terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Arte de DesAfiar(Se)

Lá ia eu bem bela dizer: adeus agosto, mês do desgosto...
Que besta... É setembro que vai embora!

Eu estou pesada. Mil obrigações e deveres, doze mil vontades, treze mil prós, vinte e cinco mil contras. Uma tonelada e meia de livros pra ler, outra que eu gostaria de ler sem obrigatoriedade, coisas por fazer, mudanças que talvez cheguem, novidades, enfrentamentos, confrontamentos.
Um saco de viver.
Um tédio de ler.

Mas observe bem o post anterior e reflita sobre a pergunta.
Sem graça, né, receber uma pergunta sem maiores explicações, motivações ou acompanhamentos... Uma hora dessas eu explico o por que da pergunta, detalhando tudo e tals (estou com preguicite aguda também e fome, o que me retarda mais os pensamentos).

Se você pensar nela superficialmente, não vai achar graça nenhuma nela, nem pensar direito vai conseguir, mas se tentar virar um filósofo de pouco mais que meia tigela, vai entender o que quero tentar dizer.

Adivinhe quem me deu um soco no estômago finalizando um texto com ele? Dona Martha Medeiros.
Será que a gente quer passar toda a vida senatda em frente a um computador com pilhas e pilhas de papéis ao redor? Será que quer continuar com o cabelo castanho e pele branquinha pro resto da vida? Será que quer usar sempre calça comprida pra esconder cicatrizes? Quer continuar seguindo no mesmo passo toda a caminhada? Quer ser sempre educada e não ousar falar palavrões?
Manter aparências, se vestir de acordo, trocar de telefone como troca de meia, não ofender, não criticar, manter-se sempre na sombra e fora da linha pro trem não pegar?
Será que vale realmente a pena viver de acordo com pessoas que muitas vezes não existem só pra não contrariar?

Se puder, assista "Antes de Partir", com o Morgan Freeman e o Jack Nicholson. O Deus e o quase Diabo (leia-se Deus mesmo em "O Todo Poderoso" e o canibal Hannibal Lecter) juntos.

Será que é tão válido assim viver para as convenções da sociedade, para as regras sociais de certo e errado, se colocar em segundo plano só pra ver alguém melhor?
Quanto vale deixar de si mesmo para ver um outro final?

Humm... Que coisa não?
Será que se alguém chegasse pra gente agora mesmo e dissesse "Você só tem "este" tempo de vida" faríamos algo diferente? Mudaríamos o rumo de alguma coisa e trancaríamso todos os nossos medos num armário pra começara a ser feliz perto do fim?

Será que a inquietação que tantas e tantas vezes nos persegue não seria um martelinho xarope que tenta desesperadamente nos apontar o caminho certo?
Não que eu acredite tanto assim que existe um caminho bem certo, mas acredito que todos os caminhos levam a algum lugar...
E mesmo as preces que fazemos a um Deus que parece surdo são ouvidas...
Os surdos somos nós que não sabemos ouvir o que as mensagens realmente querem dizer...

E tu, conseguiu pensar no que TE faz feliz?

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Muito cuidado quando eu disser que não sei o que falar... hahaha
Eu geralmente acabo falando pelos cotovelos...

Beijos,
Eu

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