ser alimento de coisa ruim. Tem que ser energia, força pra se lutar por algo, pra VIVER. A vida continua cheia de motivos pra isso.
A merda do CTG me roubou muita coisa preciosa... E naquele ano eu poderia ter estado mais por aqui. Enfim, nos falamos no portão, sobre o Boris e suas "caspas", pela última vez. E puta merda, eu nem sonhava que seria a última!?
5 anos voaram... A Luiza é quase uma moça! Jesus! E linguaruda, e bonitona, e gente de fé, e lindona. E é uma das coisas mais bonitas do Universo que a Caro deixou. (não digamos que é a coisa mais linda, por que sabe, ego de menina bonita : ) )
Foi um saco passar por aquele momento, mas foi necessário... Infelizmente. E hoje a vida segue e eu continuo detestando ir pra missa, por que o padre não homenageia e nem fala da minha prima mais velha por parte de pai. Fazem anos que não vou no cemitério. E diga-se de passagem, a última, eu estava de vestido de prenda, correndo pra algum evento... E aposto que a Caro riria disso e debocharia de qualquer culto à tristeza.
Eu não vou pra missa, não acho necessário ir no cemitério.
Eu estou aqui, lembro, sinto, rezo, peço a Deus pra tudo estar bem lá e pra que tudo fique bem aqui, que é o mais importante. E espero que a minha forma de sentir, de homenagear, de lembrar seja debochadamente bem vista pela Caro, até por que a dona Lu é o "pindurico" que vai precisar de uma prima com memória bem boa pra contar muita coisa impublicável mais pra frente. E que não vai se apagar. Não vai ser esquecida. E coisa que não precisa ser lembrada toda hora, a guria sabe, a guria tem no coração, Caro.
Enfim, são 5 anos correndo. E este dia é realmente uma merda (bem nos termos), mas fazer o quê? As vezes o céu precisa de estrelinha nova pra brilhar. E outra coisa, mais importante ainda: saudade é o amor que fica.
Assinar:
Postagens (Atom)