domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pórco

Posso soltar a língua e destravar os palavrões que vivem em mim???
Desgarrar todos os verbos, acordos e desacordos que um descendente de italianos tem no gene?

Pórco dum pórco dum pórco!
Porca mastela! Porca pipa! Porca miséria! Porca parede! Porca tudo! Dum pórco cane......
Que ódiooooooooooooooooooo.

Cristo Dío!
Dío Cristo!

Que direito as pessoas pensam que têm de vir questionar você sobre coisas que não dizem o mínimo respeito a elas????
O ditado diz "quem não ajuda, não atrapalha", então suma do meu caminho e me deixe em paz com meus botões que eu estou em fase sossegada e quieta da minha vida.

Eu amo dançar. Eu não amo quem não sabe por quê dança.

Me deixa quieta no meu rumo, cara. Pára (por que o acento tem charme) de azucrinar a minha mente, bocaberta!

Por que é que eu tenho que me juntar aos mortais pra falar mal de todo mundo? Por que é que eu tenho que ficar no mesmo ambiente de pessoas que eu não tenho assunto? Por que é que eu tenho que fazer fofoquinhas e intriguinhas se eu prefiro comentar o novo filme em cartaz? Ou sugerir um livro...

Por que é que as pessoas não sabem conversar nada que esteja fora daquele circuito de picuinhas e falsidades e alheios que rondam o dia a dia dos sem noção?

Qual é o misterioso e sádico prazer em torturar uma pobre alma quieta e em paz, em seu canto?
Que saco!
Que vontade de socar esse infeliz bocaberta junto da turminha de bocabertinhas dele...
O cara nem se dá o desprazer de ouvir todos os lados da "moeda"...

Deus mudou de nome, e agora vive na Terra.
Espere que logo "ele" chegará em você pra te questionar sobre o que não lhe diz respeito  pra impor seus conceitos e "achismos".

Pelo amor de Cristo...

Buenas
e me espalho...


Beijos,

E não se preocupe, não transmitirei raiva,

Marina

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