terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Uma vida movida a 8 patas - e 2 pés


Post anterior com tema pesado...

Então alegro o restinho de noite com duas criaturas maravilhosas... Que cuidam de mim, trazendo alegria, quando falta; carinho, quando ninguém mais percebe que preciso; generosidade, por que me amam e balançam o rabinho (no caso da Mona, ela vem trotando mesmo...) quando chego depois de ficar muito, muito, muito tempo fora...

Minhas bebês que aprenderam a odiar meus vestidos de prenda, por que entendem que "para onde vou" sempre demoro a voltar... Mas que são as primeiras a entender que não podem pular no vestido quando saio, mas que se jogam no meu colo, se estiram no chão junto comigo quando chego. Chego cansada, decepcionada, chateada...
Aí não tem vestido de prenda que valha mais do que o amor e o carinho das minhas bêbis!

Que inclusive, aprenderam que dormir em baixo dos meus pés, quando estou no computador, é uma forma inexplicavelmente sincera de dizer o quanto me amam... Mesmo eu sendo uma mãe má, brava, menos presente, muitas vezes insensível e orgulhosa...

Mas elas sempre tem o remédio certo, na medida exata para recuperar a minha alma e devolver o amor que as vezes o mundo tira de mim, ou que as vezes eu jogo fora.

Mona e Luna... Os cães vão direto para o céus...

Com todo amor do mundo...
Mami

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Infelicidade...

Quando temos 15 anos tudo parece tão bonito...
Inclusive procurar pelo em ovo...

Vi um conhecido postando como "bela" mensagem no MSN "Todo mundo critica ADOLF HITLER, de cada 1000000 que criticam, quantos sabem que ele deu o 1º passo para a injenção eletronica?"
Com 15 anos pensamos que sabemos tudo sobre tudo e todos, e que um pequenino passo desse tipo pode anular todo mal que foi feito...
Concordo que algumas maldades até podem e devem ser esquecidas, mas não grandes maldades, não grandes atrocidades...

Posto que a pessoa que escreveu esta "brilhante" frase desconhece uma outra que diz - peço MIL DESCULPAS pelo palavreado abaixo:
"COMA MERDA!
UM MILHÃO DE MOSCAS NÃO PODEM ESTAR ERRADAS."

E desconhece mais ainda que a própria medicina proibe o uso de qualquer estudo médico realizado por este "camarada" e seus queridinhos "pesquisadores e cientistas", pois os mesmos ATÉ - repito ATÉ - poderiam ser úteis, mas suas formas de obtenção... PELO AMOR DE CRISTO... Todo mundo sabe que foram pra lá de absurdas, crueis e desumanas... Foram inumanas.

Em que lugar da escola uma criatura se enfia ao invés de estar em uma aula de História?
Ou será que o professor dele também não teve tempo de ensinar esta parte da História?

Pois é, minha gente...

Estas cabeças são o futuro da nação...
Continuemos brincando de "Colheita Feliz" e boicotando bibliotecas, ou leituras interessantes que até a internet tráz...

Beijos,
Educadora em Formação

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um abraçooooooooo pra valer

Nem sei se falarei de abraço... Sei que ganhei um abraço que valeu por uma existência inteira hoje.
Como é bom ganhar abraços de verdade, não? Sem compromisso, sem interesse, sem mesmice, sem qualquer pretensão. Só um abraço de verdade, de "oi". Sincero! Talvez esta palavra defina bem.

Falando em "sincero", foi isso que acabou gerando isso tudo de hoje...

"Pra ser sincero" é o nome do livro que o Humberto Gessinger escreveu para contar a história do Engenheiros do Hawaii, falar de letras, etc, etc, etc. Descobri ontem, por acaso (santo Twitter), que ele estaria autografando aqui em Bentocity, logo, corri contar pra minha irmã, que é fãzoca dele.
E então, hoje fomos nós duas fazer algo que não fazíamos desde, desde... desde um tempo remotamente esquecido... Fizemos um programa de irmãs!

Eu pronta pra bater fotos dela com ele (repetindo aS cenaS de algunS anoS atráS). Bom, desta vez, e por causa dela, tirei uma foto com ele também. Nem precisei dobrar os joelhos... Ele é do meu tamanho!!!!! (Pra alguém do meu tamanho, isso é "felomenal" - sorry Vequinho...)

Buenas...
Minha irmã é mais nova do que eu. Sempre pareceu mais velha do que eu em atos, atitudes, decisões... Eu sou a romântica à espera do príncipe encantado, a eterna criança, sempre adolescente, indecisa e imagineo resto, prefiro não me rebaixar muito hoje. Ela sempre foi a senhora de si, decidida, cabeça super feita, empresária, casada, dona de uma Kombi e de uma loja e portadora de carteira de habilitação. Eu, bem... Saí ao avesso das previsões de todo mundo que nos conhece... Acho que ela também.

