terça-feira, 9 de setembro de 2008

O primeiro dia do vazio

Ô coisa ruim que se apodera da gente...
E as coisas vêm de vagar, tornam-se corporais, virais, gripais, gargantais e tomam forma de corpos mais estranhos ainda que invadem seu corpo.
Eita vida composta de inimigos e amigos de inimigos.

Talvez apareça para lembrar que existem sim dores que doem mais, que irritam e atrapalham gigantescamente a vida da gente... E a gente tem que se virar e melhorar.
Bem facinho assim... Bom se fosse que pra tudo na vida se pudesse entrar na farmácia e comprar remédio. Se entupir de química e remédio, de chá e cama, de cama e sopa, de caldo e descanso, de sono e remédio, de suor e expulsão.

Estranho andar mais sozinha ainda, sem olhar para os lados, sem sentir tanta coisa assim...
Quando você pensa que está só, que fez a maior besteira da sua vida o rádio te brinda com uma surpresa indescritível... E toca aquilo que diz o que sinto... Sinto ou senti?
Deixa quieto... Na caixinha de surpresas, no baú de recurdos, no calabouço da memória.
Deiza assim, deixa eu pensar que consigo ir pra frente, pro que lá no ponto distante "alguém" vai perceber. Deixa que o tempo digo a verdade, que a cabeça descansa, que o corpo se desafogue, que a alma não sinta, só pressinta... (Deixa acreditar que eu consigo ser forte...)

Meus inimiguinho novos me acompanham neste breve longo dia de cansaço, me derrubam bem mais lá no chão. Me mostram com quantos paus se fazem uma canoa, deixam meu corpo quase morto para enfim, em breve, ressucitar...
Vamos trocar anticorpos!
Uhu... Bem, vendo por este lado, nem parece doer tanto...

Smack!
Princesa do Figo Bichado

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