Enfim, ver minha irmã, no 3º andar do shopping, olhando lá pra baixo, pra ver o Humberto... É bem coisa de Marina!
*risada gostosa*
Me senti irmã mais velha.

Já vi ela fazendo essa cena. ALIÁS, já a vi tendo "chilique" de fã, ficando nervosa, gaguejando... Tudo perto do distinto senhor Humberto Gessinger (gente boníssima, simpático, atencioso - pra mim isso é que é ídolo - só pra constar: os meus são assim!). Mas sei lá... Ver ela com toda a idade que tem (menos 3 de mim...), babando, me deixou surpresa...

Encontrei meu peão, fui conversar com ele, volto e a encontro sentada num banco por perto. Fazendo o quê???
Só olhando.

...

Tem cena mais bonita?

Já falei aqui que prefiro nem imaginar minha cara de "palhaça" perto do Nenhum... Palhaça não, de boba...

Pedi se ela queria trocar de lugar comigo pra ver melhor, ela disse que não...
E aí meu baque bem forte ressurgiu, com a conversa... E a percepção de que somos mesmo irmãs...

Sabe quando o mundo rema contra a maré dos teus pensamentos? Das tuas ideias? Do que sente e "enxerga" além do que "vê"?
Ela disse que o legal mesmo era ir ali, prestigiar. Comprar o livro, pegar autógrafo, conversar um "longo" papo {- Oi - Oi - Qual teu nome? - Lorenza - Obrigada - Ah, posso bater uma foto? - Claro - Obrigada - Tchau - Tchau}, ficar pertinho, SÓ OLHANDO, e descobrir que vale a pena estar ali, só estar ali, pagar um CD, um DVD, um livro, entrar no site, prestigiar. Mostrar que se gosta e deu. Pronto. Descobrir, numa sessão de autógrafos, que o caro pra quem "você deu dinheiro" merece cada centavo e cada demonstração de carinho.

Flaei pra ela, por que lembrei naquele exato momento - da última vez do Nenhum aqui num bar, quando me vi sozinha com as gurias de Porto e estávamos nós no "baita" camarim "tchacolando". Eu muda. calada. Apenas LÁ.
Lembro de eu estar sentada na cerquinha que dividia os lugares, parada, quieta, só ouvindo. O Veco, mais queito e mudo do que eu, talvez morto de cansaço, sentado na mesma cerquinha, há uns 0,50cm de distância, parado e mudo e quieto também.
Não me lembro de me sentir estranha... Ou lembro de me sentir estranhamente... Legal? Não sei... Ah, não sei. Eu era apenas uma fã sem assunto, que não sabe o que conversar, mas que estava ali, aproveitando o momento. Vendo, ouvindo, estando por perto...

No São Pedro não foi diferente. Não tenho muita coragem de pedir foto, talvez aquele lugar não fosse meu, mas deles, e aí esta´a grande diferença. MAs enfim, pensei "por que eu estou aqui?????" MUITAS INTERROGAÇÕES. "Pra quÊ eu estou aqui?" MUITAS INTERROGAÇÕES.

Não sei...
Mas hoje, minha irmã me ajudou a chegar numa conclusão que talvez eu tivesse receio de ter.
Até por que eu descobri que ela também tem aquela "necessidade" meio estranha de não gostar de se sentir uma formiguinha no mundo, de querer fazer a diferença e ser alguém...

*MODE REALIDADE ON* Bah, já me perdi... Nunca serei uma boa "escritora" se continuar correndo do que eu tenho que escrever... *MODE REALIDADE OFF*

Ser vista? Quase impossível...
O que vale mesmo, mesmo, é colocar o coração pra fora e mostrar que o que "tu faz" vale a pena para mim. Que faz diferença sim.
O que vale é ver, ler, ouvir, prestigiar, estar por perto.
O carinho parece ser tão mudo, mas nos final das contas não é não... É a arma mais estrondosa da face da Terra e encurta muitas distâncias.

Você não me vê, mas eu sempre seguirei você.

O Humberto me proprocionou uma grande reflexão sobre mim, minha parte fã, meus ídolos, e minha irmã...

Muitas vezes eu a odeio com todas as forças... Mas não dá... Eu a amo mesmo assim. Deve ser um amor bem como o que nós sentimos por nossos ídolos... Nos revoltamos, bateríamos, sacudiríamos pra acordarem... A gente não se enxerga... Mas sempre se vê.

Beijos,
Marina

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Dançar, voltar, parar...???

Eu não sei se estou desmotivada, cansada, exausta, ou o quê... Mas não tenho a mínima vontade de voltar pra'quele lugar.

Não sei se a fonte secou, o quê aconteceu, mas está tão estranho ter que voltar, pela primeira vez.
Eu gosto do que faço, isso mexe com minha alma e espírito, mas lidar com mesquinhes e meninices cansa... As pessoas não sabem conversar nada além de papinhos furados, sobre novela, sobre intriguinha, sobre namorico, sobre o fulano... Tente puxar uma conversa sobre um livro... Sobre umq questão um pouco mais "acima" das centrais de fofoca pra ver...

Cansa a pouca beleza que eu tenho ficar preocupado com um trofeu com uma estampa de nº1. Eu não quero um trofeu... Quero sentir a dança dentro de mim! Sentir a música fazendo sentido e me emocionando até a alma! Quero sentir meus pés acima do tablado, acima das nuvens, levitando, flutuando no céu!

Se eu merecer o 1º, que venha! Mas que venah o 2º, o 3º... Esforço é esforço sempre! Maiores virão, e a gente pode ultrapassar! Mas eu realmente não me importo em ser sempre a 1ª...
Eu quero merecer, quero trabalhar para ter, para que a "sorte" venha ao melhor preparado.

Não fui treinada para ser uma máquina de vencer assim, no mais.
Gosto do gostinho da luta, da batalha, da briga... Ficar depois de um super-campeão, UAU! Que honra! Mas por quê só eu sinto assim???

Não quero mais brincar de CTG!

Não sei aonde está perdida "a minha imagem", não consigo entender o que aconteceu e acontece aqui dentro... Sei que está dando uma tristezinha... Acho que logo chegará o fim...

Mas esse eu ainda tenho que descobrir...

AH, quando eu "vinha para cá" me deparei com esta frase
"Não importa até onde andou, se descobriu que está na estrada errada, volte." Provérbio Turco

Talvez seja hora de voltar...
Acho que AINDA não...

Mas o caminho me dirá.

Beijos,
Marina

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Do alto de nossas vassouras

Era para eu escrever algo ontem... Mas esqueci... hehehe

Era pra começar o ano 100%, pra todo mundo... Mas não deu pra todo mundo...

Mas o que me traz aos meu diário on-line é o absurdo humano. É a ignorância se personificando, tomando vez e voz.

Eu tenho PAVOR das pessoas que ridicularizam alguém pelo fato desse alguém falar "errado", um errado que não contém erro e sim diferença. Uma diferença sutil e explicável do ponto de vista linguístico e estudioso da língua. Eu tenho NOJO de gente que faz isso. Compreendo que nem todos (!!!!) estudam fonética, fonologia, linguística e foram alunos da professora Carmem e que nem todos conseguem (mesm odepois disso tudo) diferenciar verde e amarelo, mas...........

Que lugar é esse "meldels", que pessoas é essa, que povo é esse?

Primeiro, meia dúzia de ricos soterrados (perdão, perdão e perdão, não é menosprezo e sim igualdade) valem menos que metade de meia dúzia de pobres soterrados? os corpos deles devem ser mais honrados do que os dos pobres?
POR QUE se para a busca de corpos de pobres e se vara a noite atrás de corpos de ricos???

Segundo...
...
Atire a primeira pedra que mnunca falou algo e se arrependeu cinco minutos depois...
MAS uma coisa é falar uma besteira, uma bobagem qualquer e pedir desculpas, outra, BEM DIFERENTE, é externar a inferioridade humana, a pequenez própria e humilhar, e menosprezar, e ridicularizar um desejo de bom ano que com certeza é muito mais sincero do que 90% daquels votos irreais e interesseiros que "aquele digno senhor" com certeza recebeu.

Desculpa...
Vai tomar exatamente naquele lugar!

Não existe pedido de desculpa que minimize a pequenez interior, que retroceda a ignorância, que externe... Que externe... Que externe um verdadeiro pedido de desculpas, pro que uam coisa é uma brincadeira idiota, outra é mostrar para um país inteiro que não se vale um vintém. Que se é o ser mais desprezível e mesquinho...

Meu Deus...
Do alto de suas vassouras com certeza é muito, muito, muito masi alto que o alto da banca de reportagem deste ser ridículo chamado Boris Casoy...

Está aí!
Mais uma vez provado e comprovado que estudo e diploma não compram a genuína felicidade!

Que o meu diploma valha, daqui há alguns anos, a sabedoria e riqueza interior daquels dois garis.
E que Deus nos permita estar sempre "no alto de vassouras" durante todo este ano que inicia.

Assim sim, feliz 2010!


Beijos,
Marina